Pelo V. de Chateaubriand, com os desenhos de Gustavo Doré. Traducção de Guilherme Braga. Editora, A Typ. Luso Britannica. Gerente, José Antonio Castanheira. Porto. 1873.

De 42,5x30 cm. Com [iv], xi, 67, [i], iv, [ii] págs. Encadernação com lombada em pele, com nervos e ferros a ouro. Apresenta folhas de guarda decorativas, em papel lustroso com relevo, e o corte das folhas dourado.

Ilustrado no texto com vinhetas de Gustave Doré e em extratexto com 30 reproduções, de maiores dimensões, de desenhos do mesmo. Estas últimas encontram-se protegidas por uma folha de papel vegetal e foram gravadas por Pannemaker, Heurel et Hotelin, Pisan, Pouget, Laplante, Laly, Dumont, Huyot, entre outros.

Impresso sobre papel de elevada qualidade, muito encorpado.

Exemplar com mancha de humidade na pasta posterior, etiqueta do encadernador Augusto Ferin no verso da pasta anterior, dedicatória manuscrita na folha de guarda anterior, mancha de humidade no corte lateral das folhas finais e danos ligeiros à cabeça, no pé da lombada e na charneira da pasta anterior.

Esta edição é prefaciada pelo tradutor Guilherme Braga e contém nas últimas páginas em numeração romana, sob o título «Atala julgada por Chateaubriand», excertos do prefácio do autor da primeira edição.

Publicada ainda em vida de Gustave Doré (Estrasburgo 1832 - Paris 1883), célebre pintor e desenhador, reconhecido pela ilustração de vários livros, dos quais obras de Byron, Poe, Milton, Cervantes e Balzac, destacando-se também a da Divina Comédia.

A obra, publicada pela primeira vez em 1801, apresenta características pré-românticas. Uma apologia do Cristianismo, cuja acção decorre na Louisiana, sendo os personagens membros de uma tribo índia. Divide-se em 4 momentos: I - Os Caçadores, II - Os Colonos, III - O Drama, IV - Os Funeraes.