RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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ORLEANS. (Felix-Antoine-Philibert Dupanloup, Bispo D') ESTUDO ÀCERCA DA FRANC-MAÇONARIA.

Pelo Exc.mo Snr. Bispo d"Orléans Traduzido da Lingua Franceza Por Francisco d"Azeredo Teixeira d" Aguilar Conde de Samodães Ministro e Secretario d" Estado Honorario, Etc. Com Approvação do Author e Precedida de um breve Antelogio do Traductor. Livraria Internacional de Ernesto Chardron. Porto. Eugenio Chardron. Braga. 1875.   

In 8º de 22x14,5 cm. Com xx, 98 págs. Encadernação da época com ferros a ouro na lombada em pele e pastas forradas com  papel decorativo marmoreado.    

Exemplar com assinatura de posse de António Neves Martinha Xavier na folha de guarda.  

No extenso antelogio da autoria do Conde de Samodães, tradutor desta obra, é apresentado o autor, resumida a obra e descrita a acção da Maçonaria em Portugal, com referências ao Brasil onde o tradutor considera que «a seita se apresenta em toda a sua hediondez e intolerancia». O Conde de Samodães considerava que a Maçonaria era a causa oculta da crise social em que se encontravam todas os países. 

Inclui igualmente a transcrição do Breve do Papa Pio IX dirigido ao Bispo de Orleans louvando-o por ter escrito este trabalho em defesa da Igreja e da sociedade.

Obra muito importante para o estudo da questão religiosa durante o regime Liberal em Portugal, para o conhecimento da maçonaria, da sua organização interna e das suas formas de actuar segundo a visão de um dos mais destacados políticos e intelectuais católicos do século XIX em Portugal. 

O Conde de Samodães foi autor das traduções de outras obras de polémica religiosa sobre a Maçonaria e os Papas, a saber: Carta do Sr. Bispo de Orleans ao Sr. Minghetti, Ministro da Fazenda do Rei Victor Emanuel, a respeito da expoliação da Igreja em Roma e na Itália. Porto, 1875, e do P. Francisco Xavier Gautrelet. A Franco Maçonaria e a Revolução. Porto 1873-1874.       

Francisco de Azeredo Teixeira de Aguilar 2º Visconde e 2º Conde de Samodães. (Vila Nova de Gaia, 1828 - Porto, 1918) foi um grande jornalista, político, intelectual católico e bibliófilo que reuniu a mais valiosa das livrarias em Portugal.  

Liberal combativo e católico militante, filho do Tenente-general Francisco de Paula de Azeredo Figueira de Carvalho, liberal militante, após a revolta de Aveiro e do Porto de 16 de Maio de 1828 teve que fugir para o estrangeiro. A mãe, Maria do Carmo de Lemos Teixeira de Aguilar, uma senhora da nobreza rural, conheceu a radicalização da intolerância política, visto que, na ausência do marido exilado, deu à luz o seu filho numa quinta perto de Vila Nova de Gaia, onde se acolhera. O pai só pôde ver o filho no final de 1829, quando Dona Maria do Carmo se juntou ao marido, em Bruges. Regressados a Portugal após a vitória final do Liberalismo, Francisco de Azeredo foi aluno de Joaquim Ramalho Ortigão no Colégio da Irmandade da Lapa, prosseguindo depois os estudos no Liceu de Lisboa. A experiência no estrangeiro nos primeiros anos de vida, o convívio com o pai e a sua própria reflexão sobre o que via e ouvia, mostraram-lhe que a vida obriga a opções fundamentais e que é imperioso agir segundo a própria consciência. Também muito cedo terá compatibilizado no seu espírito a defesa das liberdades constitucionais com a crença católica.

Cursou a Universidade de Coimbra, nas Faculdades de Matemática e Filosofia e ingressou na carreira das armas, frequentando o curso de Engenharia Militar e Civil da Escola do Exército, em Lisboa. Em 1851 foi eleito deputado por Lamego, iniciando então um longo ciclo dedicado à atividade política.

À cultura portuguesa prestou relevantíssimos serviços, não apenas como autor de livros mas também como jornalista católico, em vários periódicos, mas especialmente no jornal «A Palavra» no qual, entre 1872 e 1910, assinou centenas de artigos. Os sucessivos mandatos como Provedor da Misericórdia, em épocas de grande aperto económico do país, lograram a saúde financeira da instituição, contribuíram para a tomada de consciência da vocação unitária e corporativa dos diversos estabelecimentos da Santa Casa.

O Conde de Samodães era um exímio poliglota, exprimindo-se fluentemente em seis idiomas, para além do latim e de boas noções de hebreu, grego e árabe. Tal desenvoltura linguística foi-lhe útil como tradutor (mais de uma dezena de títulos), mas também como homem de negócios, visto que foi fundador e director da Real Companhia Vinícola do Norte.

Foi condecorado pelos governos de Espanha e de França. Desempenhou cargos relevantes: Ministro da Fazenda, Par do Reino, Deputado à Câmara dos Deputados, Vice-Presidente da Câmara do Porto, Governador Civil, Inspetor da Academia de Belas Artes, Diretor da Sociedade do Palácio de Cristal, Presidente da Comissão Executiva da Exposição Industrial de 1897.

Homem das letras e das artes, matemático, engenheiro, político, a sua existência tornou-se num inestimável valor do Património Humano, não apenas do Porto, onde foi uma das personalidades mais influentes na segunda metade de oitocentos até ao fim da Monarquia, mas também do País e da Europa.

Refs.: MIPO - Museu e Igreja da Misericordia do Porto.

- Inocêncio IX. Dupanloup, Félix 1802-1878 Bispo de Orleães de 1840. Chefe da Igreja Católica durante o II Império. Assume um catolicismo liberal moderadamente galicista, opondo-se ao tradicionalismo ultramontano. deputado e senador. membro da Academia Francesa desde 1854, retira-se em 1871, protestando contra entrada de Littré.


Temáticas

Referência: 1907PG015
Local: M-9-A-58


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