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RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA. |
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Clique nas imagens para aumentar. GOMES LEAL. (António Duarte) O HEREGE.Carta á Rainha A Senhora D. Maria Pia ácerca da queda dos thronos e dos altares. 3.ª Edição. Livraria de Viuva Campos Junior. Lisboa. 1881. De 18x12 cm. Com 47 págs. Brochado. Exemplar com falta da capa posterior de brochura e com uma data anotada a tinta na folha de anterrosto. Deve ser encadernado. Poema panfletário e satírico de caráter fortemente anticlerical, que critica a monarquia e as instituições burguesas da época, gerando grande polémica literária e política. Juntamente com «A Traição», Gomes Leal põe em causa o trono na pessoa do rei D. Luís, as Instituições burguesas e a Igreja, o que o levou à prisão do Limoeiro, onde escreve uma carta publicada no número comemorativo da Tomada da Bastilha de O Século (14/7/1881). Importante obra para o conhecimento do ambiente cultural e político do período final do Regime Liberal. António Duarte Gomes Leal (Lisboa, 1848 – Lisboa, 1921) foi um poeta e jornalista que se destacou pelo seu estilo interventivo e multifacetado, oscilando entre o romantismo, parnasianismo e simbolismo. A sua obra reflete tanto um espírito crítico e satírico quanto uma dimensão mística e visionária, influenciado por Baudelaire e pelo decadentismo. Embora tenha convivido com grandes nomes da Geração de 70, como Eça de Queirós e Antero de Quental, Leal preferiu distanciar-se das correntes dominantes. Os seus últimos dias foram de miséria. Foi reconhecido como precursor do modernismo em Portugal, sendo elogiado por Fernando Pessoa. Referência: 1606JR076
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