RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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PARÓDIA (A). [2 VOLS.]

Caricaturas de Raphael Bordallo Pineiro e M. Gustavo Bordallo Pinheiro. Editor - Candido Chaves. Typographia e Lythographia da Companhia Nacional. Lisboa. 1900 - 1902.

2 volumes de 34x25 cm. Com cerca de 700; 400 págs. tendo cada número a sua própria numeração. Encadernação com lombada em tela, com ferros a ouro. Folha de guarda em papel decorativo.

Profusamente ilustrado com caricaturas de Raphael Bordallo Pinheiro e Gustavo Bordallo Pinheiro. Exemplar com algumas págs. com pequenos rasgos sem perda de papel e picos de humidade.

Vol. I: Ano I - N.º 1 (17 de Janeiro de 1900) ao N.º47 (5 de Dezembro de 1900); Ano II - N.º 56 (6 de Fevereiro de 1901); Ano II - N.º 60 (6 de Março de 1901) ao Ano III - N.º 132 (23 de Julho de 1902). Tem em falta Ano I n.º18 e Ano II n.º 57; 58; 59; 61; 66; 67; 69 e 80.

Vol. II: O Paródia: Comédia Portugueza. Ano I - n.º 11 (26 e Março de 1903) ao n.º 51 (21 de Setembro).

A Paródia foi um Jornal humorístico ilustrado, publicado em Lisboa por Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905), entre 1900 e 1907 com um total de 8 volumes.

Além de fundar A Paródia, Bordalo foi também seu director, até Janeiro de 1905. Com a morte do caricaturista, a 23 desse mês, o jornal passou a ser dirigido pelo filho, Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro (1867-1920), ainda que tal só apareça no cabeçalho a partir do n.º 188 de 20 de Abril de 1907. Como editor, tínhamos Cândido Chaves; na administração, Gonzaga Gomes. Em 1903, com a mudança do título para Paródia: comédia portuguesa, fruto da fusão d’A Paródia com a revista Comédia Portuguesa, dirigida por Julião Machado e Marcelino Mesquita, este transita para o novo jornal como director literário. Bordalo aparece referenciado pela primeira vez como director artístico.

A Paródia saía às quartas-feiras, à tarde, periodicidade que assegurou praticamente até ao fim, com breves alterações, interrupções ou alguma irregularidade nos últimos dois anos. Foi publicado um número especial, o n.º 107, de 10 de Fevereiro de 1905, de homenagem a Bordalo, com vários retratos e fotografias do caricaturista, carta de Ramalho Ortigão a Manuel Gustavo, depoimento de João Chagas, reprodução do Zé Povinho publicado no Álbum das Glórias e croquis de Bordalo pintado por John Sargent. A primeira página reproduzia, em tamanho mais pequeno, a célebre estampa que Bordalo publicara na Paródia de 11 de Junho de 1903, depois do banquete que lhe fora oferecido no teatro D. Maria II.

A impressão era feita na tipografia da Companhia Nacional Editora, situação que não se manteve por muito tempo, pois logo a partir de Agosto do primeiro ano assistimos a mudanças, com a composição na Minerva Peninsulare impressão na Litografia Artística. Nova alteração, só a partir de Maio de 1905, com a oficina A Editora a ocupar-se da impressão para, a partir de Outubro do ano seguinte, acumular com a composição até ao fim do jornal.

Além do caricaturista, o principal animador do jornal até 1905, participaram na ilustração d’A Paródia, Manuel Gustavo, Celso Hermínio, Jorge Cid, Manuel Monterroso, correspondente no Porto, e João de Saavedra. De estrangeiros, reproduziram-se desenhos de Caran d’Ache, Does, Moriss, Poulbot, Plaschke, Glackens, Sem, Léandre, Bac, Pólo Rousset, Untel et Préjelene Guillaum.

Como principais colaboradores literários temos, desde o início, Rivole Tito Litho (Guedes de Oliveira, do Porto), poetas de gazetilha, José Inácio de Araújo, Thyrso, Teixeira de Sousa, Marcelino Mesquita (Dois Emes), Esculápio (Eduardo Fernandes). Masfoi João Chagas (João Rimanso; em 1906, João Risonho) foi quem mais de destacou, assumindo-se, a partir de Agosto de 1902, como o cronista certo e principal d’A Paródia.

A Paródia define-se, num editorial assinado por Bordalo e Manuel Gustavo, como “a caricatura ao serviço da grande tristeza pública”, “a dança da Bica no cemitério dos prazeres”. A Paródia, diziam, “somos nós todos”, numa provocadora generalidade do retrato social português. Caricaturas e sátira política, propunha-se, a par de bom humor, troça, “inofensiva graça”, num jornal que se pretendia popular e imparcial.

Ref.: Hemeroteca Digital

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