RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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FONSECA. (Tomás da) SERMÕES DA MONTANHA. I. A Religião do Povo.

Typographia Antonio Maria Antunes. Lisboa. 1909.

De 23,5x16 cm. com 260 págs. Encadernação da época com a lombada em pele. Sem capas de brochura.

Ilustrado em extratexto com o retrato do autor sobre papel couché.

Exemplar com etiqueta de biblioteca no interior da pasta sobreposta a uma etiqueta de encadernador e com ex-libris constituído por carimbo oleográfico. 

1ª edição, muito rara, de uma das obras mais célebres deste autor. Nela, Tomás da Fonseca, em forma de diálogo com o povo, critica de forma muito assertiva a religião em geral e o catolicismo em especial, não só não reconhecendo qualquer qualidade ou benefício nas religiões, mas considerando-as como a principal causa de todos os males.       

José Tomás da Fonseca (Laceiras, Mortágua, 1877 – Lisboa, 1968) frequentou o Seminário de Coimbra, que abandonou em 1903. Poeta; ficcionista; jornalista; professor; maçon; militante republicano; chefe de gabinete do Ministro do Fomento, Dr. António Luís Gomes, em 1910-1911; deputado na Assembleia Constituinte, no Parlamento e no Senado, durante a 1ª República. No período do Estado Novo, manteve uma constante luta contra o regime, tendo-se aproximado do Partido Comunista, do qual terá sido militante a partir de 1947. Foi vigiado pela PIDE e mais de dezassete das suas obras foram proíbidas, o que ele contornava com recurso à sua edição no Brasil ou clandestinamente em Portugal.

A característica mais notável da sua intervenção política e literária foi a dismistificação da religião e em especial a da Igreja Católica, que se apresenta como uma monomania obsessiva, exposta constantemente, com grande fanatismo, nas suas muitas obras, em que por vezes entra em contradição e chegando a defender a destruição de obras de Arte Sacra.

Um dos indícios mais notáveis do seu extremismo foi o facto de se opor à beatificação e canonização de D. Nuno Álvares Pereira, figura que era um dos raros pontos de convergência entre radicais republicanos e católicos ficando completamente isolado nesta questão nessa época pelos poderes instituídos e pelas massas populares ignorantes .

Ref.: Luís Filipe Torgal. Tomás da Fonseca. Educador do Povo. Tese de doutoramento. Coimbra. Setembro 2015. Disponível online.


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Referência: 1810PG093
Local: I-58-E-15


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