Par Thomas Morus. Se trouve à Paris en la rue de Beaune. Collection Lumen Animi. À l’Enseigne du Pot Cassé. Paris. S.d. [1932].

De 19x13 cm. Com 189 págs. Encadernação inteira de pele com nervos e ferros a ouro em casas fechadas na lombada, com elaborados ferros a ouro com filetes a fazerem esquadrias nas pastas com motivos vegetalistas, assim como no festo das pastas. Inclui as iniciais J.A. Garcia, a ouro, junto a coifa inferior. Corte das folhas dourado. Ilustrado com gravuras por Louis William Graux. 

Ornamentado com iniciais, cabeções e florões de remate alegóricas. Folha de rosto e cólofon a imitar antigo. 

Exemplar N.º 2130 de uma tiragem de 2500, com foxing nas folhas. 

Data consultada na worldcat. Traduzido do inglês por Pierre Mornand. 

Nas folhas preliminares contém uma nota biográfica do autor por E. G., incluindo nas páginas finais um apêndice e catálogo da editora. 

Thomas More (Londres, 1478 – Londres, 1535) um dos grandes intelectuais humanistas do Renascimento, filosofo e advogado inglês. Formou-se em Direito na Universidade de Oxford em 1501, e em 1504 tornou-se membro do Parlamento inglês, conhecido pelo talento de jurista entrou para a corte do rei Henrique VIII. More tornou-se Mestre de Solicitações em 1514, mesmo ano em que foi nomeado Conselheiro Privado. Após realizar uma missão diplomática junto ao Sacro Imperador Romano, foi nomeado cavaleiro e nomeado subtesoureiro de O Tesouro em 1521.

Amigo íntimo de Erasmo de Rotterdam, escritor, filósofo e teólogo humanista neerlandês, o qual dedicou a sua obra mais emblemática, Elogio da Loucura, ao seu amigo e mentor Thomas More. Como escritor Thomas More foi autor de várias obras, entre elas a emblemática Utopia, publicado em 1516. Diante da sua importância histórica, religiosa, luta pela liberdade individual, foi canonizado em 1935 pelo Papa Pio XI, e em 2000 O Papa João Paulo II declarou-o o santo padroeiro dos estadistas e políticos.