Poder responder bem pelo seu Regimento ao Senhor General ou em Inspecção e para a boa arrecadação da fazenda, disciplina e economia do Corpo de que Sua Magestade foi servida fazelo Chefe. Século XVIII (1792).

De 21x16 cm. Com 42, 28, 11 fólios não numerados. Encadernação da época com lombada e cantos em pele, com rótulo e ferros a ouro na lombada. Cortes das folhas carminados.

A encadernação apresenta desgaste de manuseamento nas pastas e na pele.

Manuscrito a uma só mão com 42 fólios com um conjunto de regras práticas para a boa gestão de um regimento. Os 28 fólios sem numeração apresentam minutas de mapas, tabelas e formulários (por preencher e com o verso em branco), desenhados a régua e esquadro, para controlo diário dos corpos militares referidos. Os 11 fólios finais estão em branco.

Na folha 1v. é referido o Duque de Lafões, como Major General e no mesmo fólio é determinado que o Coronel tenha consigo os Planos e as ordens dos acampamentos desde 1762, para lhe servirem de modelo.

O presente manuscrito determina com grande minúcia todos os documentos de arquivo e registos, que um coronel deve mandar elaborar para administrar convenientemente as tropas sob o seu comando.

Assim, descrimina pormenorizadamente os livros, registos, mapas e escalas, que devem ser produzidos pelo comandante e pelos comandantes das companhias e inclui minutas da correspondência trocada entre os diversos escalões.

Manuscrito muito importante para o estudo da aplicação das reformas do Conde de Lippe no exército português, nomeadamente nos vários aspectos da administração militar, a partir de 1762, em especial na época em que o Duque de Lafões, por decreto de 13 de Maio de 1791, foi nomeado marechal general encarregado do governo das armas de todas as tropas de infantaria, cavalaria, artilharia e corpo de engenheiros, e director de todas elas. Este elevado posto seria exercido pelo Duque até ao desastre da Guerra das Laranjas, em 1801, que levou à sua demissão e ao fim da sua carreira político-militar.

 21x16 cm. 42, 28, 11 unnumbered folios. Contemporary binding with leather spine and corners, with label and gilt tools on spine. Red egdes.

Binding a bit worn out on the boards and leather due to handling.

Manuscript with only one handwriting with 42 folios containing a set of practical rules for the good management of an infantry regiment. The 28 unnumbered folios present drafts of maps, tables and forms (unfilled and with blank verso), drawn with ruler and square, for the daily control of the mentioned military corps. The final 11 folios are blank.

On folio 1v. the Duke of Lafões is referred to as Major General and on the same folio it is determined that the Colonel has with him the Plans and orders of the camps since 1762, to serve him as a model.

The present manuscript determines with great detail all the archival documents and records, which a colonel must have drawn up to administer properly the troops under his command.

As such, It details the books, records, maps and scales, which must be produced by the commander and company commanders and includes drafts of the correspondence exchanged between the various ranks.

Highly important manuscript for the study of the enforcement of Count de Lippe"s reforms in the Portuguese army, namely in the various aspects of military administration, from 1762 onwards, especially at the time when the Duke of Lafões, by decree of 13 May 1791, was appointed marshal-general in charge of the government of the branches of all the troops of infantry, cavalry, artillery and corps of engineers, and director of all of them. This high post was to be held by the Duke until the disaster of the War of the Oranges in 1801, which led to his resignation and the end of his military and political career.