RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

Recuperar password

Livros disponiveis: 79711

English   
 
   

Clique nas imagens para aumentar.



CORREIA DA SERRA. (José Francisco) COLLECÇAÕ DE LIVROS INEDITOS DE HISTORIA PORTUGUEZA, DOS REINADOS D. JOAÕ I., D. DUARTE, D. AFFONSO V., E D. JOAÕ II. [TOMO I]

Publicados de ordem DA ACADEMIA REAL DAS SCIENCIAS de Lisboa. Por JOSÉ CORRÊA DA SERRA, Secretario da mesma Academia, e Socio de varias outras. Tomo I. Obseurata diu populo, bonus eruet, atque Proferet in lucem - Hor. LISBOA Na officina da mesma academia. Anno M. DCC. XC. [1790]. Com licença da Real Meza da Commis. Geral sobre o Exame, e Cens. dos Liv.

De 33x22,5 cm. Com xi, 626 págs. Encadernação recente em percalina com gravações a ouro na lombada.

Inclui cabeções formados por tarjas tipográficas e iniciais decoradas ao início de cada obra e respectiva introdução

Exemplar com picos de traça na margem das folhas, atingindo levemente a mancha gráfica em algumas, sem condicionar a leitura. Tem falta das folhas que contêm as páginas 593 a 626, que foram impressas de forma amadora pelo anterior proprietário e inseridas aquando da encadernação.

Este é o primeiro volume de cinco, publicado por José Francisco Correia da Serra, autor do discurso preliminar e das introduções a cada um das três obras que o compõem:

- Livro da Guerra de Ceuta escrito por mestre Mattheus de Pisano em 1460.
- Chronica do Senhor Rey D. Duarte. Escrita por Ruy de Pina, Chronista mór de Portugal, e Guarda mór da Torre do Tombo.
- Chronica do Senhor Rey D. Affonso V. Escrita por Ruy de Pina, Chronista mór de Portugal, e Guarda mór da Torre do Tombo.

O primeiro livro está em latim e os restantes em português.

José Francisco Correia da Serra (Serpa, 1751 – Caldas da Rainha, 1823), ordenado presbítero em 1775, foi um cientista e diplomata de grande prestígio.

Começou os seus estudos em Itália, interessando-se por história natural (correspondeu com Lineu) e pelo estudo de línguas. Em Roma, licencia-se em direito canónico e abraça a vida religiosa. Em 1777 regressa a Portugal onde, com profunda intuição política e dotes diplomáticos invejáveis, inicia carreira na diplomacia, o que o leva a conhecer as principais capitais mundiais. É notável também o seu papel como fundador da Academia Real das Ciências de Lisboa.

À custa da sua apologia pela causa jacobinista em França, Correia da Serra abandona Portugal. Na transição do século XVIII para o XIX, exerceu actividade política em Londres e em Paris e, em paralelo, continuou as suas investigações na área da Botânica, fazendo parte de conceituadas sociedade científicas, como a Royal Society, e publicou vários trabalhos científicos. É curioso notar que o género botânico Correa é uma homenagem à sua pessoa.

No final da sua vida, por volta de 1812, viu-se novamente forçado a exilar por motivos políticos (terá sido instado por Napoleão para redigir um documento em que justificava e apoiava a invasão a Portugal, tendo recusado), desta vez rumo a Norfolk. Eventualmente, graças a inúmeras cartas de recomendação escritas por iluministas franceses, tornou-se amigo de Thomas Jefferson, o terceiro presidente dos Estados Unidos, que o convidava frequentemente a juntar-se à sua família em Monticello, no estado da Virgínia.

Ref.: Ameal, 695; Monteverde, 1844; Inocêncio II, 86.


Temáticas

Referência: 2306SB027
Local: SACO SB218-15


Caixa de sugestões
A sua opinião é importante para nós.
Se encontrou um preço incorrecto, um erro ou um problema técnico nesta página, por favor avise-nos.
Caixa de sugestões
 
Multibanco PayPal MasterCard Visa American Express

Serviços

AVALIAÇÕES E COMPRA

ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOS

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

free counters