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RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA. |
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Clique nas imagens para aumentar. GONZAGA. (Manuela) MARIA ADELAIDE COELHO DA CUNHA: DOIDA NÃO E NÃO! [3.ª EDIÇÃO] [BROCHADO]Um escândalo em Portugal no início do século XX. 3.ª Edição. Bertrand Editora. Lisboa. 2009. De 23x15,5 cm. Com 417, [i] págs. Brochado. Ilustrado em extratexto sobre papel couché. A mulher que enfrentou Egas Moniz, Júlio de Matos e os sábios da época. Filha e herdeira do fundador do Diário de Notícias. Mulher do administrador do mesmo jornal, o escritor Alfredo da Cunha. Maria Adelaide, com 48 anos de idade, envolveu-se sentimentalmente com o motorista da família, 20 anos mais novo, e partiu com ele para lugar incerto. O casal foi pouco depois encontrado, sendo ele preso na cadeia do Porto, onde permaneceria quatro anos sem culpa formada, e ela internada no Hospital Conde de Ferreira, considerada louca pelas maiores sumidades da psiquiatria portuguesa da época e interditada judicialmente de gerir os seus bens. Apesar de se ter defendido, mantendo uma polémica na imprensa e publicando um livro sobre o assunto, a que o marido respondeu com outro, a interdição judicial não foi levantada e o marido e o único filho do casal, então com 26 anos, mantiveram-se na posse de toda a sua fortuna. Finalmente libertada, viveu na cidade do Porto, onde o novo companheiro foi taxista. O drama, que apaixonou a alta sociedade lisboeta do tempo, inspirou diversas obras, entre as quais Doidos e Amantes de Agustina Bessa Luís e o filme Solo de Violino (1992), realizado por Monique Rutler. O escândalo fez com que Alfredo da Cunha abandonasse em 1919 a direcção do Diário de Notícias e vendesse a respectiva empresa. Referência: 2010SB167
Local: I-114-C-20 Caixa de sugestões A sua opinião é importante para nós. Se encontrou um preço incorrecto, um erro ou um problema técnico nesta página, por favor avise-nos. |
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