RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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LA LIDIA. AÑO 1900.

Revista taurina ilustrada. Madrid. 1900.

De 42,5x30,5 cm. Com 136 págs. Encadernação com lombada em pele, com ferros a ouro nesta e na pasta anterior, onde se encontram gravadas as iniciais P. B.

Exemplar apresenta danos ligeiros na coifa superior e contém uma etiqueta de «Julio A. Ribeiro, Encadernador - Lisboa», no verso da pasta anterior.

Este volume contém todos os números publicados em 1900 (33 números de 16 de Abril de 1900 a 26 de Novembro de 1900), último ano de atividade da revista.

Segundo Pedro Gómez Aparicio, esta é não só a mais importante revista das últimas decadas do século XIX, mas também da história da imprensa taurina espanhola, pela modernidade da sua apresentação, pela qualidade dos seus redatores e colaboradores e pelo requinte das suas belas estampas cromolitográficas, a cor, que foram por ela introduzidas na imprensa espanhola.

Fundada por Julián Palacios Salinero, publica o seu primeiro número a 2 de Abril de 1882, com o subtitulo de «revista taurina ilustrada con cromos», que apareceria um dia após cada tourada realizada em Madrid. Não era editada fora da época taurina - geralmente, desde finais de novembro a meados de abril - reduzindo em 1896 o número de publicações para um registo semanal. Cada número é formado por duas páginas de tipografia, compostas a três colunas, e outras duas páginas ilustradas.

Relatava nos seus textos não só touradas de Madrid, mas também das principais feiras de outras praças, e para além destas crónicas, publicava cartas críticas e editoriais, artigos diversos, dados e estatísticas, anedotas, notícias breves, epigramas e alguma publicidade, principalmente sobre bibliografia taurina. Contou com colaboradores de renome, abarcando um elevado número de escritores e historiadores taurinos da época, destacando Antonio Peña y Goñi, José Sánchez de Neira e Juan Martos y Jiménez, que mais tarde viriam a assumir a direção da revista. A estes juntam-se: Luis Carmena y Millán (Venablo), Mariano de Cavia (Sobaquillo), Mariano del Todo y Herrero (Don Cándido), Aurelio Ramírez Bernal (PPT), Leopoldo Vázquez y Rodríguez, Manuel Ossorio y Bernard, Francisco Asenjo Barbier, Juan Pérez de Guzmán, Antonio Fernández Heredia (Hache), Pedro Mínguez (El Tío Capa), Ricardo de la Vega, Mariano Pardo de Figueroa (El Doctor Thebussemm) e Pascual Millán (Varetazos). A revista também teve correspondentes nas províncias e representantes em Lisboa, México, Veracruz e Buenos Aires.

O seu director artístico, Daniel Perea y Rojas, foi um dos mais célebres ilustradores taurinos de todos os tempos. Contou com a colaboração de Alfredo Perea y Rojas, Alejandro Ferrant y Fischermans, Ángel Lizcano, José Cháves, Manuel Giménez, Vicente Bañuls, Ricardo Esteban e Eulogio Varela. Mesmo na ausência de fotografias, as suas gravuras de grandes dimensões «constituyen una de las más bellas colecciones» da arte taurina.

Numa época em que eram publicados cerca de cem jornais sobre touradas em Espanha, a maioria deles de curta duração e sempre em épocas de feiras, La Lidia chegou a produzir cerca de 20.000 exemplares. Contudo no final do século a revista entrou em decadência, não só devido à morte de Antonio Peña y Goñi em 1896 e de Sánchez de Neira y Frascuelo em 1898, mas também pelo surgimento da concorrência «Sol y sombra». A 26 de novembro de 1900 La Lidia publica o seu último número, depois de 19 anos de atividade ininterrupta. Reaparece com o mesmo titulo, em 1914, uma nova revista taurina.


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Referência: 2102SB095
Local: I-93-I-11


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