RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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GOMES. (Bernardino António) AS COLECÇÕES DA EXPEDIÇÃO SCIENTIFICA AFRICANA ORDENADA PELO GOVERNO DE PORTUGAL EM 1851.

THE COLLECTIONS OF THE AFRICAN SCIENTIFICAL EXPEDITION ORDERED BY THE PORTUGUESE GOVERNMENT IN 1851 AND THE RIGHT OF THIS GOVERNMENT TO THEM, BEFORE THE ENGLISH COURT Imprensa Nacional. Lisboa. National Printing Office. Lisbon. 1875.

In 4º de 30x21 cm. Com 37, [i], 11, [i] págs. Brochado.

Texto bilingue impresso a duas colunas, sendo a da esquerda em português e a da direita em inglês.

Página 1 anterrosto, página 2 e 3 folha de rosto em português e em inglês.

Obra raríssima e muito importante para a história de Angola, para o estudo do desenvolvimento da botânica e da administração portuguesa dos territórios ultramarinos frente aos ataques de outras potências europeias contra Portugal.

Trata-se de um parecer bilingue sobre a chamada «Questão Welwitsch», ou seja a defesa do direito de Portugal a possuir e receber de volta as colecções reunidas pelo Prof. Welwitsch, quando realizou as investigações sobre a flora de Angola, entre 1853 e 1861, que foram pagas pelo governo português conforme determinado pela Lei de 17 de Março de 1851.

As colecções, constituídas por mais de 5.300 plantas, acompanhadas por observações e notas explicativas e que incluíam também exemplares zoológicos, como insectos e moluscos, foram transportadas para Londres para mais facilmente poderem ser estudadas, mas aquando do falecimento do Prof. Welwitsch, apareceu um testamento em que este dispunha das colecções como se fossem propriedade sua.

Este parecer foi publicado enquanto decorria o pleito nos tribunais ingleses. Inocêncio, apesar de dedicar extenso artigo ao autor não regista esta obra.

Friedrich Martin Josef Welwitsch (Maria Saal, Caríntia, 1806 - Londres, 1972), botânico austríaco, doutorou-se na Universidade de Viena, em 1836, viajou para Portugal, onde viveu entre 1839 e 1853, subsidiado por sociedades científicas austríacas. Desde 1853 até 1860 realizou viagens de exploração em Angola, ao serviço do Governo Português tendo percorrido os distritos de Luanda, Cuanza Norte, Malange, Benguela, Huíla e Moçâmedes. Descobriu e descreveu mais de mil novas espécies, entre elas, aquela que ele começou por designar de Tumboa, mas que passou a ser designado por Welwitschia Mirabilis, em honra do seu descobridor.

Bernardino António Gomes, filho (Lisboa, 1806 - 1877) formado em medicina na Universidade de Paris e em Matemática na Universidade de Coimbra, foi o primeiro médico português a usar o clorofórmio e um aparelho inovador para a inalação de éter. Inocêncio VIII, 383


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Referência: 1812PG066
Local: I-6-F-9

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