RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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CASTRO. (João Baptista de) HORA DE RECREYO NAS FERIAS DE MAYORES ESTUDOS, E OPPRESSAÕ DE MAYORES CUIDADOS.

AUTHOR O P. J. B. de C. Sed tamen utilibus miscemus dulcia: punctum. Utile qui dulci miscuit, omne tulit. LISBOA: Na Offic. de BERN. ANT. de OLIV. Anno de M.DCC.LIV. [1754]. Com todas as licenças necess.

De 15x10 cm. Com 404, [iii] págs. Encadernação inteira de pele com nervos e ferros a ouro na lombada.

Exemplar com falhas de pele e danos nas charneiras da encadernação, com o miolo desconjuntado das pastas. Tem pequenas falhas de papel na folha de rosto, manchas de humidade ao longo de todo o miolo, rasgos na última folha com falta de papel sem afectar a mancha tipográfica e falta da guarda posterior que colaria na respectiva pasta. Apresenta também anotações, assinaturas e rabiscos nas primeiras e na última folha.

Terceira edição muito rara, Barbosa Machado e Pinto de Matos não referem, Inocêncio refere, mas não viu exemplares. Não consta dos principais catálogos de leilões e livreiros. Não está registada na Porbase. A primeira edição foi publicada em duas partes, nos anos  1742 e 1743, a segunda em 1750.

Colecção de anedotas, máximas, pensamentos, provérbios, que compreende, nas páginas 293 a 327, curiosos excertos da interessante Feira dos Anexins, obra inédita de D. Francisco Manuel de Melo, que só foi publicada por Inocencio em 1875, servindo assim para a fixação do texto dessa notável obra.  

Muito importante para o estudo do pensamento sentencioso do século XVII e XVIII e dos costumes e mentalidade dos membros das elites, que depois influenciavam o comportamento das outras classes. É também importante para o estudo da poesia barroca e da difusão da literatura do mundo clássico em Portugal. Fonte histórica para o conhecimento de actos e ditos de personagens importantes da sociedade portuguesa, em especial dos reis e nobres, incluindo também histórias e provérbios de origem popular.

João Baptista de Castro (Lisboa, 1700 – 1775) Presbítero secular, ordenado em 1734, após estudar na Congregação do Oratório e no Colégio de Santo Antão, dos Jesuítas. Beneficiado na Santa Igreja Patriarcal de Lisboa. Esteve por algum tempo em Roma e visitou várias cidades e terras na Itália. Segundo se infere de alguns dos seus escritos inéditos, que existem na biblioteca de Évora, foi durante algum tempo monge leigo nas covas de Monte Fundo, tendo aí o nome de «irmão João da Purificação».

É autor de muitas obras, entre elas as seguintes: Recreação proveitosa, Lisboa, 1728, 1729 e 1737; Novena do gloriosissimo martyr S. Bonifacio, Lisboa, na Offic. de Domingos Gonçalves 1733; Espelho de Eloquência portuguesa, ilustrado pelas exemplares luzes do verdadeiro sol da elegância, o venerável P. Antonio Vieira. Lisboa, 1734; Fonte de refrigerio para os que caminham tibios, seccos e distrahidos pela estrada da oração, Lisboa, na Offic. de Mauricio Vicente de Almeida 1735; Iris da paz, a prodigiosa Viagem e martyr Sancta Bárbara, Lisboa, na Offic. de Antonio Pedroso Galrão 1736; A Afflicção confortada, dirigida à virtude da paciencia. Lisboa, 1738. 3.ª edição, Lisboa, na Imp. Regia 1804Rosa poetica, ou verdadeiro caracter da poesia, expressado nas propriedades da rosa. Lisboa, na Offic. de Antonio Isidoro da Fonseca. 1740;  Mapa de Portugal, Lisboa, 1745, 1746, 1747, 1749 e 1758; com 2.ª edição em Lisboa, na Offic. de Francisco Luis Ameno 1762 e 1763; Roteiro terrestre de Portugal, Lisboa, por Miguel Manescal 1748. Terceira edição augmentada pelo auctor. Coimbra, por Luis Secco Ferreira 1767. Novena sacra do seraphico taumaturgo Sancto Antonio de Lisboa. Lisboa, na Offic. de Francisco da Silva 1751; 2.ª edição por Miguel Manescal da Costa 1758Vida de Jesus Cristo, Lisboa, 1751, 17 e 1771; O Psalmo LIX em acção de graças a Deus nosso senhor, por não usar contra nós de toda a sua ira.... no terremoto do 1.° de Novembro de 1755; Vida do glorioso patriarcha S. José, extrahida e reduzida a compendio do que escreveram os Sagrados Evangelistas, Sanctos Padres, e varões pios. Lisboa, por Miguel Manescal da Costa 1761;  

Referências/References: 
Inocêncio III, 300-302, 378; X, 171.
Inocêncio II, 444 [Feira dos Anexins].
Pinto de Matos, 148-149. 
Barbosa Machado II, 596-597 e IV, 173.  


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Referência: 2303SB050
Local: SACO URGENTE01-10


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