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RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA. |
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Clique nas imagens para aumentar. SACADURA CABRAL e Carlos Viegas Gago Coutinho. RELATÓRIO DA VIAGEM AÉREA LISBOA-RIO DE JANEIRO. [1.ª EDIÇÃO]Revista Aeronáutica, Número Especial. Órgão do Aero Club de Portugal. Lisboa. 1922. De 31x21 cm. Com 66, [xx] págs. Encadernação inteira em tela azul, com ferros a ouro na pasta anterior. Ilustrado em extratexto e no texto, sobre papel couché, sendo algumas imagens coladas sobre as páginas. Inclui a reprodução de uma fotografia autografada dos dois aviadores, bem como retratos de ministros e oficiais da Marinha da época, além de desenhos trigonométricos e estudos geométricos da construção do astrolábio e do corretor de rumos (inventado por Gago Coutinho), acompanhados dos respetivos cálculos matemáticos. No início, apresenta também o fac-símile de documentos manuscritos; no final, um mapa geográfico desdobrável da primeira viagem aérea entre a Europa e o Brasil. Exemplar com assinatura de posse e carimbo oleográfico no verso das fotografias em extratexto, e folha de rosto com assinatura de posse. O livro abre com uma introdução à história da aviação e aos desafios enfrentados pelos pioneiros da aviação. Segue-se a descrição da preparação da expedição, incluindo a construção do hidroavião biplano «Lusitânia» e a seleção da rota a seguir. É um relato detalhado e emocionante de uma das maiores conquistas da aviação, escrita pelos próprios pilotos. Carlos Viegas Gago Coutinho ou somente Gago Coutinho (Santa Maria de Belém, Lisboa, 17 de fevereiro de 1869 — Santa Engrácia, Lisboa, 18 de novembro de 1959) foi um geógrafo cartógrafo, oficial da Marinha Portuguesa, navegador e historiador. De família humilde, não pode frequentar, como desejava, o curso de Engenharia na Alemanha e ingressou, aos 17 anos, na Marinha Portuguesa, tendo terminado o curso da Escola Naval em 1888. Distinguiu-se como cartógrafo e geodeta a partir de 1898, aquando de sua primeira comissão em Timor. Até 1920 levantou e cartografou não apenas aquele território mas também o de Niassa (1900), Congo (1901), Zambézia (1904-1905), Barotze (1912-1914), São Tomé e Príncipe (1916), estabelecendo vértices geodésicos e determinando coordenadas em missões científicas onde conseguia precisões notáveis, devido ao seu rigor e dedicação à missão que lhe fora confiada. Respondeu pela delimitação definitiva da parte norte da fronteira entre Angola e Zaire. No decurso destes trabalhos fez a pé a travessia da África, onde conheceu Sacadura Cabral. Este incentivou-o a dedicar-se ao problema da navegação aérea, o que levou ao desenvolvimento do sextante de horizonte artificial, posteriormente comercializado pela empresa alemã Plath com o nome 'Sistema Gago Coutinho'. Juntos inventaram ainda um 'corretor de rumos' para compensar o desvio causado pelo vento. Para testar essas ferramentas de navegação aérea, realizaram em 1921 a travessia aérea Lisboa-Funchal. Assim preparados, em 1922, no contexto das comemorações do centenário da Independência do Brasil, os dois aviadores realizaram a primeira travessia aérea do Atlântico Sul. Desenvolveu vasta obra de investigação científica, publicando significativa variedade de trabalhos geográficos e históricos, principalmente acerca das navegações portuguesas, como, por exemplo, 'O Roteiro da Viagem de Vasco da Gama' e a sua versão de 'Os Lusíadas'. Vários de seus trabalhos encontram-se compilados na 'Náutica dos Descobrimentos'. Pertenceu ao Grande Oriente Lusitano da Maçonaria Portuguesa e foi sócio da Sociedade de Geografia de Lisboa, onde foi responsável por uma das secções. Artur de Sacadura Freire Cabral (Celorico da Beira, São Pedro, 23 de maio de 1881 — Mar do Norte, 15 de novembro de 1924) foi um aviador e oficial da Marinha Portuguesa. Sacadura Cabral frequentou em França a Escola Militar de Chartres. Em 11 de novembro de 1915 realizou o seu primeiro voo como passageiro e, a 16 de janeiro de 1916 fez o seu primeiro voo como piloto. Em março fez as provas de brevet com aprovação. Ainda em França seguiu para a Escola de Aviação Marítima de Saint Raphael, onde se especializou em hidroaviões. Frequentou ainda várias escolas de aperfeiçoamento e esteve na Escola de Buc, pilotando aviões Blériot e Caudron G.3. Serviu nas colónias no decurso da Primeira Guerra Mundial. Foi um dos primeiros instrutores da Escola Militar de Aviação, director dos serviços de Aeronáutica Naval e comandante de esquadrilha na Base Naval de Lisboa. Unanimemente considerado um aviador distintíssimo pelas suas qualidades de coragem e inteligência, notabilizou-se a nível mundial, ultrapassando as insuficiências técnicas e materiais que na época se faziam sentir. Quando conheceu, em África, Gago Coutinho, incentivou-o a dedicar-se ao problema da navegação aérea, o que levou ao desenvolvimento do sextante de horizonte (ou bolha) artificial. Juntos inventaram um 'corretor de rumos' para compensar o desvio causado pelo vento. Realizou diversas travessias aéreas memoráveis, notabilizando-se especialmente em 1922, ao efectuar com Gago Coutinho, a primeira travessia aérea do Atlântico Sul. Em 1923 elaborou um projecto de viagem aérea de circum-navegação, que não conseguiu realizar por falta de meios materiais. Morreu a 15 de novembro de 1924, quando pilotava um Fokker 4146 de Amesterdão para Lisboa, um dos cinco aviões que haviam sido adquiridos por subscrição pública, e que seriam utilizados no seu projecto da viagem aérea à Índia, uma vez fracassado o seu projecto de circum-navegação. Referência: 2302PA030
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