RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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MONSARAZ. (Conde de) MUSA ALENTEJANA, LIRA DE OUTONO.

Livraria Ferin. Lisboa. 1955.

De 22,5x17 cm. Com 244, [i] págs. Brochado. Ilustrado com retrato do autor em extra-texto, impresso sobre papel couchê. Impresso em papel creme de elevada espessura.

Conde de Monsaraz, (Reguengos de Monsaraz, 1852 - Lisboa, 1913). Filho de uma abastada família alentejana, António de Macedo Papança formou-se em Direito na Universidade de Coimbra, foi eleito deputado e agraciado com o título de conde de Monsaraz. Com o advento da República exilou-se em Paris, voltando a Portugal em 1913, ano em que morreu.

Tendo sofrido, ainda em Coimbra, a influência de João Penha, a sua poesia é, nas linhas gerais, moldada pela escola parnasiana, aliando uma grande preocupação formal com uma eloquência por vezes um tanto retórica, que pode atingir momentos de certo dramatismo. A partir de dada altura nota-se também uma outra influência, a de Cesário Verde, de quem, de resto, era amigo. Versejador fácil, o conde de Monsaraz não se salienta, no entanto, por uma grande originalidade, nem de temas nem de processos.

Numa das últimas obras, Musa Alentejana, dá-nos, porém, toda a medida do seu talento: sensibilidade toda voltada para o exterior, sensual e optimista, é na pintura das pequenas cenas campestres e familiares, na descrição dos montes, dos trigais e dos rebanhos do ambiente natal, que este poeta encontra o justo acento do seu lirismo. O Alentejo, visto do ângulo complacente de um rico senhor da terra, é-nos dado na pobreza e resignação dos homens, nos costumes particulares, na mudança das estações e na sua perenidade.

Servindo-se de imagens naturalistas, descreve minuciosamente a atmosfera própria da terra a que se sente tão ligado, podendo, deste modo, integrar-se na corrente nacionalista do primeiro quartel do século XX, que, procurando fazer reviver os valores menos contaminados da nossa cultura, inspirou os poetas do Integralismo Lusitano, particularmente António Sardinha. Cultivou também, ainda que episodicamente, o teatro, quer como tradutor de dramas românticos, quer como autor, com o poema dramático Benvinda.


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Referência: 2108JL155
Local: I-24-I-34

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