TRADUZIDA DO ORIGINAL FRANCEZ. Quando a Lei Politica, em qualquer Estado, tem estabelecido huma ordem de sucessão, e esta vem a acabar, he absurdo reclamar a sucessão em virtude da Lei Civil. … Espirito das Leis. Liv. 26 Cap. 21. Desta sorte a Lei de Portugal rejeita todo o Estrangeiro, que fôr chamado Á Corôa só pelo direito do sangue. … Espirito das Leis. Liv. 26 Cap. 23. Quero em ti, e na tua descendência estabelecer o meu Imperio. Palavras de J. C. a D. Affonso Henriques (Vid. O Juramento deste Principe em 30 de Outubro de 1152, no fim da Obra). LISBOA. NA IMPRESSÃO Regia. Anno 1828.  Licença.

In 4º de 20,8x14,2 cm. com viii, 140 págs.

Encadernação da época inteira de pele. Cortes das folhas carminados.

Ilustrado com gravura junto ao rosto desenhado por Sendim e impressa na Oficina Real de Litografia.

Contém Prefácio de José Agostinho de Macedo. Nas páginas 120 a 138 estão transcritos Capítulos Gerais das Cortes de 1641 e outros documentos, na página 139 uma advertência e nas páginas 139 e 140 erratas.

Exemplar com pequeno pico de traça na margem superior das folhas sem afectar o texto.

Inocêncio refere que esta obra é tradução de parte de um trabalho mais vasto, editado anónimo com o título de «Legitimitè Portugaise. Paris 1827», que segundo o mesmo bibliógrafo seria da autoria de António Ribeiro Saraiva, no entanto na Advertência de página 139 afirma-se que o autor da obra é estrangeiro.

O prefácio de José Agostinho de Macedo é uma peça literária com um estilo muito brilhante e argumentação contundente, como era característico deste célebre escritor.

1ª Edição de uma obra que é uma fonte muito valiosa para o estudo do período das lutas liberais. Foi publicada mais 2 vezes em 1828 e 1829. Inocêncio VI, 214.