RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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BRITO. (Frei Bernardo de) COLLECÇÃO DOS PRINCIPAES AUCTORES DA HISTORIA PORTUGUEZA. [MONARQUIA LUSITANA]

Publicada com notas pelo Director da classe da litteratura da Academia Real das Sciencias, e por ella offerecida a S. Alteza Real o Princepe Regente Nosso Senhor. Tom. I, II, III, IV, V, e VI. Lisboa. Na typographia da mesma Academia. Anno 1806-1809. Com licença de S. Alteza Real.

6 volumes in 8.º de 18x11 cm. Com [iv], lvi, [xliv], 453, [v]; [x], 476; [x], 468; [x], 412, [iv], 31; [ii], 630, [vii]; [ii], 592, [viii] págs.

Encadernações com lombadas e cantos em pele, com ferros a ouro e com as pastas revestidas de papel fantasia da época. Cortes das folhas mosqueados a vermelho.

Exemplares apresentam marcas de desgaste nas pastas. O exemplar do 1.º volume apresenta picos de traça nas primeiras 3 folhas, no verso da pasta anterior e nas págs [xxxvii] a 94.

Nesta 3ª edição (a 1ª edição foi publicada em 1597 e 1609 e a 2ª edição foi publicada em 1690) foram publicados mais dois volumes que não estão presentes.

O primeiro volume contém nas páginas prelimimnares: «VIDA DE FR. BERNARDO BRITO, escrita por D. Antonio da Visitação Freire, [...] para servir de Preliminar a reimpressão DA MONARQUIA LUSITANA»; inclui igualmente todas as peças preliminares da 1ª edição: licenças e aprovações, a dedicatória e o prólogo de Frei Bernardo de Brito, epigrama do Dr. Diogo de Brito, documentos sobre as fontes usadas pelo autor, lista dos autores citados, protestação de Frei Bernardo de Brito e poesia em latim de Manuel de Sousa Coutinho. Inclui igualmente o índice dos capítulos do Livro Iº da Monarquia.   

Os quatro primeiros volumes desta edição da Monarquia Lusitana são consagrados à narração dos acontecimentos desde o início do mundo até ao período romano anterior a Portugal.  

O quarto volume contém, encadernada no final, a obra de Frei Bernardo de Brito publicada pela Academia dois anos antes:   

GEOGRAFIA ANTIGA DE LUSITÂNIA. Composta por Frey Bernardo de Brito, chronista geral, e religioso da Ordem de S. Bernardo, professo no Real Mosteyro de Alcobaça. EM ALCOBAÇA. Impressa com licença da Santa, & Geral Inquisição: Por Antonio Alvares Impressor de livros. Anno 1597. E agora reimpressa pela Academia Real das Sciencias de Lisboa. Com licença de S. Alteza Real. Anno 1804.

O quinto e sexto volume contêm a descrição das invasões dos povos bárbaros, até à conversão dos Suevos, a reunião do terceiro Concílio em Braga e refere as vidas de Paulo Orosio, S. Fructuoso de Dume, de S. Martinho, Bispo de Dume e Arcebispo de Braga e de Santa Iria.  

As duas primeiras partes da Monarquia Lusitana são consideradas uma obra de grande beleza literária, um paradigma elevado da prosa portuguesa e um clássico da língua. 

Frei Bernardo de Brito (Almeida 1569 - 1617) escritor, historiador e poeta. Estudou em Roma e Florença e de volta a Portugal professou a 23 de Fevereiro de 1585 na Ordem de Cister, na Abadia de Alcobaça, doutorou-se em teologia na Universidade de Coimbra em 12 de Abril de 1606 ano em que foi nomeado cronista da ordem de Cister. Em 12 de Julho de 1614 foi nomeado Cronista-Mor do Reino. Além das duas primeiras partes da Monarquia Lusitana, publicadas em 1597 e 1609 é autor da obra poética Sílvia de Lisardo, Lisboa 1597, da Primeira Parte da Crónica de Cister, Lisboa 1602 e dos Elogios dos Reis de Portugal, Lisboa 1603.   

Considerado o fundador da historiografia alcobacence foi o primeiro a superar o parcelarismo monográfico e apologético das crónicas e dedicou-se à glorificação do passado português, recorrendo a lendas e mitos deixando implicito que todos os acontecimentos históricos ocorreram de forma providencial para o triunfo dos portugueses e para a vitória escatológica do Reino de Deus.

No seu esforço de defender a independência de Portugal não terá hesitado em usar documentos falsos sendo a Monarquia Lusitana uma das mais importantes obras da literatura autonomista sobre os Filipes. 

Os ataques de Alexandre Herculano, muitas vezes injustos, fruto de uma mentalidade excessivamente estreita e racionalista e descontextualizando o autor do tempo em que viveu, foram rebatidos por Almeida Garrett, Teófilo Braga e Oliveira Martins. 

António Quadros. Poesia e Filosofia do Mito Sebastianista. Guimarães. Lisboa. 1982.      

Inocêncio VI, 261. e I, 295-296 sobre D. António da Visitação Freire. 


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Referência: 2012SB083
Local: I-195-D-2


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