RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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CAETANO DE SOUSA. (Manuel) EXPEDITIO HISPANICA APOSTOLI S. JACOBI MAIORIS ASERTA,

& EX. S. PAULO APOSTOLO CONFIRMATA DISSERTATIO HISTORICO-CRITICA. Accessere Appendices tres, I. De Aede Caesaraugustanâ à Columna Dicta, pper Sanctum Jacobum Costructa. II. De gravissima authoritate Breviarii Romani. III. Sylloge Authorum omnium gentium, omniumque Ordnum, qui expeditionem Hispanicam S. Jacobi Maioris Asserunt. AD AUGUSTISSIMUM LUSITANORUM REGIS JOANNEM V. Authore EMMANUELLE CAIETANO SOUSA, Clerico Regulari, Regiae Maiestati a Consiliis, Bulae Sactae Cruciatae, Pro-Comissario Generali Apostolico, & Regalis Academiae Quinqueviro Censore. ULYSSIPONE OCCIDDENTALI, Ex Praelo JOSEPHI ANTONII A´ SYLVA, Regiae Academiae Typographi. M. DCCXXVII. - M. DCCXXII. [1727-1732] Cum facultate Superiorum.

2 volumes de 36x25 cm. com [xxviii], 916 e [xxxii], 917 a 1580, [cxlvi] págs. Encadernações da época inteiras de pele com nervos, ferros a ouro e rótulos nas lombadas.

Obra rara e de grande erudição que defende a veracidade da viagem do Apóstolo Santiago à Península Ibérica e o facto de ter sido sepultado em Santiago de Compostela. Contêm os três seguintes apêndices: Sobre a casa construída pelo Apóstolo, Sobre o valor do Breviário Romano como fonte para o estudo da viagem do Apostolo à Península e uma extensa lista, tendencialmente exaustiva, dos autores que defenderam a veracidade da referida viagem.

Obra que ganha grande valor e excepcional interesse devido ao extraordinário aumento das peregrinações a Santiago de Compostela usando os Caminhos de Santiago, que se verifica a partir das últimas  décadas do século XX,  e à nova luz lançada pelas recentes investigações científicas sobre o contexto religioso e mágico do Mundo Antigo e da Idade Média onde se desenrolaram os acontecimentos descritos.

Segundo o autor, o Apóstolo Santiago visitou a Península Ibérica e pregou pela primeira vez em Iria Flávia, a cidade mais importante da região durante o período romano, situada a cerca de 20 km a sudoeste de Compostela e estará sepultado no local da actual Catedral de Santiago de Compostela.

O apóstolo chegou à região em 34 d.C. vindo da Terra Santa. Tendo regressado à Judeia, foi martirizado por decapitação em Jafa, na Judeia, tendo o corpo e a cabeça do apóstolo sido transportados para a Galiza pelos seus discípulos Teodoro e Atanásio numa barca de pedra, que aportou no local onde é hoje Padrón, então o porto de Iria Flávia, e que foi amarrada à antiga ara de pedra que deu o nome à atual vila.

Os discípulos depositaram os restos mortais de Santiago num local do monte Libredón, onde hoje se ergue a catedral. Depois de enterrarem o corpo do apóstolo, os dois discípulos ficaram a pregar em Iria Flávia. Num monte não muito longe do centro de Padrón, do outro lado do rio Sar, encontra-se um outro lugar de culto a Santiago: a pedra em cima da qual, de acordo com a lenda, Santiago celebrou missa. Em finais do século VIII difunde-se no noroeste da Península Ibérica a lenda de que Santiago Maior tinha sido enterrado nessas terras. Em 812 ou 813, um eremita chamado Pelágio avistou uma estrela pousada no bosque Libredón  - local onde se situa atualmente a Igreja de São Félix de Solovio (San Fiz) -, sobre uma urna de mármore. Comunicou o achado ao bispo Teodomiro de Iria Flávia, que se deslocou ao local e ali identificou o achado como sendo o o sepulcro de Santiago com o corpo decapitado do apóstolo, nos restos de uma antiga capela e de um antigo cemitério romano. Esta descoberta coincide com a chegada ao reino asturiano de moçárabes fugidos das zonas dominadas pelos muçulmanos, que procuravam um local onde pudessem praticar as suas crenças religiosas cristãs.

A figura de Santiago está intimamente ligada à Reconquista, da qual foi de certa forma padroeiro, como ainda é de Espanha. Uma das representações mais comuns em Espanha do apóstolo é a de Santiago Mata-mouros (Matamoros), que representa a sua aparição milagrosa como combatente montado num corcel branco na batalha de Clavijo, travada em 844, na qual Ramiro I das Astúrias, que tinha sido cercado por um grande exército muçulmano na sequência de se ter recusado a pagar tributo, conseguiu vencer os infiéis com a ajuda milagrosa de Santiago.

Ref.: Monteverde 5156.


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Referência: 1911PG021
Local: M-8-A-19

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