Do... (GANGANELLI) Traduzidas da Lingua Franceza, e Offerecidas À Illust. e Excel. Senhora D. MARIANNA JOSÉ de Assis Mascarenhas Marqueza de Castello-melhor. TOMO I. LISBOA. Na Off. Patr. de Francisco Luiz Ameno. [TOMO segundo. LISBOA: Na Offic. de Simão Thaddeo Ferreira.] Anno M.DCC.LXXXV. [1785]. Com licença da Real Meza Censoria. Vende-se na lója de Borel, Borel, e Companhia, Mercadores de livros defronte da Igreja de N.S. dos Martyres.

2 Volumes in 12.º de 16,2x10,2 cm. Com xxiv, 344, [iv]; 312 págs. Encadernações da época inteiras de pele com nervos e ferros a ouro na lombada. Cortes das folhas levemente pintados de azul. Ilustrado em extratexto com uma gravura no início do primeiro volume.

Impressão nítida ornamentada por cabeções decorativos no início do texto de cada volume, algumas inicias decoradas.

Exemplar com danos de manuseamento nas pastas nos volumes, danos e perda de pele no pé da lombada e da pasta anterior do primeiro volume, rasgo e manchas nas folhas preliminares dos volumes, assinatura de posse coeva na folha de rosto do Tomo segundo.

Foram publicados mais dois volumes em 1784 e 1786. Inocêncio atribui a data de 1784 ao segundo volume.   

O verdadeiro autor destas cartas é o Marquês de Caraccioli. O papa Clemente XIV (1769-1774) perante as pressões para extinguir a Companhia de Jesus exercidas sobre o Papado pelos soberanos de Portugal e França, Espanha, Nápoles, Parma, estes últimos todos da família Bourbon, cedeu em 1773 ao publicar o Breve Dominus ac Redemptor noster a determinar a extinção da Companhia de Jesus, que só viria a ser restaurada em 1814 pelo Papa Pio VII.    

Inocêncio IX, 50-51.