ou catalogo methodico dos auctores portuguezes, e de alguns estrangeiros domiciliarios em Portugal, que tractaram da historia civil, politica e ecclesiastica d’estes reinos e seus dominios, e das nações ultramarinas, e cujas obras correm impressas em vulgar; onde tambem se apontam muitos documentos e escriptos anonymos que lhe dizem respeito. Por..., official da secretaria de Estado dos Negocios Estrangeiros, Commendador da Real Ordem de Isabel e Catholica, Membro do Conservatorio Real de Lisboa, &c. &c. &c. LISBOA. Na Typographia do Panorama. 1850. 

In 4.º de 20x13,5 cm. Com vi, [ii], 349, [x] págs. Encadernação da época, com a lombada em marroquim.

Exemplar com ligeiro desgaste superficial nos cantos das pastas, carimbo oleográfico de posse do Dr. Lopes Praça na folha de rosto. Com falta da folha de anterrosto, com ocasionais sublinhados e anotações marginais. 

Contém a partir da página 313 um Aditamento, índice dos autores, índice das matérias, e uma errata e omissões. 

Importante bibliografia organizada por temas, com mais de 1994 referências, é muito citada pelo Inocêncio.  

Jorge Cesar de Figaniere (Rio de Janeiro, 1813 – Lisboa, 1887), foi Comendador da Ordem de Cristo, Oficial e Chefe da Repartição da Secretaria de Estado dos Negócios, Membro do Conservatório Real de Lisboa, Conselheiro do Imperador, Sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e do Conservatório Real de Lisboa. Entrou no serviço público na qualidade de empregado da Secretaria de Estado dos Negócios da Guerra durante o cerco do Porto em 1832. Durante muitos anos pesquisou e reuniu monumentos raros e curiosos da história política, literária e artística de Portugal. Aposentou-se em 19 de Janeiro de 1882.

Autor da obra Epitome chronologico da Historia dos Reis de Portugal. Lisboa, na Typ. da Sociedade Propagadora dos Conhecimentos Uteis, 1838.

Publicou muitos artigos em jornais literários entre eles os seguintes: Instituição das ordens militares em Portugal, no Panorama, 1839; Bibliographia artística, Revista Universal Lisbonense, 1841; Casas Mortuarias, Revista Universal, 1848; Moedas correntes no reino, que se cunharam em Portugal e no Brasil no reinado do Sr. D. João V., no Panorama, 1855; A Biblia dos Jeronymos, no Archivo Pittoresco, 1858.

Contribuiu para os relatórios (Livros brancos), apresentados às cortes em 1872, 1873, 1876 e 1877, com numerosos documentos, e que se recomendam pela sua importância, pertencendo-lhe exclusivamente a coordenação e revisão de todos os que respeitam a questão sobre o direito da Coroa de Portugal a parte sul da Baía de Lourenço Marques.

Inocêncio, IV, p. 165.