Colligidos e coordenados por Jordão de Freitas e novamente publicados pelo 3º Visconde de Santarém. Volume I [Volume II]. Imprensa Libanio da Silva. Lisboa. 1910. 

2 volumes de 30x21 cm. Com xi, [i], 478; 492 págs.

Encadernação inteira de pele com nervos e ferros a seco na lombada e na pasta anterior com as armas do Visconde de Santarém rodeadas por esquadrias com cantos decorativos. Folhas de guarda em papel decorativo marmoreado. Corte de folhas carminado à cabeça. Preserva as capas de brochura.

Exemplar de uma tiragem especial impressa em papel de linho muito encorpado com dedicatória do 3º Visconde de Santarém no Volume I e no verso da folha de guarda com nota manuscrita a lápis. Apresenta furos de traça nas folhas de guarda anteriores, perda de pele à cabeça e no pé das lombadas e pasta com desgaste nas margens. 

Obra muito valiosa fundamental para o estudo dos descobrimentos portugueses, da cartografia e da diplomacia. Contém numerosas notas biográficas de navegadores e descobridores e também o Manifesto de D. Miguel de 1832, com tradução em francês.

Obra com prólogo de Jordão de Freitas, onde este explica o método seguido para reunir todos os trabalhos do 2º Visconde de Santarém, soltos ou editados em publicações periódicas, as dificuldades para executar a tarefa e transcreve trechos de cartas do autor. 

Conjunto de cerca de 60 trabalhos, escritos em português e francês cuidadosamente editados, sendo reproduzidas as folhas de rosto das primeiras edições. 

O 2º Visconde de Santarém (Lisboa, 1791- Paris, 1756) é um dos maiores eruditos e historiadores de Portugal, tendo tido também importante participação nas questões políticas, como partidário de D. Miguel. 

O 3º Visconde de Santarém, D. Manuel Francisco de Macedo Leitão e Carvalhosa, neto do historiador, honrou a memória do avô e empregou grande dedicação na divulgação da sua obra. 

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