[Por] J. Lucio D"Azevedo. Livraria Clássica Editora de A. M. Teixeira & C.ta. Lisboa. 1909.

De 22,5x15 cm. Com 475, [ii] págs. Encadernação com lombada em pele, folhas de guarda em papel decorativo.

Exemplar com danos na lombada e nas pastas, assinatura de posse coeva datada de 1953 na folha de rosto e nas folhas preliminares, ocasionais sublinhados no texto, alguns picos de acidez e manchas de humidade no interior.

Ele foi um dos maiores e mais influentes vultos da História de Portugal. Sebastião José de Carvalho e Melo, por todos, conhecido como Marquês de Pombal, viveu e exerceu a sua acção política em pleno Século das Luzes, o século do Absolutismo Iluminado que ele tenta trazer para um Portugal que se tinha deixado ultrapassar pelas grandes potências europeias. Apoiantes ou detratores, as maiores vozes da Europa não lhe conseguiam ser indiferentes e, tanto em vida como após a morte, muitos escritos se centraram na sua figura. De tão inovador e polémico que foi, o Marquês de Pombal é e foi uma figura tanto endeusada como vilipendiada. Mas, ignorando o colorido das opiniões e limitando-nos aos factos e fontes, quem foi verdadeiramente o Marquês de Pombal? E qual o alcance da sua obra a nível político, económico e social? É a estas perguntas que o conhecido historiador J. Lúcio de Azevedo dá resposta na obra O Marquês de Pombal e a sua Época.

João Lúcio de Azevedo (1855 – 1933) é considerado um dos maiores historiadores portugueses do início do século XX, cuja obra continua a ser regularmente publicada. Viveu em Belém do Pará, no Brasil, e em Paris, França. Mas foi quando regressou a Portugal que dedicou mais tempo à escrita. Entre as suas obras contam-se os livros O Marquês de Pombal e a Sua Época, História de António Vieira, A Evolução do Sebastianismo, Histórias dos Cristãos-Novos Portugueses e Épocas de Portugal Económico.