RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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COUTO (António Maria do) e Agostinho Inácio dos Santos Terra. FOLHINHA NACIONAL, CIVIL E ECCLESIASTICA, PARA O REINO DE PORTUGAL E ALGARVE:

Com mais extensão para a cidade de Lisboa: Em o anno de 1823, terceiro depois do Bissexto. Redigida pelo Professor Público A. M. do Couto, e por A. I. S. Terra. LISBOA: Na Impressão de Alcobia. 1822. 

In 8.º de 9,9x5,8 cm. Com 200, [iv] págs. Encadernação inteira artística emm marroquim verde, com ferros a ouro na lombada e nas pastas com uma moldura ornamentada com motivos vegetalistas e geométricos muito elaborados com as armas reais do Reino Unido de Portugal e do Brasil ao centro. Folhas de guarda em belo papel marmoreado da época. Cortes das folhas dourados. 

Ilustrado na folha de rosto com as armas de Portugal de D. João VI: Com um mapa desdobrável de Portugal colorido a aguarela, em extratexto. Impressão nítida em pequenos caracteres redondos e com itálicos em algumas linhas do calendário e da relação das feiras que se realizavam em todo o país. 

As folhas finais contêm o índice e duas páginas em branco. 

De excepcional raridade. Não referida por Inocêncio, que, no entanto, consagra extensos artigos aos dois autores da obra.  

Almanaque muito importante para o estudo da história e do funcionamento das instituições e da economia da época, pelas numerosas informações que apresenta. Inocêncio elogia a sua utilidade literária, com informações úteis e instrutivas. 

É também muito importante para o estudo da luta entre liberais e absolutistas, pois os autores, que eram liberais, tentam substituir o mesmo tempo de livros que estavam a ser publicados pelos Padres da Congregação do Oratório, desde o tempo de D. João V, dando a estas publicações um carácter mais próximo da sua ideologia. Nesse sentido inclui uma pormenorizada lista dos mosteiros e conventos masculinos, com os números dos que podiam existir por cada ordem e das extinções e fusões dos conventos femininos, que tinham sido ordenadas depois da Revolução Liberal de 1820.       

Contém um calendário religioso, uma pequena descrição de Portugal, (que nesta época, e desde 1815, era designado por Reino Unido, de Portugal e do Brasil e Algarves), catálogos dos reis e das rainhas de Portugal, uma notícia dos principais reinos da Europa, uma lista dos cardeais, os dias das audiências Reais, os dias em que os tribunais funcionavam, os dias em que não havia despacho nos tribunais, os dias de Gala na Corte, informações astronómicas, as horas do nascimento e ocaso do Sol, quadro com as enchentes e vazantes das marés, a população de continentes e de países, uma lista cronológica das feiras que se realizavam em Portugal e a estatística eclesiástica. As páginas finais, 192 a 197, incluem a Provisão Real de 4 de Novembro de 1809 e o índice.

Antonio Maria do Couto (Lisboa, 1778 - Lisboa, 1843) Professor régio de Língua Grega, primeiro no antigo estabelecimento do bairro de Belém, e depois no do Rossio. Esteve demitido por suas opiniões políticas desde o ano de 1828 até o de 1833, em que foi reintegrado. Ultimamente foi nomeado em 1840 Reitor do Liceu Nacional de Lisboa, lugar que exerceu até o seu falecimento. É autor de mais de vinte obras publicadas entre 1806 e 1842, nomeadamente uma pequena biografia de Barbosa do Bocage, muitas obras antinapoleónicas durante as invasões francesas, obras satíricas e obras de polémica literária contra José Agostinho de Macedo.     

Agostinho Inácio dos Santos Terra (c. 1790? - c. 1850?) Foi ourives da prata em Lisboa. É autor de uma obra do mesmo género, também em parceria com António Maria do Couto, que só é registada no volume XXII do Dicionário, por Brito Aranha: Folhinha ecclesiastico, constitucional, e civil, para o anno de 1827, Na Typ. de Eugenio Augusto. Lisboa, 1826. Inocêncio indica cerca de sete memórias e estudos sobre o Mercado do Terreiro Público, em Lisboa, publicadas entre 1821 e 1848, assim como uma obra não referida por Inocêncio - Contrariedade ao folheto intitulado A razão e nada mais. Na Tipografia Morandiana. Lisboa. 1820.   

Ref: 

Inocêncio I, 197 e VIII, 243. 

Inocêncio I, 16 e VIII, 13 e XXII, 27

Revista Universal Lisbonense, vol. III, pág. 47. 




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Referência: 2404PG029
Local: SACO PG127-02


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