RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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ESTATUTO DA VENERAVEL IRMANDADE Dos Clerigos Pobres,

com o titulo da Caridade, e patrocinio da SANTÍSSIMA TRINDADE, Sita no Hospital Real de todos os Santos destas Cidades, De novo reformado, e addicionado no anno de 1731. sendo Juiz O R.º MANOEL DE SOUZA BORGES, Cura na Paroquial Igreja de N. S. dos Martyres. MORDOMOS OS Rdos. JOAM ANTUNES MONTEYRO, E FRANCISCO NUNES COLLARES, Cura na mesma Igreja do Hospital. CONFIRMADO POR AUTORIDADE ORDINARIA em 6. de Abril deste anno de 1732. e no mesmo anno dado à estampa por ordem da mesma Veneravel Irmandade. LISBOA OCCIDENTAL, Na Officina de PEDRO FERREIRA, Impressor da Serenissima Rainha N. Senhora. [Lisboa, 1732].

De 27,5x20 cm) Com [xxiii], 59, [vii] págs. Encadernação da época inteira de pele com nervos na lombada. Cortes das folhas levemente carminados.

Exemplar muito limpo e com dois ex-libris particulares do século XX.

Impressão muito nítida sobre papel de linho encorpado de elevada qualidade, ornamentada com cabeções xilográficos e capitulares decorativas no início de cada um dos quinze capítulos.

As ilustrações tipográficas constam de vinheta xilográfica ao centro da folha de rosto; folhas das licença com tarja tipográfica; tarja tipográfica ornamentada com figuras alegóricas e as Armas Reais de Portugal no início do texto (página 1) na qual se encontra uma capitular de grande dimensão; letras capitulares ao longo do texto adornadas com motivos vegetalistas; folha de índice uma vinheta alegórica tendo ao centro as armas de um duque (Cadaval?) ladeada por dois pelicanos(?) e figuras alegóricas de acompanhamento.

As páginas preliminares (as páginas xx e xxiv estão em branco) contêm um extenso prólogo com a história da Irmandade e as licenças, com pareceres de Fr. António de Santa Maria e de Hipólito Moreira. As páginas não numeradas finais incluem a Provisão do Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Tomás de Almeida, confirmando o compromisso.

Fonte muito importante para o estudo da história e do funcionamento desta Irmandade que tinha como função prestar assistência aos clérigos pobres e que colocou as suas actividades sob a invocação de Santíssima Trindade. Mário Carmona, in O Hospital Real de Todos-os-Santos da Cidade de Lisboa, 1954: 155 e seguintes, refere: «Este estatuto pertence a uma confraria religiosa de caridade – designada pelo nome do hospital que mantêm – instituída em capelas e em templos maiores (neste caso de N.S. dos Mártires e de S. Nicolau). Algumas destas confrarias de caridade estavam anexas às ordens religiosas que tinham «Ordens Terceiras» instituídas por S. Francisco e estabeleciam-se num ideal de pobreza e de assistência aos pobres. Estas irmandades administravam e forneciam os meios humanos para a existência do hospital, além de zelarem por um vasto património e, particularmente, pela assistência mútua entre os membros da irmandade.

O Hospital de Todos-os-Santos tinha, no começo do século XVII, um quarto das rendas das Lezírias, dotação do Rei, além de muitas propriedades suas e foros, para o que havia um almoxarife e um escrivão das terras do Hospital, sacadores de foros, um juiz e um promotor de justiça. Esta irmandade distinguia-se de outra com o nome de Clérigos Ricos de Sta. Justa com a qual havia um compromisso feito no ano de 1617, após uma cisão entre os seus membros, reclamando e afirmando para os Clérigos Pobres a antiguidade do seu Instituto, reportando-se ainda ao compromisso feito em 1452 (o primeiro compromisso desta irmandade estabelecido no século XV) e de um pergaminho de uma escritura de umas casas em nome da irmandade datado de 1415, ambos ainda existentes em cartório no ano de 1732.

O compromisso de 1452 foi reformado em 1617 por “alteração dos costumes” passando a irmandade para a igreja do Hospital de Todos-os-Santos em 1646. Este última reforma dos estatutos foi válida até à presente publicação de 1732, mantendo-se a Irmandade dos Clérigos Pobres sita na Igreja do Hospital Real.»

Ref.: INOCENCIO IX, 190: “Estatutos de corporações religiosas”.


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Referência: 1901JC002
Local: M-16-C-15


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