RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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PIEDADE. (Frei Francisco da) SERMÃO QUE, POR OCCASIÃO DO JURAMENTO DE NOVO PACTO SOCIAL A CONSTITUIÇÃO POLÍTICA DA MONARQUIA PORTUGUEZA,

Prégou No Collegio da Pedreira da Cidade de Coimbra Fr. FRANCISCO DA PIEDADE, da Provincia de Santo Antonio de Portugal e Guardião do dito Collegio: Dado á Luz Por HUM GENIO CONSTITUCIONAL. COIMBRA, Na Imprensa da Universidade. 1822.

In 4.º de 20,5x15,4 cm. Com 18, [ii em br.] págs. Encadernação do século XX, com lombada e cantos em pele com nervos e ferros a seco.

Muito raro (a Porbase e a Biblioteca da Universidade de Coimbra não possuem exemplares catalogados) e importante para a história das posições políticas dos eclesiásticos, em especial os membros de ordens religiosas, perante a Revolução Liberal de 1820 e a aprovação da Constituição de 1822.

Neste Sermão o autor mostra pertencer a um grupo muito minoritário de Frades Liberais, que apoiaram sem reservas a Constituição de 1822, que pelo extremismo de muitas das suas disposições teve uma vigência muito curta e atribulada acabando por ser substituída pela Carta Constitucional outorgada pelo Rei D. Pedro IV.

Frei Francisco da Piedade começa por afirmar que estavam ali reunidos para jurar a Constituição à face dos altares e tomando como tema o versículo 22, do Salmo XVII, considera que Deus foi o autor de um benefício tão grande como a Constituição, afirmando:«Amanheceo hoje o dia mais benefico e venturioso, que jamais virão os seculos: despontou em o nosso horizonte a aurora mais risonha, que jamais os Ceos concederão aos miseros mortaes na immensa carreira dos annos, ou no dilatado gyro dos seculos...». Termina dirigindo-se a Deus: «Senhor, vós sois o Auctor da nossa felicidade Constitucional,».

O Colégio da Pedreira fundado em 1602 e incorporado na Universidade em 1611, ainda hoje faz parte do património arquitectónico de Coimbra e está especialmente bem conservado, com a sua bela igreja, claustro, refeitório, capela privativa revestidos pelos conjuntos azulejares setecentistas originais. Nele está instalado, desde 1836, o Asylo da Infância Desvalida, que a partir de 1967 se passou a denominar Casa da Infância Doutor Elysio de Moura.

Frei Francisco da Piedade (? - ?) Franciscano da provincia de Sancto Antonio, Capuchos, e Guardião do Colégio da Pedreira em Coimbra. É autor de outro sermão sobre o mesmo tema: Sermão que no dia 13 de Maio de 1821 prégou em Abrantes, na festividade que a Camara d’aquella villa fizera em acção de graças, Offerecido ao Soberano Congresso Nacional. Lisboa, na Offic. de J. F. M. de Campos. 1821.

[EN]

In quarto. 20.5x15.4 cm. 18, [ii in bl.] pp. 20th century binding, with leather spine and corners with raised bands and blind tools.

Very rare (Porbase and the University of Coimbra Library do not have catalogued copies) and important for the history of the political positions of ecclesiastics, especially members of religious orders, in the face of the Liberal Revolution of 1820 and the approval of the Constitution of 1822.

In this Sermon the author shows that he belongs to a minority group of Liberal Friars, who unreservedly supported the Constitution of 1822, which, due to the extremism of many of its provisions, had a very short and troubled life and was eventually replaced by the Constitutional Charter granted by King Pedro IV.

Friar Francisco da Piedade began by saying that they were gathered there to swear the Constitution in front of the altars, and taking verse 22 of Psalm XVII as his theme, he considered that God was the author of a benefit as great as the Constitution, saying: «Amanheceo hoje o dia mais benefico e venturioso, que jamais virão os seculos: despontou em o nosso horizonte a aurora mais risonha, que jamais os Ceos concederão aos miseros mortaes na immensa carreira dos annos, ou no dilatado gyro dos seculos...»( Today dawns the most beneficial and fortunate day that the centuries will ever see: the brightest dawn has dawned on our horizon, which the Heavens will ever grant to the mere mortals in the immense career of the years, or in the long turn of the centuries). He ends by addressing God: «Senhor, vós sois o Auctor da nossa felicidade Constitucional,» (Lord, you are the Author of our constitutional happiness,)».

The Colégio da Pedreira, founded in 1602 and incorporated into the University in 1611, is still part of Coimbra"s architectural heritage and is particularly well preserved, with its beautiful church, cloister, refectory and private chapel covered in original 18th-century tiles. Since 1836, it has housed the Asylo da Infância Desvalida (Home for Destitute Children,), which since 1967 has been called Casa da Infância Doutor Elysio de Moura.

, refeitório, capela privativa revestidos pelos conjuntos azulejares setecentistas originais. Nele está instalado, desde 1836, o Asylo da Infância Desvalida, que a partir de 1967 se passou a denominar Casa da Infância Doutor Elysio de Moura.

Frei Francisco da Piedade (? - ?) Franciscan from the province of Sancto Antonio, Capuchos, and Guardian of the Colégio da Pedreira in Coimbra. He is the author of another sermon on the same theme: Sermão que no dia 13 de Maio de 1821 prégou em Abrantes, na festividade que a Camara d’aquella villa fizera em acção de graças, Offerecido ao Soberano Congresso Nacional. Lisboa, na Offic. de J. F. M. de Campos. 1821.

Referência/Referênces:

Inocêncio IX, 361.


Temáticas

Referência: 2404PG020
Local: SACO NMFICHAS2 13-


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