RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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RANGEL DE MACEDO. (Diogo) [MANUSCRITO DO SÉC. XVIII] - MISCELÂNEA DISCRETA

Composta por Diversos Autores e Reduzida a Compilação Curiosa por Aqhálqqd Cqblqd Ldbdlq. [1705].

In 4º (21,5x15 cm) com [1br], [1], 620, [8], [1br] págs.

Encadernação da época inteira de pele com finos ferros a ouro (por casas fechadas) na lombada ao gosto francês e um rótulo vermelho com o título «Miscilania Discreta», e ainda outro pequeno rótulo junto à coifa superior com o numero 64. Na folha de guarda branca anterior apresenta uma nota manuscrita do Séc. XX «Armário Pág. 56».

Obra manuscrita a uma só mão, firme e legível, sobre folhas de papel de linho avergoado com a marca de água APA dentro de ums flor-de-liz e uma letra B maiuscula sob a dita flor.

A folha de rosto encontra-se manuscrita sobre um fólio impresso em Paris e destinado a ser preenchido com título, tratando-se portanto de um «template» [N. J. B. de Poilly, rue de St. Jacques à l"Esperence] com motivos decorativos espiralados apresentanto querubins, animais míticos, e objectos simbólicos da emblemata (um poço com um balde, uma nascente de água, um relógio de sol. coração com seta, cruz e cálice, entre outros). No verso da folha de rosto apresenta-se um ex-libris manuscrito da época: «Livraria de Lisboa - Do Il[ustrissimo] Senhor de Tavarede D. Francisco d'Almada e Quadros - 2º Barão de Tavarede».

Segue-se uma página (a página nº 1 do texto) com uma epigrafe da apresentação da obra: «De Verdades Escrupolozas e Pataratas de Verdades Fabricadas pela Idea mais amante Oferecidas à Senhora Joana da Praça Religioza do Mosteiro da Roza. Na Eloquente Caza de prazer que todas as noutes celebrão em discreto Conclave Soberanas Deydades. Por seo Mto. Abençoado Diogo Rangel de Macedo. Na Officina da mais Relevante Satisfação à custa da sua Curioza paciencia. Em o ano de 1705. Com todas as Licenças necessárias que pede O devido Respeito».

Segue-se uma dedicatória extensissima à Senhora Joana da Graça pela sua formosura e muitas outras qualidades. Segue-se um prólogo ao leitor informando: «Este livro, Pio, ou Impio Leitor, foi escrito para Damas e para Barbados, [etc]. Seguem-se textos em louvor do autor; um texto de Soror Roza do Paraíso , Religiosa do Mosteiro da Roza; outro de Soror Margarida de la Cruz; outro de Soror Teresa Apocalipse; outro de Soror Francisca Teresa; outro de Soror Catarina Teresa; outro de Soror Catarina da Gloria. Seguindo a lógica dos tópicos bibliográficos da apresentação de um livro desta época; segue-se uma «Aprovação» de Soror Victoria de Bourbon; uma Censura de Soror Francisca Xavier. Seguem-se Licenças pelo que pertence à Fé, assinadas pela Fé, Fineza e Fortuna; Licenças pelo que toca à Jurisdição Real assinadas pelo Amor, pelo Agrado e pelo Afecto. Segue-se um Visto comforme assinado pelo Mercurio. Seguem-se Taxas que taxam este livro «um um milhão de arrependimentos da mal fundada Presunção», assinadas pelo Amor, o Agrado e o Afecto. Segue-se um Privilégio dado e assinado pelo Cupido Rei do Amor, Principe dos Afectos, Rei das Liberdades [etc. etc] que ordena que o Autor tenha o título de Verdadeiro Amante venerado como Oráculo [etc]. 

A obra contém muitas dezenas de cartas e mensagens, bem como as suas respostas, em prosa, em verso, com delamações, sentenças, orações, exéquias, novelas, cartas com perguntas e respostas atribuidas aos reis de Portugal, e no final um Indice Compendiso de todas as Obras que contém este Livro. 

Este manuscrito quase contemporâneo das Cartas Portuguesas de uma freira articula-se da mesma forma que as Liaisons Dangereuses francesas, no entanto revela-se com uma importância pelo facto da sua enorme extensão e de se enquadrar com notícias da sua época, tratando dos assuntos no estilo joco-sério que entretanto se perdeu na cultura e na literatura portuguesa, e de que esta obra, profana e impia (dito pelo autor) é um excelente exemplo, tendo sido escrita num periodo de censura e perseguição inquisitorial.

Diogo Rangel de Macedo e Albuquerque foi o autor da «Oraçam com que se deu fim ao obsequio funebre, com a Academia das escolhidos da Corte.[...] da morte do senhor Conde da Ericeira, em 1744».

ANTT. Vide «Diligência de habilitação de Diogo Rangel de Macedo e Albuquerque» a Familiar do Santo Oficio.

Barbosa Machado, Biblioteca Lusitana (Tomo I, págs. 690) «Diogo Rangel de macedo, Moço da Casa Real, Comendador de Santa Marinha de Lisboa da Ordem de Cristo, Provedor e Guarda Mor da Saude do Porto de Belem, nesceu em Lisboa, sendo filho de Cosme Rangel de Macedo, Moço Fidalgo, Cavaleiro da Ordem de Cristo [etc]».

O 2º Barão de Tavarede - D. Francisco d'Almada e Quadros - nasceu em 6 de Março de 1818.


Temáticas

Referência: 2003JC005
Local: M-8-D-48

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