RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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FIALHO DE ALMEIDA. (José Valentim) O PAIZ DAS UVAS. [1ª Edição]

Com 49 desenhos de Julião Machado. Reproducções de Guillaume Frères & C.ª, de Paris. M. Gomes, Editor. Magalhães & Moniz. Lisboa-Porto. MDCCCXCIII [1893].

De 22x15 cm. Com 248, [i] págs. Encadernação com a lombada e os cantos em pele, nervos e ferro a ouro na lombada, corte de folhas carminado a cabeça e marcador de páginas em fita. Ilustrado com gravura. 

Exemplar com carimbo oleográfico de posse no verso da folha de guarda anterrosto, etiqueta com cota de biblioteca na folha de anterrosto, manchas de acidez nas folhas.

“Neste livro de contos, sente–se uma atmosfera angustiada e fatalista quando descreve os ambientes e personagens do mundo rural e urbano. Aliás, o ambiente urbano não se distingue muito do rural, é a pequena cidade provinciana de mentalidade fechada que está em cena. Os deserdados, os amores sem esperança, os cenários um pouco soturnos, marcam este livro. Fialho pretendia fazer a descrição do Portugal de fins do século XIX. Aparecem personagens como os “ratinhos” (trabalhadores sazonais vindos das Beiras para o Alentejo), os pequenos proprietários, os ganhões, as ceifeiras – típicas do Alentejo; aparece também, embora de forma fugaz, o “brasileiro”, retornado do Brasil, muito presente nos romances de Camilo Castelo Branco. Nos primeiros contos, descrevem – se de forma viva os campos alentejanos nas quatro estações; os verdes, as flores, os regatos, os animais, o calor, estão presentes nos contos “Pelos Campos”, “Ao Sol”, “As Vindimas”; são descrições luminosas, onde perpassam os deuses da mitologia grega. Estas são as excepções relativamente aos comentários iniciais. As histórias dos deserdados, passam – se sobretudo no Inverno, misturando a atmosfera escura, chuvosa e fria do Inverno com a desesperação dos personagens (“Os Pobres”, “O Filho”, “Conto de Natal”, “A Velha”). Outros transportam – nos a ambientes surrealistas (“A Taça do Rei de Tule”, “A Princezinha das Rosas”), fantásticos (“Conto do Almocreve e do Diabo”), mórbidos (“O Cancro”, “O Corvo”, “Três Cadáveres”). Com uma atmosfera algo jocosa, encontram – se: “Divorciada”, “O Anão”, “Tragédia na Árvore”, “O Antiquário”, “O Menino Jesus do Paraíso”. Em quase todos, há uma história de amor geralmente sem esperança (“Amores de Sevilhano”, “Idílio Triste”), misturando pinceladas naturalistas com ambientes ultra românticos.” (In Netsaber, resumos).

José Valentim Fialho de Almeida (Vila de Frades, 7 de Julho de 1857-Cuba, 4 de Março de 1911) completou o curso de Medicina na Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa, em 1875, mas nunca exerceu a actividade, entregando-se à boémia em Lisboa. Casou com uma lavradora rica do Alentejo, onde passou a última fase da sua vida, dedicando-se à agricultura. A sua obra é composta sobretudo por artigos de jornais, posteriormente reunidos nos volumes "Os Gatos" (entre 1889 e 1894) e "Pasquinadas" (1890). O carácter fragmentário da sua prosa revela-se em "Contos" (1881) e "O País das Uvas" (1893), considerado o melhor dos seus volumes de contos.


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Referência: 2302AC137
Local: M-6-E-26


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