RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

Recuperar password

Livros disponiveis: 79480

English   
 
   

Clique nas imagens para aumentar.



CUNHA. (Alfredo da) INFELIZMENTE LOUCA!

Reposta documentada ao livro «Doida não!» atribuído a D. Maria Adelaide Coelho da Cunha. Tipografia da Emprésa Diario de Noticias. Lisboa. 1920. 

De 29x23 cm. Com 124, lxxi págs. Brochado.

Contém uma citação dos Drs. Julio de Mattos, Sobral Cid, Egas Moniz e Bettencourt Rodrigues. 

Exemplar com carimbo oleográfico na capa anterior, na folha de rosto e página 5. Com lombada quebrada. 

Maria Adelaide, filha de Eduardo Coelho, cofundador do Diário de Notícias e afilhada do principal proprietário do jornal, foi protagonista de um dos maiores escândalos da alta sociedade lisboeta ao fugir de casa para ir viver com o motorista que tinha sido seu empregado, em 13-11-1918. O marido, Alfredo Coelho da Cunha, administrador do jornal usou a sua influência e poder para a fazer internar compulsivamente no Manicómio Conde Ferreira e para que fosse decretada a interdição por demência a 18 de Junho de 1919, na forma prevista no polémico Decreto de 11 de Maio de 1911. A fundamentação do internamento e da interdição foi apoiada em pareceres dos mais ilustres médicos da época, Júlio de Matos, Sobral Cid, Egas Moniz e Bettencourt Rodrigues. A dimensão do caso foi exponencialmente ampliada pelo recurso de marido e mulher à publicação de artigos na imprensa e livros. 

O marido respondeu com o livro “Infelizmente louca!” publicado no mesmo ano. 

Apesar de não ter qualquer fundamento a interdição só foi levantada 27 anos depois 

O caso é visto, (além das questões de luta pela herança da mulher e dos preconceitos sociais em vigor ao tempo) como paradigmático de uma época em que a medicina tentou impor a sua autoridade a todos os aspectos da vida em sociedade, sobrepondo-se até à justiça, sendo como que uma versão mais totalizadora do cientismo que foi uma das bases ideológicas da 1ª República. 

Este caso é hoje estudado em cadeiras de cursos de direito, pois apesar dos avanços da ciência, situações parecidas com esta, em que está em causa a relação entre justiça e psiquiatria, têm continuado a acontecer. 


Temáticas

Referência: 2102PA243

Indisponível





Caixa de sugestões
A sua opinião é importante para nós.
Se encontrou um preço incorrecto, um erro ou um problema técnico nesta página, por favor avise-nos.
Caixa de sugestões
 
Multibanco PayPal MasterCard Visa American Express

Serviços

AVALIAÇÕES E COMPRA

ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOS

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

free counters