Por M. A. Thiers da Academia Franceza. Vertida em portuguez. Tomo I [ao Tomo VI]. Typog. de L. C. da Cunha. Lisboa. 1844.

6 Volumes de 20x13,5 cm. Com [iv], 766; 756; 713; 687; 622; 692 págs. Encadernações com lombadas em pele, com ferros a ouro. Cortes das folhas mosqueados.

Ilustrado em extratexto, sobre papel couché encorpado, com retratos e gravuras.

Cada volume tem um índice de capítulos e o último reúne, a partir da página 579, um índice alfabético de matérias.

Uma das mais célebres obras sobre um dos períodos mais marcantes da história de França, desde os finais do século XVIII, com a execução de Luís XVI, até à instituição do Consulado provisório em 1799, que marca o início da era napoleónica — época que se tornou um paradigma das revoluções que ocorreriam por toda a Europa durante o século XIX e XX.

Marie Joseph Louis Adolphe Thiers (Bouc-Bel-Air, 1797 – Saint-Germain-en-Laye, 1877) foi um político francês, que exerceu por três vezes o cargo de primeiro-ministro do Rei Luís Filipe I — em 1836, 1840 e na Segunda República Francesa em 1848. Depois da queda do Imperador Napoleão III, tornou-se o primeiro Presidente da República da chamada Terceira República Francesa, tendo participado na repressão da Comuna de Paris. Foi um grande admirador de Napoleão Bonaparte e promoveu a trasladação do seu corpo da Ilha de Santa Helena para Paris.