Colecção de Arte Contemporânea, 12. Artis. Lisboa. 1962.

De 24x22 cm. Com 12, [xxxiv] págs. Encadernação com lombada e cantos em pele e nervos e ferros a ouro. Ilustrado em extratexto com policromias e heliogravuras, ambas tiradas na Neogravura, Lda., por Mário Novais e Lucien Petit-Jean e Castello-Branco.

Exemplar preserva as capas de brochura originais. 

Francisco Smith (Lisboa, 1881 - Paris, 1961) foi um pintor português radicado em Paris, tendo vivido aí até à data da sua morte. 

Estudou em Lisboa sob a tutela dos mestres José Ribeiro Júnior, Luciano Freire e Constantino Fernandes, e entre 1904 e 1905, já em Paris, viria a frequentar na Academia Julian a aula do professor J. Paul Laurens, tabalhando depois sozinho. 

Expôs nas Galerias Berthe Weill, Collete Weill, Charpentier, Drouet, Marcel Bernheim, entre outras, garantindo assim a venda e fomento das suas obras entre o público francês, numa França à altura capital Europeia, e talvez mundial, da Cultura. Foi cavaleiro da Legião de Honra desde 1933, societário do Salon d"Automne e do Salon des Endependants. 

Em Portugal expôs o seu trabalho no ano de 1934, em Lisboa, além de trabalhar para o Pavilhão Português da Exposição Internacional de Paris de 1937.