O Gebo e a Sombra, O Rei Imaginário, O Doido e a Morte. Primeiro Volume. Edição de A «Renascença Portuguesa». Porto. 1923.

De 19x12 cm. Com 164, [iii] págs. Brochado. Exemplar parcialmente por abrir, com dedicatória do autor a Albino Forjaz de Sampaio na folha de guarda, ocasionais picos de acidez e tem junto ficha manuscrita do livro. 

1.ª Edição do primeiro volume que reúne 3 peças de teatro, com descrição dos volumes em preparação, em face da folha de rosto. 

Raúl Germano Brandão (Porto, Foz do Douro, 1867 - Lisboa, 1930), frequentou o Curso Superior de Letras no Porto, tendo-se dedicado desde tenra idade ao jornalismo, colaborando no Correio da Manhã. Estreou-se com a publicação da coletânea de contos Impressões e Paisagens, com traços naturalistas, que logo abandonou. Publica a História de Um Palhaço -Vida e Diário, em 1896, assumindo já traços caraterísticos da sua obra, que giram à volta da condição humana, assumindo caraterísticas expressionistas.

Publica mais tarde a versão refundida da obra supracitada, A Morte do Palhaço e o Mistério da Árvore, A Farsa, (1903), Os Pobres (1906), os estudos históricos El-Rei Junot (1912) e A Conspiração de Gomes Freire de Andrade (1914); e Húmus, em 1917. Em 1923 reúne 3 peças num volume de Teatro (O Gebo e a Sombra, O Doido e a Morte e O Rei Imaginário), e o livro de reportagem jornalística Os Pescadores, tendência esta que continuará em 1926 com Ilhas Desconhecidas.