Escrito en Francês. POR CLAUDIO PERRAULT De la Real Academia de las Ciencias de París. Traducido al Castellano POR DON JOSEPH CASTAÑEDA Teniente Director de Arquitectura de la Real Academia de S. Fernando. En Madrid: En la Imprenta de D. Gabriel Ramirez, Impressor de la Academia. Año de M. DCC. LXI. [1761].

In 4.º de 20,5x12,8 cm. Com [xvi], 133, [i], [xxxiv] págs. Encadernação da época inteira de pele mosqueada, com nervos, rótulo e ferros a ouro em casas fechadas. Cortes das folhas dourados. Folhas de guarda em belo papel marmoreado da época.

Ilustrado em extratexto com uma gravura alegórica, da arquitectura, que inclui uma representação do Escorial e com 11 gravuras, acompanhadas de explicações nas folhas finais sem numeração.     

Exemplar com leves desgastes na encadernação em especial nas coifas e nos cantos. 

As folhas preliminares contêm a dedicatória do autor à Real Academia de São Fernando; certidão da reunião da Junta da Academia de São Fernando e aprovação da obra autorizando que possa ser impressa pelo impressor da Academia. As páginas finais incluem as 11 gravuras antecedidas por uma advertência, explicações de cada gravura e, por último, duas páginas com o índice da obra.  

Vitrúvio foi um escritor romano do século I, antes de Cristo, que é designado por alguns escritores como Marco Vitrivius Pollio, sendo o prenome e o cognome incertos. “De Architettura” é o único tratado europeu do período greco-romano que chegou aos nossos dias e serviu de fonte de inspiração a diversos textos sobre Arquitectura, Urbanismo, Hidráulica e Engenharia. Os seus padrões de proporções e os seus princípios conceituais a “utilitas” (utilidade), “venustas” (beleza) e “firmitas” (solidez), são os fundamentos da Arquitectura desde o Renascimento até aos nossos dias.

BNE

Palau (1990) VII, 212. Palau soma as páginas do índice (que não têm numeração) às páginas numeradas, (dizendo 136) o que pode induzir em erro.