RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

Recuperar password

Livros disponiveis: 79727

English   
 
   

Clique nas imagens para aumentar.



GALVÃO. (Duarte) CRONICA DELREY DOM AFFOMSSO HAMRRIQUES. [COM DEDICATÓRIA]

Primeiro Rey destes Regnos de Portugall por Duarte Galluam Fidallguo da Casa DelRey e do seu Conselho. M. D. V. [1505]. Publicada pelo bacharel Manuel de Castro Guimarães, Conde de Castro Guimaraes, em commemoração da morte do cronista. Editora, Lda. Cascais. 1918.

De 30x22 cm. Com xli, 216, [i] págs. Encadernação da época inteira de pele, com dois rótulos vermelhos, nervos, ferros a ouro e a seco na lombada e nas pastas. A lombada tem ferros a ouro em casas fechadas formadas por filetes simples e com o título da obra e o nome do autor sobre os rótulos; e ferros a seco com motivos vegetalistas no interior das casas. As pastas apresentam duas esquadrias formadas por filetes simples e as armas de D. Manuel II de Portugal ao centro da pasta anterior e um florão decorativo na posterior. Corte das folhas carminado e aparado à cabeça.

Ilustrado sobre papel couché com duas fotogravuras a preto e branco do códice, protegidas por uma folha de papel vegetal: a página inicial da Tavoada e o frontispício do prólogo, encimado por uma curiosa vista panorâmica de Lisboa, tratando-se esta uma das mais antigas representações da cidade, atribuída a António de Holanda. Visa ilustrar o cerco e a tomada de Lisboa aos mouros por D. Afonso Henriques, em 1147, mas a imagem da cidade é a que corresponde ao seu aspeto físico no final do reinado de D. Manuel e início do reinado de seu filho, D. João III, ca. 1515 – 1525, evidenciando a topografia acidentada e a pujante atividade marítima dos Descobrimentos no rio Tejo.

Impressão a vermelho e preto, sobre papel encorpado de muita qualidade. Encontra-se a vermelho a capa anterior e o título dos capítulos.

Exemplar n.º 27 de uma única tiragem de 200, rubricada pelo editor Conde de Castro Guimarães, com leves picos de humidade, principalmente na goteira. Tem uma dedicatória manuscrita do editor a Luís Bernardo de Sousa da Silveira Estrela, na folha de anterrosto. Preserva as capas de brochura.

As primeiras páginas em numeração romana apresentam um prefácio com importantes notas e descrições bibliográficas acerca dos vários códices e edições impressas da crónica, biografia do autor e a transcrição do índice (Tavoada).

Edição da Crónica del Rei Dom Afonso Henriques a partir de um manuscrito de 1505 da biblioteca de Manuel de Castro Guimarães, publicada em comemoração do quarto centenário da morte do cronista. A obra foi revista pelo Coronel Francisco Maria Esteves Pereira e comparada com o códice 345 do Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Este códice destaca-se dos restantes pelo frontispício do seu prólogo, no qual se encontra a referida vista de Lisboa — uma joia da iluminura portuguesa. O códice está atualmente conservado no Museu Condes de Castro Guimarães.

Em 1497, D. Manuel nomeou Rui de Pina (ca. 1440-1522) como cronista-mor do reino, tendo-lhe então mandado escrever as crónicas dos reis que o haviam antecedido (D. Duarte, D. Afonso V e D. João II). De forma complementar, o monarca ordenou a Duarte Galvão (ca. 1445-1517), figura eminente na corte que se assumiu como principal ideólogo dos seus projetos imperiais, que fizesse as crónicas dos primeiros reis portugueses. Sabe-se, contudo, que este apenas concluiu em 1505 a de D. Afonso Henriques. Trata-se de uma importantíssima fonte histórica para o estudo da idade média e dos primeiros anos da formação do Reino de Portugal.

Luís Bernardo de Sousa da Silveira Estrela (Ribeira Grande, 1772 – Ponta Delgada, 1851), administrador dos vínculos e administrador do padroado do Convento dos Franciscanos dos Fenais da Ajuda. Foi cavaleiro fidalgo da Casa Real e Tenente Coronel do regimento de Milícias da Vila da Ribeira Grande. Tirou brasão de armas a 24.7.1806. Luís Bernardo mandou construir a Casa da Mafoma na Ribeira Seca da Ribeira Grande no início do séc. XIX que é um dos mais interessantes exemplares da arquitectura da época da «Economia da Laranja» existente na Ilha de S. Miguel.

Manuel Inácio de Castro Guimarães, 1.º conde de Castro Guimarães (Lisboa, 1858 – Cascais, 1927) foi um moço-fidalgo com exercício no paço e formado em Direito, pela Universidade de Coimbra em 1879. Exerceu a profissão de advogado e, em simultâneo, foi Secretário da Mesa da Assembleia Geral do Banco de Portugal (1884 - 1887), Administrador substituto do Crédito Predial Português (1892 -1899) e Diretor do Banco Lisboa e Açores (1900 - 1926). Em 23 de setembro de 1909 foi agraciado com o título nobiliárquico de Conde, por D. Manuel II (1908-1910), um dos últimos títulos que a monarquia concedeu. Além da atividade profissional, era aficionado à música, chegando a compor obras para piano e órgão, e à literatura, como atesta a sua biblioteca e o trabalho dedicado à edição desta obra, a partir do códice mais antiga e precioso da sua livraria. Num ato de filantropia, legou em testamento à vila de Cascais, a casa e todo o seu recheio artístico e bibliográfico, para aí se constituir um museu municipal e biblioteca pública. O museu foi inaugurado em 12 de Julho de 1931.

 30x22 cm. Contemporary full leather binding, with two red labels, raised bands, gilt and blind tools on the spine and boards. The spine is gilt tooled with frames formed by simple fillets and with the title of the work and the author"s name on the red labels; and dry tooled with plant motifs inside the frames. The boards have two frames formed by simple fillets and the arms of King Manuel II of Portugal in the centre of the front board and a decorative flower in the back. Red trimmed edge at the head.

Illustrated on coated paper with two black and white photogravures of the codex, protected by a sheet of tracing paper: the opening page of the Tavoada and the frontispiece of the prologue, topped by a curious panoramic view of Lisbon, this being one of the oldest representations of the city, attributed to António de Holanda. It aims to illustrate the siege and taking of Lisbon from the Moors by King Afonso Henriques in 1147, but the image of the city is the one that corresponds to its physical appearance at the end of the reign of King Manuel and the beginning of the reign of his son, King João III, ca. 1515 - 1525, emphasising the rugged topography and the River Tagus with the thriving maritime activity of the Discoveries.

Printed in red and black on high quality, thick paper. The front cover and chapter headings are in red.

Copy no. 27 of a single print run of 200, initialled by the publisher Conde de Castro Guimarães, with slight damp stains. It has a handwritten dedication from the editor to Luís Bernardo de Sousa da Silveira Estrela, on the front flyleaf. Preserves the paperback covers.

The first pages in Roman numerals present a preface with important notes and bibliographical descriptions about the various codices and printed editions of the chronicle, a biography of the author and a transcription of the index (Tavoada).

Edition of the Crónica del Rei Dom Afonso Henriques from a 1505 manuscript in the library of Manuel de Castro Guimarães, published to commemorate the fourth centenary of the chronicler"s death. The work was revised by Colonel Francisco Maria Esteves Pereira and compared with codex 345 in the Torre do Tombo National Archive. This codex stands out from the rest due to the frontispiece of its prologue, which contains the aforementioned view of Lisbon - a jewel of Portuguese illumination. The codex is currently kept at the Condes de Castro Guimarães Museum.

In 1497, King Manuel appointed Rui de Pina (ca. 1440-1522) as the kingdom"s chief chronicler and ordered him to write the chronicles of the kings who had preceded him (King Duarte, King Afonso V and King João II). In addition, the monarch ordered Duarte Galvão (ca. 1445-1517), an eminent figure at court who became the main ideologue of his imperial projects, to write the chronicles of the first Portuguese kings. It is known, however, that he only completed the chronicle of King Afonso Henriques in 1505. This is an extremely important historical source for the study of the Middle Ages and the early years of the formation of the Kingdom of Portugal.

Luís Bernardo de Sousa da Silveira Estrela (Ribeira Grande, 1772 - Ponta Delgada, 1851), administrator of the bonds and administrator of the patronage of the Franciscan Convent of Fenais da Ajuda. He was a noble knight of the Royal House and lieutenant colonel of the Ribeira Grande militia regiment. He received his coat of arms on 24 July 1806. Luís Bernardo had the Casa da Mafoma built in Ribeira Seca da Ribeira Grande at the beginning of the 19th century, which is one of the most interesting examples of 'Orange Economy' architecture to be found on the island of São Miguel.

Manuel Inácio de Castro Guimarães, 1st Count of Castro Guimarães (Lisbon, 1858 - Cascais, 1927) was a young nobleman who practised at the palace and graduated in Law from the University of Coimbra in 1879. He practised law and, at the same time, was Secretary of the Board of the General Meeting of the Bank of Portugal (1884 - 1887), substitute Director of Crédito Predial Português (1892 -1899) and Director of Banco Lisboa e Açores (1900 - 1926). On 23 September 1909 he was awarded the noble title of Count by King Manuel II (1908-1910), one of the last titles the monarchy granted. As well as his professional activity, he was a music aficionado, composing works for piano and organ, and a literature aficionado, as evidenced by his library and the work dedicated to editing this work from the oldest and most precious codex in his bookshop. In an act of philanthropy, he bequeathed the house and all its artistic and bibliographical contents to the town of Cascais in his will, so that it could become a municipal museum and public library. The museum was inaugurated on 12 July 1931.

Referências/References:

Inocêncio II, 207.

Crónica de el-rei D. Afonso Henriques (e-book) — Câmara Municipal de Cascais, Museu Condes de Castro Guimarães.

BRÁS. (Ana Isabel Diogo) Museu Condes de Castro Guimarães – História, Diagnóstico e Prospetiva para o seu Centenário. 2021.


Temáticas

Referência: 2309SB001
Local: M-6-A-13


Caixa de sugestões
A sua opinião é importante para nós.
Se encontrou um preço incorrecto, um erro ou um problema técnico nesta página, por favor avise-nos.
Caixa de sugestões
 
Multibanco PayPal MasterCard Visa American Express

Serviços

AVALIAÇÕES E COMPRA

ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOS

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

free counters