RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

Recuperar password

Livros disponiveis: 79711

English   
 
   

Clique nas imagens para aumentar.



LA MÉTHERIE. (Jean-Claude de) THÉORIE DE LA TERRE,

Par Jean-Claude Delamétherie. Seconde édition, corrigée, et augmentée d’une Minéralogie. TOME PREMIER [À TOME CINQUIÈME]. A PARIS, Chez Maradan, Libraire, rue du Cimetière André-des-Arts, nº. 9. An V = 1797.

5 Volumes de 20,5x13 cm. Com [vi], xli, [i], 477, [iii]; [iv], 548; vii, [i], 493, [v]; viii, 545, [vii]; ix, [i], 535, [vii] págs. Encadernações da época inteiras de pele com ferros a seco em esquadrias nas pastas e ferros a ouro e rótulos nas lombadas. Corte das folhas pintado de amarelo e mosqueado a verde.

Ilustrado com um retrato do autor xilogravado em face da folha de rosto do primeiro volume e oito desdobráveis, também xilogravados, com figuras e esquemas, numerados de I a VIII e distribuídos da seguinte forma: 1 no final do primeiro volume; 1 no terceiro; 3 no quarto; 3 no quinto. O retrato foi pintado por Notté e entalhado por Beljambe.

Impressão com caracteres redondos e alguns itálicos. Apresenta ocasionalmente alguns filetes simples.

Exemplar com carimbos oleográficos de José Joaquim Lopes Praça nas folhas de rosto de todos os volumes. Pequena anotação a tinta coeva na guarda posterior do quinto volume. A lombada do primeiro volume tem pequenos picos de traça. Apresenta um erro tipográfico, com a omissão de algumas palavras no final da errata do primeiro volume, na página xli. As páginas 460 e 461 do primeiro volume encontram-se em duplicado, por forma a completar o texto não impresso nas primeiras por erro tipográfico.

Tem a seguinte citação nas folhas de rosto: «Sed quibus ille modis conjectus materiaï Fundarit cœlum ac terram, pontique profunda, ... ex ordine ponam. Lucretius, lib. V, vers. 397.».

Segunda edição aumentada com uma mineralogia em dois volumes da «Théorie de la Terre», que ocupa os dois primeiros volumes. A primeira edição compunha-se de três volumes, que aqui correspondem aos volumes 3 a 5.

A extensa parte de Mineralogia anunciada nas folhas de rosto, aborda as diversas características de minerais, desde a sua cor, forma, dureza, até à sua estrutura molecular. O terceiro volume trata dos vários tipos de cristalização e da forma da terra; o quarto contém pormenores extensos sobre rochas compostas e vulcânicas, grutas, lagos, mares, correntes...; o quinto contém uma história completa da formação de montanhas e vales, plantas e animais.

Obra clássica de mineralogia, meritória pela grande quantidade de factos que reúne. Desenvolve um sistema unificado segundo o qual todos os corpos da natureza, incluindo os organismos vivos, são o produto da cristalização. Examina todos os sistemas que foram publicados até à data sobre a teoria da Terra.

Jean-Claude de La Métherie (ou Delamétherie) (La Clayette, 1743 – Paris, 1817) foi um naturalista, mineralogista, geólogo e paleontólogo. Oriundo de uma família onde vários dos seus membros exerciam a medicina, Métherie começou por estudar teologia na Sorbonne, chegando a receber quatro ordens menores no seminário de Saint-Louis. Contudo, aos vinte e dois anos, envergou pela medicina, obtendo o diploma de médico em 1770. Instala-se em La Clayette, onde exerce até 1780. Paralelamente à carreira profissional, escreveu Principes de la philosophie naturelle, que publica em Genebra em 1778. Decide então dedicar-se à investigação, deixando o seu consultório médico e a sua parte da herança ao seu irmão, Antoine — o pai faleceu por volta de 1780 — mudando-se para Paris.

A partir de 1780, frequenta o mundo científico, encontrando-se com Diderot e d’Alembert. A partir daí, consagra a vida ao trabalho científico. Foi colaborador do jornal Observations sur l’histoire naturelle, la physique, et la peinture ou Journal de physique, tornando-se o seu redator em maio de 1785. De março de 1785 a fevereiro de 1817, Métherie publica cerca de uma centena de artigos sobre as suas próprias investigações. Em 1799 candidata-se ao Collège de France, sendo inicialmente recusado. Contudo, em 1801 é-lhe atribuída uma cadeira de assistente de mineralogia e geologia.

Discípulo de Newton e de Locke durante a sua juventude, e sensualista convicto, evoluiu para um materialismo radical e considerou a cristalização como o princípio da reprodução universal. É mais conhecido pela sua longa e infrutífera polémica com Lavoisier. Em 1789, foi inicialmente favorável à Revolução, mas denunciou os seus excessos; as 'Réflexions sur la Révolution française' que publicou de 1789 a 1792 no Journal de physique e a sua hostilidade à Constituição de 10 de agosto de 1792 levaram-no à prisão. Escapou à condenação graças à intervenção de um vizinho, alfaiate de profissão e membro do comité da sua comuna.

Pierre Guillaume Alexandre Beljambe (Rouen, 1759 – Paris, 1838) foi um prolífico desenhista e entalhador formado na École des Beaux-Arts de Paris, entre 1779 e 1782. Foi membro das Academias de Rouen, de Caen e de Orleães.

Claude Jacques Notté (1752? – 1837?), pintor do qual não foi possível obter mais informação biográfica.

José Joaquim Lopes Praça (Alijó, 1844 - Montemor-o-Novo, 1920), ilustre filósofo, historiador, jornalista, ensaísta, constitucionalista, docente da Faculdade de Direito de Coimbra e mestre de Filosofia do malogrado príncipe D. Luís Filipe, iniciou a atividade profissional como docente de estudos secundários em Montemor-o-Novo poucos meses após a sua formatura em Direito.

 5 Volumes. 20.5x13 cm. [vi], xli, [i], 477, [iii]; [iv], 548; vii, [i], 493, [v]; viii, 545, [vii]; ix, [i], 535, [vii] pp. Contemporary full leather bindings with blind tools on the boards and gilt tools and labels on the spines. Yellow and green mottled edges.

Illustrated with a woodcut portrait of the author on the title page of the first volume and eight fold out engravings, also woodcut, with figures and diagrams, numbered from I to VIII and distributed as follows: 1 at the end of the first volume; 1 in the third; 3 in the fourth; 3 in the fifth. The portrait was painted by Notté and carved by Beljambe.

Printing with round characters and some italics. Occasionally a few single filets.

Copy with oleographic stamps by José Joaquim Lopes Praça on the title pages of all the volumes. Small annotation in ink on the back cover of the fifth volume. The spine of the first volume has small moth spots. There is a typographical error, with the omission of some words at the end of the errata of the first volume, on page xli. Pages 460 and 461 of the first volume are duplicated, in order to complete the text not printed on the first pages due to a typographical error.

It has the following quotation on the title page: "Sed quibus ille modis conjectus materiaï Fundarit cœlum ac terram, pontique profunda, ... ex ordine ponam. Lucretius, lib. V, vers. 397.".

Second edition augmented by a two-volume mineralogy of the "Theory of the Earth", which occupied the first two volumes. The first edition consisted of three volumes, which here correspond to volumes 3 to 5.

The extensive section on Mineralogy advertised on the title pages deals with the various characteristics of minerals, from their colour, shape, hardness to their molecular structure. The third volume deals with the various types of crystallisation and the shape of the earth; the fourth contains extensive details on composite and volcanic rocks, caves, lakes, seas, streams...; the fifth contains a complete history of the formation of mountains and valleys, plants and animals.

A classic work of mineralogy, praiseworthy for the large number of facts it gathers. It develops a unified system according to which all bodies in nature, including living organisms, are the product of crystallisation. It examines all the systems that have been published to date on the theory of the Earth.

Jean-Claude de La Métherie (or Delamétherie) (La Clayette, 1743 - Paris, 1817) was a naturalist, mineralogist, geologist and palaeontologist. Coming from a family where several of its members practised medicine, Métherie began by studying theology at the Sorbonne and even took four minor orders at the Saint-Louis seminary. However, at the age of twenty-two, he turned to medicine and obtained his medical degree in 1770. He settled in La Clayette, where he practised until 1780. Alongside his professional career, he wrote Principes de la philosophie naturelle, which he published in Geneva in 1778. He then decided to devote himself to research, leaving his medical practice and his share of the inheritance to his brother, Antoine - his father died around 1780 - and moved to Paris.

From 1780 onwards, he frequented the scientific world, meeting Diderot and d'Alembert. From then on, he devoted his life to scientific work. He was a contributor to the journal Observations sur l’histoire naturelle, la physique, et la peinture ou Journal de physique, He became its editor in May 1785. From March 1785 to February 1817, Métherie published around a hundred articles on his own research. In 1799 he applied to the Collège de France, but was initially rejected. However, in 1801 he was given an assistant chair in mineralogy and geology.

A disciple of Newton and Locke during his youth, and a convinced sensualist, he evolved towards radical materialism and considered crystallisation to be the principle of universal reproduction. He is best known for his long and fruitless polemic with Lavoisier. In 1789, he was initially in favour of the Revolution, but denounced its excesses; the 'Réflexions sur la Révolution française' that he published from 1789 to 1792 in the Journal de physique and his hostility to the Constitution of 10 August 1792 led to his imprisonment. He escaped conviction thanks to the intervention of a neighbour, a tailor by trade and member of his commune's committee.

Pierre Guillaume Alexandre Beljambe (Rouen, 1759 - Paris, 1838) was a prolific draughtsman and carver who trained at the École des Beaux-Arts in Paris between 1779 and 1782. He was a member of the Academies of Rouen, Caen and Orléans.

Claude Jacques Notté (1752? - 1837?), a painter about whom no further biographical information could be obtained.

José Joaquim Lopes Praça (Alijó, 1844 - Montemor-o-Novo, 1920), illustrious philosopher, historian, journalist, essayist, constitutionalist, lecturer at the Faculty of Law in Coimbra and philosophy teacher to the late Prince Luís Filipe, began his professional activity as a secondary school teacher in Montemor-o-Novo a few months after graduating from law school.

Referências/References:

Dictionnaire des journalistes, 449, La Métherie.


Temáticas

Referência: 2308SB005
Local: M-5-GAV1-2


Caixa de sugestões
A sua opinião é importante para nós.
Se encontrou um preço incorrecto, um erro ou um problema técnico nesta página, por favor avise-nos.
Caixa de sugestões
 
Multibanco PayPal MasterCard Visa American Express

Serviços

AVALIAÇÕES E COMPRA

ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOS

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

free counters