RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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MERINO DE JESUCHRISTO. (Andrés) ESCUELA DE LEER LETRAS CURSIVAS ANTIGUAS E MODERNAS,

Desde La Entrada de Los Godos EN ESPAÑA, Hasta Nuestros Tiempos SU AUTOR EL P. ANDRÉS MERINO DE JESUCHRISTO, Religioso Profeso de Las Escuelas Pias de La Provincia de Castilla. EN MADRID. AÑO DE 1780. Gravadas Las Letras Por Don Francisco Assensio y Mejorada. 

In fólio de 35,7x25 cm. Com [xxxiv], 443, [i em br.] págs. Encadernação da época inteira de pele, com nervos e ferros a ouro na lombada e no rótulo vermelho com o título: Merino Escvela Paleogr[áfica].

Profusamente ilustrado com uma folha de rosto aberta em chapa de metal (gravada por Josef Assensio) e 59 gravuras em extratexto, impressas só num lado de folhas intercaladas nas folhas de texto, que não estão incluidas nos cadernos, mas que estão abrangidas pela numeração geral do livro. As gravuras abertas em chapa de metal estão colocadas de maneira a ficarem em face das folhas de texto que contêm a respectiva descrição. 

As gravuras reproduzem fielmente fragmentos de textos de documentos representativos dos tipos de letras e das caligrafias neles usadas desde o tempo do fim do Império Romano, século IV, até ao século XVII incluindo reproduções rigorosas de iniciais muito ornamentadas, assinaturas, selos de diversos tipos (rodados e pendentes) e formas diversas de autentificação de documentos.  

Exemplar com um título de posse antigo rasurado dentro da esquadria, com restauro do século XIX e com um segundo título de posse em português no pé da folha de rosto - «Foi-me dado por minha Thia Ana Julia em Maio de 1845. Joaquim de Mattos de Oliveira e Almada».

As páginas preliminares sem numeração contêm a lista de subscritores da obra; um prólogo - «Advertencias al Lector», constituído por uma história da paleografia desde os tempos de Júlio César, (onde se estuda a caligrafia do seu testamento) e ainda uma nota em que o autor pede a colaboração dos Arquivos e bibliotecas que possam subministrar mais manuscritos e informações para melhorar a obra. Nas páginas finais de 433 a 443 contém um glossário de vocábulos usados nos excertos escolhidos pelo autor.  

Obra rara, de grande beleza tipográfica magnífico testemunho do estado da arte, em fins do século XVIII na reprodução rigorosa de documentos antigos com grande importância para o estudo da paleografia e também da diplomática e especialmente valorizada por registar a localização de todos os documentos reproduzidos, nos arquivos espanhóis do Escorial, em várias bibliotecas dos mosteiros e conventos de Toledo; em San Ildefonso de Alcalá, e outros locais onde o autor os consultou, permitindo em muitos casos confrontar a presente obra com os seus originais.  

As gravuras contêm os exemplos com as linhas numeradas, nas folhas de texto, em face delas estão as respectivas transcrições em letra moderna (as Lecturas) a que se segue capítulos (as Reflexiones), em que o autor apresenta estudos, por vezes extensos, sobre os textos de onde foram extraídos os exemplos tratando dos aspectos técnicos,  artísticos e formais da apresentação dos documentos e sobre o enquadramento cultural, social e histórico em que foram produzidos. Algumas vezes o autor apresenta a transcrição integral do documento devido à sua importância cultural e histórica (caso do Privilégio de Afonso IX, de 1212).    

Assim a obra inclui o testamento de César num manuscrito do século VI, textos representativos dos tipos de letras usados em Portugal, na Catalunha e em Valência, a  discussão da prioridade cronológica da língua portuguesa sobre a língua castelhana (pág. 174) e sobre a similaridade entre as línguas portuguesa e a galega (pág. 175); um tratado de moedas desde o ano 414 até 1086 (pág. 186 e seguintes) contendo a história das moedas e o seu valor relativo desde o tempo dos romanos; as correspondências de valor entre as moedas de Castela, Aragão e Portugal (pág. 207); o custo dos produtos e artigos e as respectivas taxas fiscais sobre os mesmos no final da Idade Média (pág. 209); as várias e indispensáveis listas de abreviaturas caligráficas (págs. 271-273 e 375-377) com reflexões sobre o seu desenvolvimento e utilização; a reprodução de magníficos documentos das chancelarias reais espanholas (por exemplo na página 300 apresenta um fac-simile idêntico a um documento de Zafra do nosso catálogo). Apresenta a explicação dos caracteres próprios para siglas e para ligaduras gráficas nos textos antigos e um abecedário desde a introdução da letra francesa até à data desta obra. 

 In folio (35x23.5 cm) with [30], 443 pp.

Binding: contemporary full calf, with raised bands and gilt tools on spine and red label with gilt title: Merino Escvela Paleogr[aphic].

Illustrated with engravings, etched on metal plate, interspersed and being a part of the text, with facsimiles of letters and documents representing the writing/orthography/calligraphy since the Romans to the sixteenth century. The text explains the characters used for abbreviations and the graphic ligatures of ancient texts.

Copy with an ownership title (of Portuguese origin) at the bottom of the title page: «Foi-me dado por minha Thia Ana Julia em Maio de 1845. Joaquim de Mattos de Oliveira e Almada» [Given to me by my aunt Ana Julia in May 1845. Joaquim de Mattos de Oliveira e Almada].

The title page is also etched on metal plate (by Josef Assensio) and shows a professional restoration within the border of the frame with no loss of text.

The first unnumbered pages contain the list of the work’s subscribers, followed by «Advertencias al Lector» [Warnings to the Reader] containing a history of palaeography since Julius Caesar times. The work begins exactly with the discussion about the originality of the calligraphy in Caesar’s Will.

A rare work, with a typographic beauty showing the state of the art of documents’ reproduction at the end of the eighteenth century.

The plates with calligraphic samples are perfectly interspersed in the text following each of them, confronting them line by line with the reading.

After each “Lectura” [Reading] there is a chapter with “Reflexiones” [Thoughts] about each plate. These thoughts are of utmost importance for the science of diplomacy and focus on the technical, artistic and formal aspects of document presentation.

All the analysis contained in these thoughts go way beyond the contents of the documents and spread across the historical and cultural reviews such as: the discussion about the chronologic priority of Portuguese over Spanish language (pp. 174) and about the similarity of the Portuguese and Galician languages (pp. 175); a treatise on coins from the year 414 until 1806 (pp. 186 and following), containing the history of coins and their relative value since Roman times; the value equivalency between the coins of Castile, Aragon, and Portugal (pp. 207); the cost of products and goods and their taxes by the end of the Middle Ages (pp. 209); the several essential lists of calligraphic abbreviations (pp. 271-273 and 375-377) with analysis about their development and uses; the reproduction of magnificent documents from the Spanish royal chancelleries (for instance, page 300 shows a facsimile identical to a document from Zafra which we have in our catalogue).

The last engraving shows an alphabet from the introduction of the French lettering to the date of this work. All the reproduced documents are identified has having their origin in the several Spanish archives of Escorial, in several libraries of Toledo’s monasteries and convents, in San Ildefonso de Álcalá, etc., thus allowing this work to keep relevancy and actuality.

Palau 1956, Tomo IX, pag. 110 (ent. 165667): « fol. Forntispicio, 17, 443 inclusas las 59 lams grabadas por Francisco Assensio y Josef Assensio. Lleva outra portada o frontispício que reza : Escuela de leer letras cursivas antiguas e modernas, desde la entrada de los godos en España, hasta nuestros dias… gravadas las letras por don francisco assensio y mejorada. Su segundo apelido el autor lo imprime indistintamente Jesú-Cristo, Jesuchristo y Jesucristo […] Obra bien publicada. 75 pts 1934, 160 pts 1941. Hay ejemplares en gran papel, que se estiman 400 francos Foulché-Delbosc en 1936. 300 pts Bardón 1949. 300 pts. Mateo Ortega de Malaga 1952. 1500 pts. Peiró 1954. Veasé Casas (José Gonzalo de las)».

Avila Perez, 4942. 

Brunet, III, col. 1652. 

Monteverde 3541. 

 

 


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Referência: 1702JC003
Local: M-10-B-3


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