RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

Recuperar password

Livros disponiveis: 80598

English   
 
   

Clique nas imagens para aumentar.



DUPAIN DE MONTESSON. (Louis Charles) A SCIENCIA DAS SOMBRAS RELATIVAS AO DESENHO,

Obra necessaria a todos, que querem desenhar Architectura Civil, e Militar, ou que se destinaõ a pintura, &c. Na qual acharaõ regras demonstradas para conhecer a especie, a forma, a longitude, e a largura das Sombras, que os differentes corpos fazem, e produzem, assim sobre superficies horizontaes, verticaes, ou inclinadas, como sobre as superficies verticaes, planas, convexas, ou concavas. POR M. DUPAIN, traduzida de ordem DE SUA ALTEZA REAL O PRINCIPE DO BRASIL nosso clementissimo senhor por Fr. JOSÉ MARIANO DA CONCEIÇÃO VELLOSO. Menor Reformado da Provincia do Rio de Janeiro. LISBOA, Na Offic. de JOAÕ PROCOPIO CORREA DA SILVA, Impressor da Santa Igreja Patriarcal. ANNO M. DCC. XCIX [1799].

De 19x13 cm. Com [viii], 84, [iv], [xxviii] págs. Encadernação da época com lombada em pele, com ferros a ouro. Cortes das folhas marmoreados a azul.

Profusamente ilustrado com 206 figuras ao longo de 14 calcogravuras desdobráveis em extratexto nas últimas páginas, numeradas de «Est. 1» a «Est. 14». As figuras mostram a forma de representar as sombras de diversas formas geométricas, desde os planos mais simples, passando por prismas, esferas e secções de cilindros, até figuras compostas e com várias concavidades, incluindo até elementos arquitectónicos como colunas, torres, muralhas, etc.

Ornamentado com as armas de D. Maria I na folha de rosto e um cabeção com motivos vegetalistas na primeira página.

Exemplar com falhas de pele no pé da lombada. Apresenta pequenos picos de traça à margem de algumas folhas, sem nunca atingir o texto.

Páginas preliminares não numeradas com dedicatória do tradutor ao então Príncipe do Brasil, D. João, que viria a ser o sexto de Portugal, e prefácio do autor. Últimas páginas não numeradas com índice de conteúdos.

Livro raro. Primeira e única tradução em português da obra «La Science des ombres par rapport au dessein», publicada em Paris, por C.-A. Jombert, em 1750.

Este manual de desenho propõe-se a elaborar um método prático para a forma de projetar sombras de acordo com a forma e a fonte de luz, sendo de especial utilidade e dedicado não só aos estudantes de arquitectura civil, naval e militar, mas também aos pintores, gravadores e todas as artes e ofícios que se exprimam através do desenho.

Divide-se em oito capítulos que abordam o modo de representar as diferentes espécies de sombras; as sombras que são projetadas por superfícies planas, com diferentes graus de inclinação, dado um foco de luz fixo; o modo como são iluminadas as superfícies curvas, convexas e côncavas; efeitos de luz em figuras com concavidades e em corpos mistos, nomeadamente molduras de bases de colunas, capitéis, etc.

Louis Charles Dupain de Montesson (c. 1720 - c. 1790) foi um geógrafo e cartógrafo militar. Nascido no seio de uma família distinta, ingressou na carreira militar e alcançou o posto de capitão no regimento de Piamonte. Em 1758 passou a integrar o corpo de engenheiros-geógrafos, onde demonstrou notável capacidade em várias áreas da matemática.

Destacou-se especialmente na trigonometria, publicando em 1773 o «Nouveau traité, ou suplément de trigonométrie», que incluía tabelas de reduções muito úteis para cálculos trigonométricos. Como escritor militar, deixou obras de topografia, arquitetura e geometria para oficiais, bem como um vocabulário militar.

Foi responsável pela elaboração de muitos mapas, incluindo os da cidade de Courtrai, do curso do Baixo Reno e da área em redor de Bayonne. Ensinou a elaboração de planos cartográficos ao Duque de Berry, mais tarde Luís XVI de França, tendo sido recompensado com uma pensão pela sua instrução exemplar.

José Mariano da Conceição Veloso (Minas Gerais, 1742 - Rio de Janeiro, 1811), de nome de baptismo José Veloso Xavier, filho de José Veloso da Câmara e de Rita de Jesus Xavier, foi um importante botânico português. Tornou-se conhecido pelas suas expedições botânicas pela província do Rio de Janeiro, recolhendo espécimes que seriam fundamentais para a sua obra posterior, a Flora Fluminensis; e pelo seu trabalho como diretor literário da Tipografia do Arco do Cego (1799-1801).

BRASIL. Em 1761, então com 19 anos, vestiu o hábito dos religiosos menores reformados de S. Francisco — os Capuchos no convento de S. Boaventura de Macucú; fez os seus votos em 1762; recebeu ordens sacras no convento de Santo António do Rio de Janeiro, onde estudou filosofia e teologia, em 1766; tornou-se pregador em 1768. Contudo, não se evidenciaria como orador sacro, revelando antes dotes didácticos que haveriam de conduzi-lo, dois anos depois e já com o título de confessor, à docência de geometria no convento de S. Paulo e, de volta ao seu convento fluminense, ao magistério de história natural. Nestes primeiros anos de vida monástica, transformou a sua cela num museu e num herbário.

Não se sabe com certeza qual o ambiente intelectual que lhe terá acarinhado a vocação naturalista, mas não parece despropositado associar esta vocação ao novo espírito das reformas dos planos de estudos mendicantes concebidos por Frei Manuel do Cenáculo Vilas-Boas, em 1769, onde se dava uma maior importância aos saberes físico-matemáticos e filosófico-naturais. Também se desconhece qualquer mestre que o iniciasse no estudo das Ciências Naturais, sendo de presumir que tenha sido um completo autodidacta.

Em 1783 regista-se o início das tarefas naturalistas, com carácter oficial, de Conceição Veloso, apresentado pelo então vice-rei, Luís de Vasconcelos e Sousa, como encarregado do envio dos espécimens naturais, junto das suas descrições e desenhos, requeridos pela Secretaria de Estado dos Negócios Ultramarinos e pelo Real Museu e Jardim Botânico da Ajuda, na tradição do serviço prestado, desde a década de 60. Simultaneamente, foi também encarregado de proceder ao estudo fitológico da capitania do Rio de Janeiro. Liberto por ordens do vice-rei das habituais regras conventuais, liderou, durante oito anos, expedições e estudos que enriqueceram enormemente o conhecimento sobre a flora brasileira; e nas quais recolheu o material botânico que daria corpo à Florae Fluminensis.

Em Súplica redigida após abandonar o Brasil, o próprio Veloso queixou-se à autoridade régia da imposição de Luís de Vasconcelos e Sousa. Este teria feito «cair sobre os ombros do suplicante todo o peso do exame e colecção das produções naturais desta Capitania por mais que o suplicante lhe representasse a debilidade das suas forças para este emprego» e acrescenta que durante anos vagueara na sua exploração por terras brasileiras, sofrendo perigos e padecimentos, incluindo uma quase cegueira de oito meses apanhada na diligência da conversão dos Ararizes.

PORTUGAL. Em 1790, no final do mandato governativo de Luís de Vasconcelos e Sousa no Rio de Janeiro, frei José Mariano da Conceição Veloso é convidado pelo vice-rei a empreender uma viagem até ao Reino, transportando consigo os originais dos textos e gravuras fitológicas que recolheu nos últimos anos — a Florae Fluminensis — além de outro material museológico contido em «70 caixões», por forma a poder-se prosseguir com o aperfeiçoamento e publicação da obra.

Mas o facto de não ostentar um percurso académico formal e o seu afastamento dos grandes centros europeus de produção teórica haveriam de pesar na avaliação crítica que os botânicos «profissionais» formularam sobre a Florae Fluminensis. Em conjunto com problemas relacionados ao orçamento para os custos de impressão da obra botânica, Veloso deparar-se-á com o permanente adiamento da publicação da mesma.

Nos primeiros anos de permanência em Lisboa, manteve-se naturalista colaborador do Real Jardim Botânico e Museu de História Natural da Ajuda e fez-se Sócio da Academia das Ciências. Ocupou-se com as operações museográficas de estudo e classificação de espécies naturais, especializando-se em Ictiologia.

A partir de 1796, encontramos o frade envolvido no esforço de criar uma rede de tipografias disponíveis para, a exemplo das «nações cultas e civilizadas», dar conhecimento das novidades nacionais e/ou traduzidas de autoridades estrangeiras do mundo agrário. Assim, sairiam obras dos prelos de António Rodrigues Galhardo, impressor da Casa do Infantado, de Procópio Correia da Silva, impressor da Santa Igreja Patriarcal, e dos contactos editoriais havidos com a oficina de Simão Thaddeo Ferreira. O seu perfil de coordenador de edições e de traduções ficava assim bem delineado perante a comunidade científica.

A aceitação no meio científico lisboeta haveria de ficar marcada pela exclusão da Academia das Ciências em Janeiro de 1798, por razões porventura relacionadas com os custos de impressão da sua Florae, cuja publicação se arrastava desde o decreto real de Julho de 1972. O primeiro volume da Florae Fluminensis só viria a ser publicado em 1825, ficando ainda uma parte inédita. Os volumes de ilustrações foram feitos em Paris em 1827, assim como o índice alfabético da obra. A contribuir para o grande atraso da publicação esteve também a censura científica de Félix de Avelar Brotero, na qualidade de director do Real Museu e Jardim Botânico da Ajuda.

ARCO DO CEGO. A breve história da vida da Tipografia do Arco do Cego (Typographia Chalcographica e Litteraria do Arco do Cego, 1799-1801), nascida de uma vontade política, de um projecto iluminista de operar reformas no Reino, representa o ponto mais alto da imagem pública do frade capucho.

Veloso foi directamente incumbido por D. Rodrigo de Sousa Coutinho, então Secretário de Estado da Marinha e do Ultramar, e em cuja casa entretanto se hospedara, de traduzir e publicar livros estrangeiros que fossem úteis ao desenvolvimento das artes, da indústria e da agricultura em Portugal e no Brasil.

Num projecto editorial patrocinado pela coroa portuguesa, é significativo que Veloso tenha conseguido os favores da elite política, materializados no amplo apoio financeiro às suas propostas de actividade editorial, mesmo após a sua exclusão da agremiação académica.

Sousa Coutinho foi o mentor do projeto editorial, que era patrocinado pela coroa portuguesa. Veloso ocupou o posto de diretor, responsável pela escolha e selecção das obras a serem publicados, pelo controlo dos custos, e pela contratação de tradutores e trabalhadores. Muitos jovens oriundos do Brasil que se encontravam em Lisboa, como Hippolyto José da Costa, Martim Francisco, José Feliciano Fernandes Pinheiro, José Ferreira da Silva, entre muito outros, foram aqui empregados.

A actividade editorial do Arco do Cego abrangeu uma extensa e eclética lista de obras publicadas, com temas que vão desde a quina e os seus usos medicinais até manuais de desenho e de pintura.

Infelizmente os livros publicados por Veloso trouxeram poucos ou nenhuns resultados práticos para Portugal ou para o Brasil. O atraso era tal que não era possível, pela simples publicação de livros técnicos, trazer mudanças significativas; quer pela ignorância dos proprietários rurais, quer pela falta de escolas e livrarias — não havia distribuição comercial de livros no Brasil.

Pouco tempo depois, em final de 1801, este estabelecimento foi suprimido e mandado incorporar na Imprensa Régia. Veloso passa a ser membro da Junta Administrativa, Económica e Literária, mas, neste novo contexto, o seu perfil como responsável pela saúde financeira da Imprensa Régia é enegrecido pelo quase colapso financeiro da instituição.

REGRESSO AO BRASIL. Quando as tropas de Napoleão invadiram Portugal e o governo fugiu para o Brasil, em 1807, as instituições científicas pararam o seu labor ou transferiram-se para o Rio de Janeiro, iniciando-se uma nova etapa da vida cultural e política do Brasil. Mariano Veloso regressa também à capital fluminense. Vem a falecer no Rio de Janeiro três anos depois.

 19x13 cm. [viii], 84, [iv], [xxviii] pp. Contemporary binding with leather spine, gilt tooled. Marbled blue edges.

Profusely illustrated with 206 figures over 14 hors-texte fold-out chalcogravures on the last pages, numbered 'Est. 1' to 'Est. 14'. The figures shows how to represent the shadows of various geometric shapes, from the simplest plans, through prisms, spheres and sections of cylinders, to composite figures with various concavities, even including architectural elements such as columns, towers, walls, etc..

Ornamented with the arms of Queen Maria I on the title page and a headpiece with plant motifs on the first page.

Copy with leather flaws at the foot of the spine. There are small moth holes on the margins of some pages, but they never reach the text.

Unnumbered preliminary pages with dedication by the translator to the then Prince João of Brazil, who would become the sixth of Portugal, and preface by the author. Last unnumbered pages with table of contents.

Rare book. The first and only Portuguese translation of 'La Science des ombres par rapport au dessein', published in Paris by C.-A. Jombert in 1750.

This drawing manual aims to develop a practical method for how to cast shadows according to the shape and source of light, and is especially useful and dedicated not only to students of civil, naval and military architecture, but also to painters, engravers and all arts and crafts that express themselves through drawing.

It is divided into eight chapters that deal with how to represent the different types of shadows; the shadows that are projected by flat surfaces, with different degrees of inclination, given a fixed focus of light; the way curved, convex and concave surfaces are illuminated; effects of light on figures with concavities and on mixed bodies, namely column base, capitals, etc..

Louis Charles Dupain de Montesson (c. 1720 - c. 1790) was a geographer and military cartographer. Born into a distinguished family, he entered the military and reached the rank of captain in the Piedmont regiment. In 1758 he joined the corps of engineer-geographers, where he showed remarkable ability in various areas of maths.

He particularly excelled in trigonometry, publishing in 1773 the 'Nouveau traité, ou suplément de trigonométrie', which included tables of reductions that were very useful for trigonometric calculations. As a military writer, he left works on topography, architecture and geometry for officers, as well as a military vocabulary.

He was responsible for drawing up many maps, including those of the city of Courtrai, the course of the Lower Rhine and the area around Bayonne. He taught map-making to the Duke of Berry, later Louis XVI of France, and was rewarded with a pension for his exemplary instruction.

José Mariano da Conceição Veloso (Minas Gerais, 1742 - Rio de Janeiro, 1811), baptised José Veloso Xavier, son of José Veloso da Câmara and Rita de Jesus Xavier, was an important Portuguese botanist. He became known for his botanical expeditions to the province of Rio de Janeiro, collecting specimens that would be fundamental to his later work, the Flora Fluminensis; and for his work as literary director of the Tipografia do Arco do Cego (1799-1801).

BRASIL. In 1761, at the age of 19, he took the habit of the Order of Reformed Friars Minor - the Capuchins at the convent of St Bonaventure in Macucú; he took his vows in 1762; he took holy orders at the convent of St Anthony in Rio de Janeiro, where he studied philosophy and theology in 1766; he became a preacher in 1768. However, he didn"t make a name for himself as a sacred orator, but instead showed teaching skills that would lead him, two years later and already with the title of confessor, to teach geometry at the convent of St Paul and, back at his convent in Rio de Janeiro, to teach natural history. In these first years of monastic life, he transformed his cell into a museum and herbarium.

We don"t know for sure which intellectual environment nurtured his naturalist vocation, but it doesn"t seem unreasonable to associate this vocation with the new spirit of the reforms of the mendicant study plans conceived by Friar Manuel do Cenáculo Vilas-Boas in 1769, where greater importance was given to physical-mathematical and philosophical-natural knowledge. We also don"t know of any teacher who initiated him into the study of the natural sciences, and it is to be assumed that he was completely self-taught.

In 1783, Conceição Veloso"s official naturalist duties began. He was presented by the then viceroy, Luís de Vasconcelos e Sousa, as the person in charge of sending the natural specimens, along with their descriptions and drawings, required by the Secretary of State for Overseas Affairs and the Royal Museum and Botanical Garden of Ajuda, in the tradition of his service since the 60s. At the same time, he was also commissioned to carry out a phytological study of the captaincy of Rio de Janeiro. Freed by orders of the viceroy from the usual conventual rules, he led expeditions and studies for eight years that greatly enriched knowledge of Brazilian flora; and in which he collected the botanical material that would make up the Florae Fluminensis.

In a Súplica written after leaving Brazil, Veloso himself complained to the royal authority about the imposition of Luís de Vasconcelos e Sousa. The latter was said to have 'placed on the shoulders of the supplicant the entire burden of examining and collecting the natural productions of this Captaincy, no matter how much the supplicant represented to him the weakness of his strength for this endeavour' and added that for years he had wandered in his exploration of Brazilian lands, suffering dangers and hardships, including a near-blindness of eight months caught in the diligence of the conversion of the Ararizes.

PORTUGAL. In 1790, at the end of Luís de Vasconcelos e Sousa"s term of office in Rio de Janeiro, Friar José Mariano da Conceição Veloso was invited by the viceroy to undertake a journey to the Kingdom, taking with him the originals of the phytological texts and engravings he had collected over the last few years – the Florae Fluminensis - as well as other museum material contained in '70 coffins', so that the work can be further refined and published.

But the fact that he didn"t have a formal academic background and his distance from the major European centres of theoretical production would have weighed heavily on the critical assessment that 'professional' botanists made of the Florae Fluminensis. Together with problems related to the budget for the printing costs of the botanical work, Veloso will be faced with the permanent postponement of its publication.

During his first years in Lisbon, he worked as a naturalist at the Royal Botanical Garden and Natural History Museum in Ajuda and became a member of the Academy of Sciences. He worked with museum operations to study and classify natural species, specialising in Ichthyology.

From 1796 onwards, we find the friar involved in the effort to create a network of printing houses available to, like the 'cultured and civilised nations', provide information on national novelties and/or those translated from foreign authorities in the agrarian world. Thus, works would come from the presses of António Rodrigues Galhardo, printer of the Casa do Infantado, Procópio Correia da Silva, printer of the Holy Patriarchal Church, and from the editorial contacts made with the workshop of Simão Thaddeo Ferreira. His profile as a coordinator of editions and translations was thus well-defined in the eyes of the scientific community.

Acceptance in Lisbon"s scientific milieu would be marked by the exclusion of the Academy of Sciences in January 1798, for reasons perhaps related to the printing costs of its Florae, the publication of which had been dragging on since the royal decree of July 1972. The first volume of Florae Fluminensis would only be published in 1825, with part of it still unpublished. The volumes of illustrations were made in Paris in 1827, as was the alphabetical index of the work. Félix de Avelar Brotero"s scientific censorship, in his capacity as director of the Royal Museum and Botanical Garden of Ajuda, also contributed to the long delay in publication.

ARCO DO CEGO. A brief history of the life of the Arco do Cego Printing House (Typographia Chalcographica e Litteraria do Arco do Cego, 1799-1801), born of a political will, of an Enlightenment project to bring about reforms in the Kingdom, represents the highest point of the Capuchin friar"s public image.

Veloso was directly commissioned by D. Rodrigo de Sousa Coutinho, then Secretary of State for the Navy and Overseas Territories, at whose house he had been staying, to translate and publish foreign books that would be useful for the development of the arts, industry and agriculture in Portugal and Brazil.

In a publishing project sponsored by the Portuguese crown, it is significant that Veloso was able to win the favour of the political elite, materialised in the broad financial support for his proposed publishing activities, even after his exclusion from the academic association.

Sousa Coutinho was the mentor of the publishing project, which was sponsored by the Portuguese crown. Veloso held the post of director, responsible for choosing and selecting the works to be published, controlling costs and hiring translators and workers. Many young men from Brazil who were in Lisbon, such as Hippolyto José da Costa, Martim Francisco, José Feliciano Fernandes Pinheiro, José Ferreira da Silva, among many others, were employed here.

Arco do Cego"s publishing activity covered an extensive and eclectic list of published works, with topics ranging from quina and its medicinal uses to drawing and painting manuals.

Unfortunately, the books published by Veloso brought little or no practical results for Portugal or Brazil. The backwardness was such that it wasn"t possible, simply by publishing technical books, to bring about significant changes; either because of the ignorance of the landowners, or because of the lack of schools and bookshops - there was no commercial distribution of books in Brazil.

Shortly afterwards, at the end of 1801, this establishment was suppressed and incorporated into the Imprensa Régia (Royal Printhouse). Veloso became a member of the Administrative, Economic and Literary Board, but, in this new context, his profile as the person responsible for the financial health of the Imprensa Régia was blackened by the near financial collapse of the institution.

RETURN TO BRAZIL. When Napoleon"s troops invaded Portugal and the government fled to Brazil in 1807, the scientific institutions stopped their work or moved to Rio de Janeiro, beginning a new stage in the cultural and political life of Brazil. Mariano Veloso also returned to the capital of Rio de Janeiro. He died in Rio de Janeiro three years later.

Referências/References:
BNF, ark:/12148/cb30377813k
FÁTIMA NUNES. (Maria de) e João Carlos Brigola. José Mariano da Conceição Veloso (1742-1811) — Um frade no Universo da Natureza. Universidade de Évora – CEHFC. A Casa Literária do Arco do Cego (1799-1801) Bicentenário. Biblioteca Nacional. Imprensa Nacional Casa da Moeda. 2000. pp. 51-75.
Inocêncio V, 54-58, 4280; XIII, 122-127.
Borba de Moraes. Bibliogr. Bras. 2, 897


Temáticas

Referência: 2404SB011
Local: SACO NMFICHAS2


Caixa de sugestões
A sua opinião é importante para nós.
Se encontrou um preço incorrecto, um erro ou um problema técnico nesta página, por favor avise-nos.
Caixa de sugestões
 
Multibanco PayPal MasterCard Visa American Express

Serviços

AVALIAÇÕES E COMPRA

ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOS

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

free counters