RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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PINA DE MELO. (Francisco de) TRIUMPHO DA RELIGIAÕ.

Poema Epico-Polemico; que A’ SANTIDADE DO PAPA BENEDICTO XIV. DEDICA FRANCISCO DE PINA E DE MELLO, Moço Fidalgo da Casa de Sua Magestade, e Academico da Academia Real da Historia Portugueza. COIMBRA: Na Officina de ANTONIO SIMOENS FERREYRA, Impressor da Universidade, Anno de 1756.

In 8º (20,5x14,5 cm) com [24], lv, [i], 331 págs. Encadernação da época, inteira de pele, com nervos e ferros a ouro na lombada e título também a ouro em rótulo vermelho.

Exemplar com ex-libris armoriado da época e títulos de posse oleográficos nas folhas de guarda.

Inocêncio III, 35 e IX, 361: Triunfo da Religião ; « Triumpho da Religião: Poema epico-polemico, que á sanctidade do Papa Benedicto XIV dedica, etc. Coimbra, na Offic. de Antonio Simões Ferreira 1756. 4.º de XXIV-LVIII-331 pag. Consta de nove livros, ou cantos de versos hendecassílabos de rimas pareadas, e é precedido de um extenso prolegómeno para a boa inteligência e conhecimento do poema. Esta obra, cuja dedicatória o papa agradeceu ao autor, em um breve muito honroso (datado de Roma aos 11 de Setembro de 1753) que nela vem transcrito, suscitou varias criticas e contestações, umas impressas e outras manuscritas, ás quais Pina respondeu por duas vezes, em dous opúsculos que vão lançados adiante nas obras em prosa. (Vej. também os artigos D. Joaquim Bernardes de Sancta Anna, e José Jacinto Nunes de Mello.) É hoje pouco conhecida, e creio que o preço dos exemplares não excede de 480 a 600 réis. O que possuo custou-me 300 réis. Alguns exemplares trazem um retrato do pontífice, que n"outros falta.

[...] Francisco de Pina e de Mello, Moço Fidalgo da Casa Real, n. na vila de Montemor o velho, em 1695. Seus pais eram pessoas de mui qualificada nobreza. Cursou na Universidade de Coimbra as cadeiras de Filosofia e Cânones, sem que contudo chegasse a formar-se em alguma d"estas faculdades. Cultivando com indefessa aplicação todos os ramos de ciências, artes e literatura, pode ser de justiça considerado como um dos homens mais notavelmente eruditos entre os portugueses da sua idade. Passou a maior parte da vida na sua terra natal, entregue á lição dos livros, ou no trato das musas, a quem se votara desde a adolescência. Educado na escola espanhola, as suas primeiras poesias oferecem um caracter assaz pronunciado de gongorismo; porém a leitura e estudo dos poetas franceses criaram nele o desejo de imita-los até certo ponto, pretendendo inaugurar entre nós um gosto novo, ou para melhor dizer uma espécie de sistema misto, que por então ganhou poucos prosélitos, e foi em breve suplantado com a erecção da Arcádia. [...] Quanto á data do óbito de Francisco de Pina, é ponto ainda não de todo averiguado. [...] o Sr. Dr. J. C. Ayres de Campos escreve-me de Coimbra em 1861, asseverando que encontrara ali documento verídico e contemporâneo, pelo qual se manifesta que Pina falecera em Montemor, sua pátria, em Outubro de 1773 ».


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Referência: 1508JC009
Local: M-4-D-10


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