RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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COLECÇÃO DE JORNAIS, 1974-2000 [CERCA DE 9000]

67 Volumes de cerca de 50x40x30 cm. cada um. Dimensão total 5 metros lineares. Com cerca de 9000 jornais. Acondicionados em atados com capas de cartão e em caixas. 

Os jornais apresentam algum acastanhamento próprio do tipo de papel, mais pronunciado nas dobras dos jornais de maior formato e nas margens. Alguns jornais têm partes de folhas recortadas e nalguns poucos casos folhas inteiras. Um pequeno conjunto de jornais mais antigos de alguns meses de 1976, apresentam maiores estragos, que atingem o texto parcialmente.        

Conjunto de jornais diários e semanários. Os títulos mais representados são o Diário de Notícias e Expresso. Inclui também mais 21 títulos da imprensa periódica, em especial nos primeiros dez anos. Apresentamos abaixo uma lista por ordem alfabética.

Colecção muito importante para o estudo da época, pois abrange os acontecimentos fundadores do actual Regime, tais como o Pacto MFA/Partidos, as sessões da Assembleia Constituinte, a aprovação da Constituição de 1976, as sequelas das lutas políticas do PREC, a violência política durante os anos setenta e oitenta, durante as campanhas eleitorais e provocada pelo Movimento terrorista FP25, o exercício muito atribulado do poder pelos primeiros governos constitucionais, as questões ligadas à Descolonização e ao regresso caótico dos portugueses que viviam nos territórios sob administração portuguesa e que foram designados por Retornados.

Pela sua abrangência ideológica e grande número de títulos que inclui é também muito importante para o estudo da imprensa em Portugal no último quartel do Século XX.

Para o estudo da época contemporânea, a imprensa é a fonte histórica mais importante, em especial por muitos arquivos estarem ainda inacessíveis.

Por outro lado, este vasto conjunto da imprensa portuguesa dos primeiros 25 anos depois do 25 de Abril conta com a colaboração dos maiores jornalistas da época assim como de todos os maiores escritores portugueses em actividade neste período.  

Lista dos títulos da imprensa incluídos neste conjunto:

Avante. Jornal oficial do Partido Comunista Português. Fundado em 15 de Fevereiro de 1931. Com publicação clandestina e de periodicidade irregular desde 1931 a 1974. Em 17 de Maio de 1974 foi publicado o primeiro número fora da clandestinidade, tendo passado a ter periodicidade semanal. Este conjunto contém números de 1974 a 1976.   

Barricada (A) Director A. Silva Nobre. Agência Portuguesa de Revistas. 1975-1979. Iniciou a publicação em Novembro de 1975. Jornal que denunciava os excessos da Revolução, da Descolonização e os problemas enfrentados pelos retornados.    

Capital (A) Director Adolfo Norberto Lopes (1968 a 1970) Diário vespertino, que se publicou entre 21 de Fevereiro de 1968 e 30 de Julho de 2005. A partir de 2000 só era distribuído, em Lisboa, Santarém e Leiria e a partir de 2001 passou a ser matutino. Em 1971 passou a ser dirigido por Manuel José Homem de Melo a quem sucederam, depois de 1974, David Mourão Ferreira, Francisco de Sousa Tavares, Helena Sanches Osório, António Matos, e Luís Osório. 

Correio da Manhã. Jornal Diário. Fundador e Director Vítor Direito (depois Agostinho de Azevedo, João Marcelino, Octávio Ribeiro e Carlos Rodrigues). Início de publicação em 19 de Março de 1979.  

Dia (O) Jornal Diário. Director Vitorino Nemésio, depois, António Alçada Baptista e por fim João Coito. Início de publicação em 11 de Dezembro, de 1975. Foi fundado pelos jornalistas saneados do Diário de Notícias por José Saramago. Publicou-se até 12 de Abril, de 1988. Mudou de título para, Jornal de O Dia. Com este título publicou-se até 1993, quando voltou a sair com o seu título original, O Dia.   

Diabo (O) Jornal semanal. Directora e fundadora Vera Lagoa (pseudónimo de Maria Armanda Falcão), que foi sucedida, a partir de 1996, pelo seu marido José Esteves Pinto. Início de publicação em 10 de Fevereiro de 1976. Esteve suspendo por ordem do Conselho da Revolução, desde o segundo número até 16 de Fevereiro de 1977. O Grafismo do jornal e as caricaturas eram da autoria de Augusto Cid.   

Diário (O) Jornal diário do Partido Comunista Português. Directores: Miguel Urbano Rodrigues, António Borga, e, finalmente, Armando Pereira da Silva. Publicado de 10 de Janeiro de 1976 a 13 de Junho de 1990.  

Diário de Lisboa. Jornal diário vespertino. Director Joaquim Manso, a quem sucederam Norberto Lopes, António Ruela Ramos (de 1967 a 1989) e Mário Mesquita, em 1989 e 1990. Renascença Gráfica. Lisboa. 1921 a 1990. Início de publicação em 7 de Abril de 1921 e fim em 30 de Novembro de 1990.   

Diário de Notícias. Jornal Diário, com sede em Lisboa. Director José Ribeiro dos Santos, desde Junho de 1974, a quem sucederam Luís e Barros e José Saramago, como director-adjunto. Depois do 25 de Novembro de 1975, Vítor Cunha Rego e Mário Mesquita. Início de Publicação em 29 de Dezembro de 1864.  

Diário Popular. Jornal diário vespertino com sede em Lisboa. Director António Tinoco, a quem sucederam Martinho Nobre de Melo e, depois, Rodolfo Iriarte. Radioprel - Sociedade de Actividades Gráficas e Editoriais, Limitada. Lisboa 1942 a 1991. Início de publicação em 22 de Setembro de 1942 e fim em 28 de Setembro de 1991. Foi nacionalizado em 1976. 

Edição Especial. Semanário Independente de Informação, Crítica e Opinião. Director António Alçada Baptista. Publicado entre 29 de Maio de 1977 e 25 de Novembro de 1980. 

Expresso. Jornal semanal. Fundador e Director Francisco Pinto Balsemão, a quem sucederam vários, entre eles: Marcelo Rebelo de Sousa, Augusto de Castro, José António Saraiva, Joaquim Vieira, Henrique Monteiro. Iniciou a publicação em 6 de Janeiro de 1973. 

Jornal (O). Semanário. Fundador de Director, José Carlos de Vasconcelos. Projecto jornalístico de esquerda. Início de publicação em 2 de Maio de 1975 e fim em 1992. Deu origem à revista Visão. 

Jornal Novo. Jornal Diário Vespertino com sede em Lisboa. Director Artur Portela Filho, a quem sucederam Daniel Proença de Carvalho, Helena Roseta e Torquato Luz. Início de publicação em 17 de Abril de 1975 e fim em 29 de Setembro de 1979. Jornal de vocação socialista. Foi sucedido pelo vespertino A Tarde. No Jornal Novo foi publicado o Documento dos Nove ou Documento Melo Antunes, a 7 de Agosto de 1975.

Luta (A). Diário sediado em Lisboa. Fundador e director Raul Rego, director adjunto Vítor Direito. Início de publicação em 25 de Agosto de 1975 e fim em 8 de Março de 1979. Nele colaboararam João Gomes, Dieter Dellinger e Miguel Sousa Tavares. O jornal foi fundado pelos jornalistas expulsos do jornal República, pela comissão de trabalhadores de extrema-esquerda e ligados ao Partido Comunista. 

Luta Popular, Órgão Central do PCTP - Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses. Director José Luís Saldanha Sanches, a que sucederam Fernando Rosas e depois João Pinto. Início de Publicação em Fevereiro de 1971. A partir de 2012 só se publica em formato digital. 

Nova Terra. Semanário. Cofundadora e Directora Maria de Lourdes Belchior. Director-adjunto Fernando Cristóvão. Início de publicação em 15 de Maio de 1975 e fim em Novembro de 1977. Católico. Maria de Lourdes Belchior assinou a maioria dos editoriais dos seus 93 números.   

País (O) Semanário. Director José Vacondeus. Início de publicação em 9 Janeiro de 1976 e fim em 9 de Julho de 1984. Posição política de direita. 

Pátria, semanário independente defensor dos interesses da pátria e da legitimidade democrática. Director, Domingos Monteiro. Início de publicação em 28 de Abril de 1976. 

Poder Popular. Órgão do Movimento de Esquerda Socialista. Director Fernando Ribeiro Mendes, a que sucedeu Eduardo Ferro Rodrigues. Início de publicação em 23 Julho 1975 e fim em 13 de Julho de 1978.  

Retornado (O). Semanário independente ao serviço do povo e da verdade. Fundador, proprietário e director: Arthur Ligne. Início de publicação em 10 de Outubro de 1975 e fim em 1979. Totalmente dedicado à situação dos chamados retornados e aos abusos de que foram vítimas. 

Tempo. Semanário de grande informação. Director Nuno Rocha. Imprenova - Imprensa Nova. Início de publicação em 29 de Maio de 1975 e fim em 29 de Novembro de 1990. Foram publicados números soltos em 2000, 2001 e 2002

Tribuna (A). Diário de grande informação. Director Manuel Figueira. Interempresarial - Sociedade Nacional de Gestão. Início de publicação em 5 de Dezembro de 1979 e fim em Maio de 1981.  


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