Comprehendendo a divisão administrativa, judicial e ecclesiastica do continente do reino e dos archipelagos dos Açores e Madeira. Coordenado por... Administrador dos Correios e Telegraphos de Lisboa. Tomo I, [II e III]. Imprensa Nacional. Lisboa. 1891, 1893, 1894.

3 Volumes oblongos de 23,5x35 cm. Com iv, 463; [ii], 470, [i]; [ii], 517 págs. Encadernações em tela, com rótulos, vestígios de etiquetas de cota e ferros a ouro na lombada.

Exemplares apresentam manchas de humidade e ligeiros rasgos em algumas folhas. Contêm ainda carimbos oleográficos da «Direcção Geral de Caminhos de Ferro» nas folhas de rosto e etiquetas da «Papelaria Aurea, Palhares & Com.ta» no verso das pastas anteriores. Consta dos cortes das folhas, a lápis, as letras iniciais abrangidas pelo respetivo volume (A-C, D-O, P-Z).

Segundo o autor, a obra surge devido à «falta de um fio» que o guiasse no modo de encaminhar as correspondências para o interior do país, ao ser admitido no serviço de administração dos Correios de Lisboa, em 1838.

Inicialmente a obra almejava compreender «os nomes de todas as freguezias do reino de Portugal, com indicação dos concelhos, districtos administrativos, comarcas e dioceses a que pertenciam». No entanto, surgiram à época duas obras de idêntica natureza, coordenadas por José Maria Veríssimo de Moraes, director do correio de Valença, e Agostinho José de Varejão, 3.º oficial da administração do correio de Lisboa. Assim o autor, «com o intuito de prestar um bom serviço ao paiz» e com receio de «vir a ser considerado como um plagiato», decide alargar o quadro primitivo do seu trabalho incluindo os arquipélagos dos Açores e da Madeira, «com designação do numero dos fogos de cada um d'esses logares, das freguezias, concelhos, districtos, comarcas e dioceses a que pertencem, e finalmente das estações postaes por onde devessem ser encaminhadas as correspondencias a elles dirigidas».

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