De... 1915-1917 [1918; 1918 e 1921]. Parceria Antonio Maria Pereira. Lisboa. 1929-1932.

3 Volumes de 19x13 cm. Com [iv], 337, [ii]; [iv], 274, [i]; [v]; 274-564, [i] págs. com numeração seguida do 3.º ao 4.º volume. Encadernações com lombadas em pele com ferros a ouro. Cortes das folhas mosqueados. 

Exemplares com assinatura de posse nas folhas de rosto, marcador de folhas no volume três, marcas de desgaste nas coifas no pé das lombadas, manchas de humidade e picos de acidez no interior.

Obra que reproduz integralmente o diário do jornalista republicano João Chagas (1863-1925), com registos desde 1914 a 1921. Os períodos temporais distribuem-se da seguinte forma: volume 1 - 1914 (não presente neste conjunto) ; volume 2 - 1915 a 1917; volume 3 - 1918; volume 4 - 1918 a 1921.

João Pinheiro Chagas (Rio de Janeiro, 1863 – Lisboa, 1925), mais conhecido por João Chagas, foi um jornalista, escritor, diplomata e político português, tendo sido o primeiro presidente do Ministério (atual primeiro-ministro) da I República Portuguesa. Jornalista, escritor, crítico literário, político, diplomata e conspirador, João Chagas foi, acima de tudo, um republicano liberal, ideal que abraçou até à morte e que, por diversas vezes, custou-lhe a prisão e o degredo. Deixou uma das obras mais importantes, por isso mesmo mais injustamente esquecida, do jornalismo político, de ideias e de doutrinação democrática publicadas em Portugal, sendo autor de alguns dos textos basilares para a compreensão do processo formativo, evolução e parâmetros ideológicos do republicanismo português.