RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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ESTEVES PEREIRA. (Francisco Maria) VIDA DO ABBA SAMUEL DO MOSTEIRO DO KALAMON.

Versão Ethiopica. Memória destinada á X sessão do Congresso Internacional dos Orientalistas. Sociedade de Geographia de Lisboa. Imprensa Nacional. Lisboa. 1894.

De 26,5x17 cm. Com [viii], 202, [i] págs. Brochado.

Exemplar por abrir, com carimbo oleográfico de oferta da Sociedade de Geografia de Lisboa, na capa de brochura e na página v, com falta de suporte no pé junto ao festo da capa de brochura e com reforço junto ao festo das capas de brochura. Apresenta etiquetas de biblioteca à cabeça da lombada e no canto superior esquerdo da capa de brochura anterior.  

Impresso sobre papel muito encorpado, contém, até página 80, um pormenorizado estudo sobre esta obra imprescindível para o estudo da cultura e da religião da Etiópia, que é uma tradução do copta para etíope; nas páginas seguintes inclui a transcrição do texto em caracteres etíopes e a sua tradução para português densamente anotada.  

Francisco Maria Esteves Pereira (Miranda do Douro 1854 - Lisboa 1924) foi sócio da Sociedade de Geographia de Lisboa e é autor de estudos muito importantes sobre a língua da etiópia e sobre as relações da cultura e da religião etíope com Portrugal. 

Engenheiro militar que se tornou poliglota, homem de letras e orientalista multifacetado e de grande fôlego, sendo membro de várias agremiações científicas, nacionais e estrangeiras. Privilegiou a história e literatura etíopes, tornando-se o único etiopista português de sempre, em termos estrictamente filológicos que não históricos ou antroplógicos, sendo muito apreciado aliás nos meios orientalistas europeus do seu tempo. De entre as oito dezenas de publicações de vária ordem e bastante consistentes, incluindo textos clássicos grego-latinos ou em sânscrito, assim como do período clássico português (séc. XVI-XVII), vinte ou mais dizem respeito à literatura etíope (historiografia, hagiografia, homilética, poesia).

A maior parte delas remontam ao primeiro período da sua produção científica e constituem edições/traduções (em francês) publicadas em grandes colecções europeias. De entre as fontes históricas etiópicas, mencionam-se as crónicas dos reis Minas (1888), Susenyos (1882-94) ou Galavdevos (1900). No âmbito hagiográfico, apontam-se as Vidas de vários Padres do deserto (Paulo de Tebas, Onofre, Maria Egípcia, Daniel, Samuel etc.), assim como os “Mártires de Najran”, com as peripécias das reacções dos soberanos etíope e bizantino contra o rei judeu de Himyar. Temos também uma série de homelias genuínas ou apócrifas de S. João Crisostomo e, finalmente, as versões de livros bíblicos, como os dos profetas Job, Amós e Ezra (3º livro), ou ainda o livro histórico de Ester. Grande parte desses textos em língua gueez dependem da tradição copta ou copto-árabe, pelo que isto terá implicado uma certa familiarização nestes domínios, o que consubstancia – deve-se frisar – o caso único de investigação nacional que incidisse sobre o cristianismo oriental, até às décadas mais recentes.

O que espanta é que o biografado se impôs no campo orientalístico, etiópico em particular, no meio da sua exigente actividade profissional e enquanto autodidacta, pois nunca houve ensino da língua etíope em Portugal, até algumas tentativas precárias nos últimos tempos.

  


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Referência: 1908RL054
Local: I-58-C-25


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