Par M. de La Clede. Tome Premier. [a Tome VIII] Contenant l'origine, les moeurs & les guerres des anciens Lusitaniens; leur état sous la domination des Romains; & lÍnvasion des Gots & celles des Maures. A Paris, Chez Rollin, Fils, Quai des Augustins, à Saint Athanase. M. DCC. XXXV. [1735] Avec privilege du Roi.   

8 Volumes in 12º de 17x10,3 cm. Com xlviii, 554; [xiv], 583, [i em br.]; [xii], 564; [xiv], 632; [xiv], 623, [i em br.]; [xxvi], 620; [xxvi], 667, [i em br.]; [xlii], 559, [iii] págs.

Encadernações da época inteiras de pele com nervos, dois rótulos em cada volume, com belos e elaborados ferros a ouro nas lombadas em casas fechadas, que formam esquadrias com três filetes nas pastas. 

Folhas de guarda em papel marmoreado da época com padrões azuis, vermelhos e amarelos de grande beleza. Cortes das folhas dourados, com excepção do volume quinto que tem os cortes das folhas carminados. 

Exemplar com etiquetas de biblioteca do Principal Freire coladas no interior das encadernações de cada volume e sem os três mapas, que por vezes integram esta edição.    

1ª Edição completa, e da variante mais rara da primeira edição publicada em 1735. A 1ª edição foi publicada em Paris por diversos impressores, tais como: P.-F. Giffart, G. Cavelier, Theodore Le Gras e Rollin, fils. Cada um dos referidos impressores publicou a obra em dois grande volumes de quarto e em oito volumes pequenos. O presente exemplar pertence à variante em oito volumes publicada por Rollin Fils, que é a mais rara destas diversas apresentações. O quinto volume pertence à variante do impressor Theodore Le Gras.     

Obra muito influente e que contribuiu muito para a divulgação da história de Portugal. Foi traduzida para português logo no século XVIII e publicada, entre 1781 e 1791 numa edição em 16 volumes, que foi reeditada em 1797. 

Gomes Freire de Andrade (1761 -1831) Deão da igreja patriarcal, filho de Fernando Martins Freire de Andrade e Castro, senhor dos morgados de Ribeira do Sado e do Bom Despacho, e de D. Joana Isabel de Lencastre Forjaz. Era irmão do marechal de campo, Bernardim Freire de Andrade e de Nuno Freire de Andrade, que depois foi conde de Camarido. Dedicou-se à vida eclesiástica, e muito novo ainda foi admitido na basílica patriarcal. Nos últimos anos do seculo XVIII já ali estava colocado como principal presbítero. Subindo mais tarde a principal primário, chegou a ser o decano da corporação, e quando em 15 de setembro de 1820 rebentou em Lisboa a revolução liberal, foi escolhido para presidente do novo governo. Gomes Freire de Andrade foi nomeado presidente da Junta Provisional do Supremo Governo do Reino e a preparatória das Cortes. 

Duarte de Sousa. II, 448. Impresso por Theodore Le Gras