RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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BOSSUET. (Jacques-Bénigne) EXPOSIÇAÕ DA DOUTRINA DA IGREJA CATHOLICA,

Sobre as materias de Controversia: Composta na lingua Franceza pelo illustrissimo Jacques Benigno Boussuet, Bispo, e Senhor de Condom, e depois Bispo de Meos, Mestre do Delfim de França, filho de Luiz XIV. Traduzida na Portugueza, E offerecida a MARIA SANTISSIMA, Debaixo do seu singularissimo titulo do ROSARIO. [...] COIMBRA: Na Officina de Luiz Seco Ferreira, Anno de 1756. Com todas as licenças necessarias. E Privilegio Real.

De 20x14,5 cm. Com [viii], xcvi, 137, [i em br.] págs. Encadernação da época inteira de pele com rótulo, nervos e ferros a ouro. Cortes das folhas mosqueados a vermelho.

Impressão ornamentada com cabeções xilogravados ao início da advertência e na primeira página, com aves e motivos vegetalistas e arquitetónicos.

Exemplar com pequena falha de pele na lombada e leves manchas de humidade à cabeça de algumas folhas. Anotações manuscritas a tinta no verso do rosto do Padre João Gomes Mendes de Faria do Bispado de Viseu. 

Rara edição coimbrã, não referida por Inocêncio. Constitui um testemunho relevante da reafirmação da ortodoxia católica no mundo lusófono e do impacto duradouro das reformas do Concílio de Trento em Portugal. Traduzida anonimamente e dedicada a Maria Santíssima sob a invocação do Rosário, destina-se explicitamente à conversão dos “chamados da religião pretendida reformada”, ecoando o sucesso da obra original em conversões de alto perfil, como a do Marechal de Turenne. Constitui uma referência essencial na história da teologia e da diplomacia religiosa europeia.

Primeiras páginas não numeradas com dedicatória do tradutor. Inclui nas páginas preliminares em romano a reprodução rigorosa de paratextos essenciais: uma advertência sobre a presente edição, onde se transcrevem e comentam críticas protestantes recebidas por Bossuet, bem como um levantamento cronológico das traduções da obra, acompanhada da transcrição de várias cartas com o texto disposto em duas colunas com o original em italiano ou latim e a tradução em português lado a lado; reprodução das aprovações da edição de Roma em 1678; breve do Papa Inocencio XI; segundo breve sobre a exposição aumentada da advertência; manifesto de apoio de vários bispos franceses a esta obra; e por fim um índice de conteúdos.

A folha de rosto tem a seguinte descrição da obra: «Obra muy util, e propria para a conversaõ dos chamados da Religiaõ Pertendida Reformada, que entre os muitos, que converteo, foy hum o grande Marechal de Turena, e de entre os elogios, que teve em toda a Christandade, foraõ dous Breves do Santo Papa Innocencio XI. dizendo naõ só he digna de ser louvada, e approvada da Sé Apostolica, mas lida, e estimada de todos, traduzida em os Idiomas de Europa, e escolhida entre os dez methodos feitos em França para a conversaõ dos Pertendidos Reformados. E se a força, e a dilicadeza saõ a perfeiçaõ de todos as obras, e que a de hum livro he soberana, quando póde ser lido em poucas horas, e naõ bastantemente tornadoa ler, e meditado em muitos annos; esta perfeiçaõ achará o leitor em esta obra, porque a divisa do Illustrissimo Theologo seu Author, he dizer muitas verdades em poucas verdades».

Publicado originalmente em 1671 com o título «Exposition de la doctrine de l"Église catholique sur les matières de controverse», este é um dos mais célebres textos de apologética católica do século XVII, redigido com o propósito de apresentar de forma clara, sistemática e conciliadora os dogmas fundamentais da fé católica frente aos protestantes — particularmente os calvinistas franceses. Disseminou-se muito rapidamente pela Europa católica, com sucessivas traduções para o inglês, irlandês, latim e italiano apenas no espaço de sete anos. O próprio Papa Inocêncio XI manifestou o seu apreço pela obra, elogiando-a por duas vezes, cujos breves são reproduzidos nesta edição. 

Jacques-Bénigne Bossuet (Dijon, 1627 – Paris, 1704) foi um dos mais influentes teólogos, pregadores e escritores sacros da França do século XVII. Ordenado bispo de Condom em 1669 e, posteriormente, de Meaux, destacou-se como pregador da corte de Luís XIV e mestre do Delfim. Firme defensor da autoridade da Igreja e do absolutismo régio, foi uma das figuras centrais do galicanismo. Autor de textos clássicos como «Discurso sobre a História Universal» e esta «Exposição da Doutrina da Igreja Católica», Bossuet empenhou-se na defesa da ortodoxia católica e no diálogo com os protestantes, assumindo um papel relevante na vida política e religiosa da França de Luís XIV. A sua obra, marcada por clareza doutrinária e elegância literária, exerceu duradoura influência na teologia, na retórica e na prosa francesa, afirmando-o como um dos grandes estilistas da língua e referência para escritores até ao século XX.

Ref:

Rodrigues - A Tradução em Portugal, I, n.º 917.


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Referência: 2505SB026
Local: SACO SB254-01


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