RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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VIEIRA. (Padre António) e Manuel da Costa. ARTE DE FURTAR, ESPELHO DE ENGANOS, THEATRO DE VERDADES, MOSTRADOR DE HORAS MINGUADAS, GAZUA GERAL

Dos Reynos de Portugal. OFFERECIDA A EL REY D. JOAÕ IV. PARA QUE A EMENDE. Composta pelo PADRE ANTONIO VIEYRA Zelozo da Patria. AMSTERDAM, [aliás Lisboa] Na Officina ELVIZERIANA 1652 [aliás 1743-4].

In 8º de 20,5x14,5 cm. Com [xxiv], 512 págs. [aliás 508].

Encadernação da época inteira de pele com nervos, rótulo vermelho e ferros a ouro na lombada. Cortes de folhas carminados. 

Impressão em papel de linho muito alvo, a folha de rosto impressa a preto e vermelho. Salto de numeração por erro tipográfico da página 192 para 197 em todos os exemplares, do qual resulta a falta de duas linhas no final do capitulo XXI, que se encontram manuscritas na época no presente exemplar: 'que se saiba ate onde se podem estender, e aonde he bem que se encolhão.'

Exemplar com assinatura de posse coeva rasurada na folha de rosto e leves picos de traça marginais.

Raríssima primeira edição de uma obra clássica da literatura barroca portuguesa, que embora descreva os vários tipos de furtos da época por meio de exemplos práticos, é sobretudo um tratado de ética e moral para estadistas e governantes portugueses e espanhóis da época da Restauração da Independência de Portugal.

Obra atribuída a Manuel da Costa, entre outros, foi escrita em 1652 e circulou manuscrita clandestinamente, até que foi publicada nesta primeira edição sob o nome do P. António Vieira, com local, data de edição e nome do impressor falsos. Foi proibida pela Inquisição portuguesa e espanhola. A autoria desta primeira impressão é atribuída ao genovês João Batista Lerzo.

P. António Vieira, O «Imperador da Língua Portuguesa», como disse Fernando Pessoa.

 In octavo. 20.5x14.5 cm. [xxiv], 512 pp. [i.e. 508].

Contemporary full calf binding with raised bands, red label and gilt tools on spine. Red edges. 

Printed in very white linen paper, with the title page printed in red and black. There is a jump in the page order from page 192 to 197 in all copies, resulting into the loss of two lines on chapter XXI, that were handwritten at the time in this copy: 'que se saiba ate onde se podem estender, e aonde he bem que se encolhão.'

Copy with a scratched contemporary ownership signature on title page and small wormholes.

A rare first edition of a classic of the Portuguese Baroque literature, which, although describing several types of burglary of that time with practical examples, it is mainly a treatise of ethics and moral for Portuguese and Spanish statesmen and rulers at the time of the Restoration of the Independence of Portugal.

Work was attributed to Manuel da Costa, among others, and was written in 1652, the manuscripts secretly circulating until this first edition was published with the name of P. António Vieira, with false local, edition date, and name of the printer. It was forbidden by the Portuguese and Spanish Inquisition. This first print was probably made by the Genoese João Batista Lerzo.

P. António Vieira, The «Emperor of the Portuguese Language », according to Fernando Pessoa.

Ref.: Inocêncio I, 287. “P. ANTONIO VIEIRA, homem innegavelmente grande, e um dos maiores ingenhos que Portugal ha produzido, nasceu em Lisboa a 6 de Fevereiro de 1608, e foi baptisado na freguezia da Sé a 15 do dito mez. M. na cidade da Bahia de Todos os Sanctos, então capital dos estados da America portugueza.

Inocêncio I, 307. “A Arte de Furtar foi prohibida em Hespanha por édito da Inquisição de... de Janeiro de 1755, e ahi se declara ser falsamente attribuida ao P. Antonio Vieira. Passou depois para o corpo dos Indices Expurgatorios do mesmo Tribunal e ainda no ultimo, impresso em Madrid, 1790, a encontro a pag. 277, com a mencionada declaração. Excluida assim a idea de que a obra fosse de Vieira, restava indagar a qual dos escriptores seus contemporaneos poderia attribuir‑se com maior verosimilhança. Alguns criticos, tractando este ponto talvez com nimia prudencia, não quizeram arriscar a respeito d’elle uma opinião decisiva. Segundo os autores destes estudos a Arte de Furtar tem sido atribuída aos seguintes literatos: P. António Vieira, João Pinto Ríbeiro por Ferreira Gordo, Diogo de Almeida por Alves Sinval Tomé Pinheiro da Veiga por Cunha Rivara Duarte Ribeiro de Macedo citado por Camilo C. Branco Alexandre de Gusmão por Teófilo Braga, António de Sousa de Macedo por Solidónio Leite. Estas opiniões baseiam-se em conjecturas, aceitáveis umas, e outras refutáveis.” …

BNP apenas regista um exemplar / BNP has just one registered copy.

Ref. BNP: Bismut, R. Arte de furtar A Cusati, M.L. Problema di bibliogr. "Arte de furtar" A Inocêncio 1, 306-308; 8, 330; 22, 433 (2993) Santos, M. Bibliogr. geral 3, 7769 com pag. errada mas texto completo! Soares, E. Hist. grav. 1, 524, 527 e 679 NOTAS: Autoria atribuída a Manuel da Costa, António Vieira, Tomé Pinheiro da Veiga, António de Sousa de Macedo, entre outros Pé de impr. forjado; segundo bibliogr., deve tratar-se de impr. de Lisboa, eventualmente de João Baptista Lerzo, datável entre 1743 e 1744 Ambos os retr. do Pe. A. Vieira insertos nos exemplares da BN foram publ. noutras obras; legendas dos retr. subscritas: G. F. L. Debrie sculp. 1745; Dominicus Pauner sculp. Bar Assin.: *//8 **//4 A-Z//8 Aa-Hh//8 Ii//6; 4a f. dos cad. Z e Ii assin. Z//6 e Ii//6, respectivamente Pag. errada, salto da p. 192 para 197; Cap. XXI incompleto, faltando 2 últimas l Rosto a negro e vermellho.

 


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Referência: 2004CS005
Local: M-9-D-34


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