RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

Recuperar password

Livros disponiveis: 79420

English   
 
   

Clique nas imagens para aumentar.



SÁ DE MENESES. (Francisco de) MALACA CONQVISTADA

POR O GRANDE AFº DE ALBVQVERQVE. POEMA HEROICO DE FRAN.CO de SAÀ DE MENESES COM OS ARGVMENTOS DE DONA BERNARDA FERREIRA. OFFERECIDO A CATOLICA MAGESTADE, DELRey PHELIPPE III De PORTUGAL NOSSO SENHOR. EM LISBOA. Por Mathias Rodrigues. Anno de 1634.

In 8º de 14,3x13,5 cm. com [viii], 163, [i] folhas. Encadernação do século XX, inteira com nervos na lombada e ferros a ouro na lombada, nas pastas (belas esquadrias com 4 linhas estando a interior decorada nos cantos) e nas seixas com motivos florais e ponteados. Belas folhas de guarda de papel marmoreado. Cortes das folhas carminados.

Exemplar com carimbos oleográficos da Livraria de Vieira Pinto, com etiqueta da Biblioteca de Bernardino Ribeiro de Carvalho colada no interior da pasta e com ex-libris de Joaquim Pessoa colado no interior da folha de guarda.

Apresenta o frontispício gravado espelhado, alguma oxidação natural do papel utilizado na impressão, leves defeitos no pé das folhas preliminares.

As páginas preliminares inumeradas contêm as licenças, com aprovações do Dr. Melchior de Abreu, de Diogo de Paiva de Andrada, a dedicatória ao Rei Filipe III de Portugal, Prólogo à Nobreza Lusitana, poesias em louvor do autor da autoria de Diogo de Paiva de Andrada, Baltazar de Sá de Leitão, D. Bernarda Ferreira [de Lacerda], Violante do Céu e as erratas.

Valiosa obra clássica da literatura portuguesa e importante fonte para a história das conquistas portuguesas no Oriente, Primeira edição publicada em 1634. Foi traduzida para inglês em 1970.

1ª edição muito rara que apresenta a primeira versão do texto que viria a ser alterado pelo seu autor. Poema, com 1250 oitavas. Knowlton, tradutor da versão inglesa desta obra e estudioso da cultura e história portuguesa, publicou um estudo em 1992 onde refere que o autor nesta 1ª versão está mais próximo dos modelos quinhentistas.

Também segundo Knowlton, o autor terá tido acesso a informações sobre a Conquista de Malaca em 1511, que não constam de mais nenhuma outra fonte disponível, através de memórias conservadas pela sua família sobre antepassados que participaram na conquista.

Malaca tem ainda hoje uma aura mítica (um dos grandes feitos de armas de Afonso de Albuquerque) e uma forte ligação a Portugal, apesar de ter sido ocupada por holandeses e ingleses. Nela existe uma comunidade de descendentes de Portugueses, com uma língua própria baseada no português antigo e forte ligação a Portugal.

 In 8º Dim.: 14,3x13.5 cm. [viii], 163, [i] fls. Binding: Contemporary flexible parchment. Handwritten title on spine and clasps on the lower board. Natural foxing due to the paper which was used. Rubber ownership stamp on title page and ownership signature at the bottom of the title page: “Ferrão”». The first unnumbered pages include: Dedication to His Magesty King Afonso VI, To the Reader, Licences from 1655 to 1658, poems praising the author, which are already included in the first edition, and errata. Valuable classic work of the Portuguese literature and an important source for the history of the Portuguese conquests in the Far East, first published in 1634. It was translated into English in 1970. This second edition is the most important of three published until now, since it reflects the last version of the text changed by the author. The poem, which in the first edition had 1250 octaves, in this second edition has 1339, and also includes changes in many verses and the summaries in verse in each “canto”. Knowlton, translator of the English version of this work and a scholar of Portuguese literature and history, published in 1992 a study where he shows that the author has enhanced the baroque characteristics of the poem with these changes. The intent of the author, when publishing this second edition, was to encourage King Afonso VI to retake Malaca, which had been occupied by the Dutch since 1641. Also, according to Knowlton, the author had access to information about the Malaca conquest in 1511, not available from any other source, through memorabilia from his ancestors, who took part in the conquest, kept by his family. Malaca has, till today, a mythical aura (one of the great feats of Afonso de Albuquerque) and a strong connection to Portugal, although it has been occupied by the Dutch and the English. It has a community of Portuguese descendants, with their own language based on ancient Portuguese and with a strong connection to Portugal.

Ref.: Edgar C. Knowlton, JR. The First two editions of Malaca Conquistada. Lisboa. 1992

Barbosa Machado 2, 250.

Inocêncio III, 52 e IX, 370: “Francisco de Sá de Menezes, Comendador da Ordem de Cristo, e natural da cidade do Porto. Depois de viúvo professou na Ordem de S. Domingos, entrando no Convento de Benfica, com o nome de Fr. Francisco de Jesus, e morreu piamente, segundo dizem, no ano de 1664. Sahiu em segunda edição com o seguinte título: Malaca conquistada: poema heroico. Antigamente impresso, agora reformado. Offerecido á real magestade d'el-rei D. Affonso VI nosso senhor. Lisboa, por Paulo Craesbeeck 1658. 4.º (Barbosa tem erradamente Pedro em logar de Paulo, e o mesmo erro se acha no pseudo Catalogo da Academia.) Colige-se do prologo respectivo que o auctor ía já adiantado em anos, quando empreendeu esta reimpressão do poema, no qual fez consideráveis mudanças e acrescentamentos: de modo que, só no primeiro livro dos dez que o compõem, tem de mais quatorze estâncias. Pelo que, a segunda edição é indubitavelmente preferível á primeira... José Maria da Costa e Silva o tinha em grande conta, e afirma que «pelo bem arquitectado de sua fabula, variedade e bem sustentado dos caracteres, movimento dramático, rica invenção dos seus episódios, formosura de suas descrições, e poesia verdadeiramente épica, lhe cabe de justiça o primeiro lugar entre os nossos épicos, depois de Camões». ... Um dos críticos, que não só pretende emparelhar este nosso epico com Luis de Camões, mas quase o julga superior, e considera a sua Malaca conquistada ao menos como a nossa segunda epopeia nacional, é Bartolomeu Soares de Lima Brandão.”


Temáticas

Referência: 1810PG075
Local: M-10-E-29

Indisponível





Caixa de sugestões
A sua opinião é importante para nós.
Se encontrou um preço incorrecto, um erro ou um problema técnico nesta página, por favor avise-nos.
Caixa de sugestões
 
Multibanco PayPal MasterCard Visa American Express

Serviços

AVALIAÇÕES E COMPRA

ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOS

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

free counters