Pelo Eng.º... S.n. Lisboa. 1950.

De 53x42 cm. Com 53, [xxviii] págs. Brochado, com sobecapa de protecção amadora. Ilustrado no texto com duas plantas a cores da cidade de Lisboa que mostram as várias fases da sua evolução desde a época da conquista cristã em 1147 e desde 1852 (antiga circunvalação) até à actualidade (1947); e em extratexto, nas páginas finais com as seguintes plantas: 

Planta N.º 1 - Planta de Tinoco de 1650; Planta N.º 2 - Planta de Eugénio dos Santos e Carvalho; Planta N.º 3 - Planta tendo traçado as fortificações antigas de Lisboa, datada de 1761; Planta N.º 4 - Planta da cidade e dos arredores urbanizados, do último quartel do século XVIII (posterior a 1780); Planta N.º 5 - Planta de 1785; Planta N.º 6 - Planta de Duarte Fava, de 1807; Planta N.º 7 - Planta inglesa, de 1812; Planta N.º 8 - Planta alemã de 1844; Planta N.º 9 - Planta de 1855; Planta N.º 10 - Planta da Comissão Geodésica, de 1871; Planta N.º 11 - Planta organizada em 1899. 

Texto disposto em duas colunas.

Estudo topográfico, muito importante para o estudo da história da cidade de Lisboa, que se enquadra desde a evolução territorial da cidade de Lisboa, das noções gerais sobre as plantas, as pessoas e entidades que fizeram oficialmente levantamentos topográficos de Lisboa e repartições de estudo e arquivos das plantas. Abrange desde o século XVI ao século XX. 

Augusto Vieira da Silva (Lisboa, 1869 - Lisboa, 1951), foi um olisipógrafo, historiador e engenheiro português. Formou-se em Engenharia pela Escola do Exército. Trabalhou como oficial de engenharia e depois como engenheiro industrial no Ministério do Comércio e Comunicações. Dedicou-se ao estudo da História, da Arqueologia e da Toponímia da cidade de Lisboa. Foi membro da Associação dos Arqueólogos Portugueses, da Academia de História e do Grupo Amigos de Lisboa. Foi agraciado com o grau de cavaleiro da ordem Militar de São bento de Avis e cavaleiro de Mérito Militar (Espanha). Na Academia das Ciências de Lisboa foi eleito sócio correspondente da Classe de Ciências Morais, Políticas e Belas Letras a 27 de dezembro de 1917.