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RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA. |
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Clique nas imagens para aumentar. RUGENDAS. (Escola de) CONJUNTO DE 2 PINTURAS A ÓLEO - EM MOLDURA OCTOGONAL - SÉC. 19 - PANORAMAS DO RIO DE JANEIRO.Vistas antigas do porto do Rio de Janeiro, atribuídas à Escola de Rugendas. Conjunto de dois óleos sobre tela, apresentando craquelé na pintura devido á antiguidade das telas. Dimensão das telas octogonais (altura e largura): de 49x54 cm. Molduras de madeira com forma octogonal (altura e largura): de 60x66 cm. Estes quadros são um par de belíssimas pinturas em formato octogonal (tanto da pintura como da moldura) representando o Rio de Janeiro: a vista da Baía de Guanabara com o promontório do Pão de Açucar muito distante e já fora do segundo plano. No primero plano o porto ou centro do Rio de Janeiro com cenas do quotidiano nas quais escravos tratam de colocar mercadoria e carregar fardos, e um homem (um senhor ou autoridade local) caminha com um chapéu alto e um bastão. Em segundo plano a Igreja de Santa Luzia e o Aqueducto. Trata-se de um panorâma do principio ou meados do século dezanove (cerca de 1820-1840); pintado com a coloração própria da época, com desenhos executados com a mestria de um traço rápido e preciso. Ambos os quadros retratam a mesma igreja de Santa Luzia em dois momentos diferentes (quando tinha uma e depois duas torres sineiras). O quadro com a pintura a óleo colocado à esquerda na exposição representa o panorama que se pode observar à esquerda da Praia e da Igreja de Santa Luzia, nomeadamente: o Aqueduto da Carioca, o Morro de Santo António, e o Morro de Santa Teresa. O quadro com a pintura a óleo colocado à direita na exposição representa o panorama que se pode observar à direita da Praia e da Igreja de Santa Luzia, nomeadamente: o Morro do Castelo com a Igreja de São Sebastião no seu cume, e a Praia da Ajuda. Estas obras tem origem na escola de pintura neo-clássica europeia, pontificada no Brasil por dois pintores europeus: Rugendas e Debret. Ambos foram convidados pela Casa Imperial brasileira para irem ao Brasil efectuar levantamentos pictoricos de carácter artístico e cientifico. Jean-Baptiste Debret ou De Bret (Paris, 1768 -1848) foi um pintor da Missão Artística Francesa (1817) que fundou no Rio de Janeiro a academia de Artes e Ofícios, mais tarde Academia Imperial de Belas Artes. De volta a França (1831) publicou a Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil (1834-1839), documentando aspectos da natureza, do homem e da sociedade brasileira no início do século XIX. Johann Moritz Rugendas (Augsburgo, 1802 - 1858) foi um pintor alemão, descendente de uma antiga família de artistas. Em 1821, aos 19 anos de idade, acompanhou a expedição do Barão Georg Heinrich von Langsdorff ao Brasil, e publicou em 1835, em Paris, o seu célebre trabalho «Malereische Reise in Brasilien» (Viagem Pictoresca Através do Brasil) no qual retrata, em belíssimas gravuras, cenas do Brasil colonial. Rugendas foi testemunha ocular da coroação de D. Pedro I como Imperador do Brasil, em 1822. No Rio de Janeiro fez amizade com os membros da Missão Francesa, especialmente com Jean-Baptiste Debret (1768-1848). A essa fase da viagem correspondem a maioria de seus desenhos de plantas e de animais, que permitiram aprimorar a técnica do desenho científico. Rugendas viajou para o México em 1831, e a partir de 1834, percorreu a América do Sul, visitando o Chile, a Argentina, o Peru, e a Bolívia. Em 1845 voltou ao Rio de Janeiro, onde retratou os membros da família imperial e foi convidado a participar na Exposição Geral de Belas Artes. No ano seguinte partiu definitivamente para a Europa. Em troca de uma pensão, anual e vitalícia, cedeu sua colecção de desenhos e aguarelas ao rei Maximiliano II da Baviera.
Set of two oils on canvas, showing cracks in the paint due to the antiquity of the canvases. Dimension of the octagonal canvases (height and width): 49x54 cm. Octagonal wooden mouldings (height and width): 60x66 cm. This is a pair of beautiful octagonal paintings (both the painting and the frame) depicting Rio de Janeiro: the view of Guanabara Bay with the promontory of Pão de Açucar far in the distance and already out of the background. In the foreground, the port or centre of Rio de Janeiro with scenes of daily life in which slaves are trying to put up merchandise and carry bales, and a man (a lord or local authority) is walking with a tall hat and a stick. In the background, the Church of Santa Luzia and the Aqueduct. This is a panorama from the beginning or middle of the nineteenth century (around 1820-1840); painted with the contemporary colouring, with drawings executed with the mastery of a quick and precise stroke. Both paintings depict the same church of Santa Luzia at two different times (when it had one and then two bell towers). The oil painting on the left of the exhibition depicts the panorama that can be seen to the left of the beach and the Church of Santa Luzia, namely: the Carioca Aqueduct, the Morro de Santo António, and the Morro de Santa Teresa. The oil painting on the right of the exhibition depicts the panorama that can be seen to the right of the beach and the Church of Santa Luzia, namely: Morro do Castelo with the Church of São Sebastião on its summit, and Ajuda beach. These works have their origins in the European neo-classical school of painting, personified in Brazil by two European painters: Rugendas and Debret. Both were invited by the Brazilian Imperial House to Brazil to carry out artistic and scientific pictorial surveys. Jean-Baptiste Debret or De Bret (Paris, 1768 -1848) was a painter from the French Artistic Mission (1817) who founded the Academy of Arts and Crafts in Rio de Janeiro, later the Imperial Academy of Fine Arts. On his return to France (1831), he published his Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil (Picturesque and Historical Journey to Brazil) (1834-1839), documenting aspects of Brazilian nature, man and society at the beginning of the 19th century. Johann Moritz Rugendas (Augsburg, 1802 - 1858) was a German painter, descended from an old family of artists. In 1821, at the age of 19, he accompanied Baron Georg Heinrich von Langsdorff"s expedition to Brazil and published his famous work 'Malereische Reise in Brasilien' (Pictorialist Journey Through Brazil) in Paris in 1835, in which he depicted scenes from colonial Brazil in beautiful engravings. Rugendas was an eyewitness to the coronation of Pedro I as Emperor of Brazil in 1822. In Rio de Janeiro he befriended the members of the French Mission, especially Jean-Baptiste Debret (1768-1848). Most of his drawings of plants and animals correspond to this phase of the journey, which allowed him to perfect the technique of scientific drawing. Rugendas travelled to Mexico in 1831, and from 1834 onwards he toured South America, visiting Chile, Argentina, Peru and Bolivia. In 1845 he returned to Rio de Janeiro, where he portrayed members of the imperial family and was invited to take part in the General Exhibition of Fine Arts. The following year he left for Europe. In exchange for an annual pension for life, he gave his collection of drawings and watercolours to King Maximilian II of Bavaria. Referência: 2008JC004
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