SOBRE A NATUREZA, DIFERENTES ESPECIES, virtudes em geral, e uso legitimo das aguas mineraes, principalmente de Caldas; com a noticia daquellas, que são conhecidas em cada huma das Povincias do Reino de Portugal, e o methodo de preparar as aguas artificiaes. COIMBRA, Na Real Imprensa da Universidade. 1810. Por Ordem de S. A. R.

2 volumes encadernados em um in 8.º de 17x10 cm. Com xxiv, 350, [i]; viii, 174, [i] págs. Encadernação da época com um rótulo vermelho e ferros a ouro na lombada e nas pastas, a fazerem esquadria.

Ilustrado em extratexto com 2 estampas, das quais constam 14 figuras que reproduzem instrumentos técnicos.

Exemplar com assinatura de posse manuscrita na folha de rosto da 1.ª Parte.

Francisco Tavares (Coimbra, [175-?] - Lisboa, 1812), filho de pai farmacêutico, foi Doutor e Lente da Faculdade de Medicina da Univ. de Coimbra, primeiro Medico da Real Camara Physico-mór do Reino, Deputado da Junta do Proto-medicato, Socio da Academia Real das Sciencias de Lisboa, e da Academia de Medicina de Barcelona, etc. Chegou a fazer parte do Conselho de S. A. R. o Principe Regente, depois rei D. JoãoVI.

Segundo Rodrigues de Gusmão, seu biografista, este era na época o único trabalho hidrológico de alguma valia, que até à data se tinha conhecimento.

Ref.: Inocêncio III, 71.