RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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S. AGOSTINHO. (Fr. Francisco de) PHILIPPICA PORTVGVESA, CONTRA LA INVECTIVA CASTELLANA.

AL REY NUESTRO SEÑOR DON IVAN EL IV. POR EL P. M. FR. FRANCISCO DE S. AGVSTIN de la Prouincia de S. Antonio. Año de 1645. Con las licencias necessarias. EN LISBOA. Por Antonio Alvarez Impressor del Rey nuestro Señor.

In fólio de 28x19 cm. com [xxiv], 287 págs.

Encadernação da época em pergaminho danificada com falta da lombada.

Exemplar com falta de duas folhas preliminares inumeradas, a 2ª com licenças e erratas e a 5ª com a 3ª folha da Epístola dedicatória. Em excelente estado de conservação no interior.

Bela impressão barroca, ilustrada no texto com um brasão com as armas de Portugal ao centro da folha de rosto. Capitulares xilograficas, cabeções e vinhetas ao longo do texto.  

Obra que responde a um parecer de um conselheiro de Filipe IV com o título de Invectiva Castellana. Faz parte da campanha lançada pela Coroa Portuguesa para divulgar os direitos de D. João IV ao trono português em todo o mundo em especial na Europa, para o que foram encomendadas diversas obras a escritores e juristas célebres, escritas em latim e em castelhano, que eram as duas línguas mais usadas na época, proporcionando um maior impacto das ideias nelas defendidas.

Um dos principais argumentos que o autor usa é de carácter religioso, defendendo que é por vontade divina que Portugal recupera um rei português conforme lhe estava prometido em profecias, aludindo assim ao Messianismo e ao Sebastianismo que tinham ganho enorme força durante os anos de domínio Espanhol. Ao mesmo tempo, acusa Filipe II de Espanha de se ter apoderado da Coroa de Portugal por meios ilegais, (D. Catarina, Duquesa de Bragança tinha mais legitimidade) e com uso de violência o que o impedia de ser tido como um soberano católico, piadoso e justo.  

Frei Francisco de Santo Agostinho de Macedo (Botão, Coimbra 1596 – Pádua, 01-03-1681) foi um dos mais célebres intelectuais e escritores da época, tendo sido enviado por D. João IV como embaixador a França, Roma e Inglaterra, para defender os direitos à coroa de Portugal. Escreveu outras duas obras em Latim igualmente em defesa da legitimidade do rei português.       

Referências:

SOUSA RIBEIRO, P. Ilídio de - Fr. Frnacisco de Santo Agostinho de Macedo. Um filósofo escotista português e um paladino da Reatauração. Coimbra. 1952. p. 72

Azevedo e Samodães, 3048

Inocêncio II, 322. “Fr. Francisco de Sancto Agostinho de Macedo, celeberrimo portuguez, e varão verdadeiramente encyclopedico, na phrase de Barbosa. [...] Professou primeiramente o instituto jesuitico, entrando na Companhia aos 14 annos; passou depois em 1642 para a Ordem franciscana e provincia de Sancto Antonio dos Capuchos; e d'esta no anno de 1645 para a da Observancia, chamada de Portugal, cujo habito conservou até o fim da vida. - Elrei D. João IV o empregou successivamente nas embaixadas mandadas a França, Roma e Inglaterra, no intento de ser por estas potencial reconhecido como legitimo rei de Portugal.

Foi muito acceito ao papa Alexandre VII, que o nomeou Mestre de Controversia no collegio de Propaganda Fide, Lente da Historia Ecclesiastica na Sapiencia de Roma, etc.; mas perdeu depois a graça do pontifice, por não condescender com elle na emenda de uma palavra, que o mesmo queria riscada no epitaphio, que Macedo fizera por sua ordem para o mausoleu de um seu domestico! Passou então para Veneza, onde no anno de 1658 defendeu por tres dias as mui faladas conclusões de Omni scibili, e depois no de 1667 outras, ainda mais famosas, que duraram por oito dias, intituladas Leonis Sancti Marci rugitus litterarii.

A Republica lhe conferiu as honras de cidadão veneziano, mandando collocar o seu retrato na bibliotheca de S. Marcos, e lhe deu a cadeira de Philosophia moral na Universidade de Padua, que regeu desde 18 de Dezembro de 1667 até á sua morte, occorrida no 1.° dc Março de 1681. Philippica portuguesa contra la invectiva castelhana. Lisboa, por Antonio Alvares 1645. fol de XXIV 297 pag. Como escreveu este livro contra Filippe IV de Castella, quiz imitar Demosthenes, que intitulou Philippicas as suas eloquentes invectivas contra Philippe, rei de Macedonia. “


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Referência: 1609PG019
Local: M-11-B-42


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