RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

Recuperar password

Livros disponiveis: 83142

English   
 
   

Clique nas imagens para aumentar.



SÃO BOAVENTURA. (Frei Fortunato de) VIDA E MILAGRES DE SANTO ANTONIO DE LISBOA, [ENCADERNADO]

OBRA DE UM A. ANONYMO, PORÉM DA ORDEM DOS FRADES MENORES, A qual he publicada agora pela primeira vez, como se lê no Codice 286 da Livraria Manuscrita do Real Mosteiro de Alcobaça, posta em linguagem e enriquecida de notas criticas e historicas por Fr. FORTUNATO DE S. BOAVENTURA, Monge de Alcobaça. COIMBRA, na Real Imprensa da Universidade. 1830. Com Licença da Real Commissão de Censura.

De 21x13 cm. Com 288 págs. Encadernação da época inteira de pele com rótulo vermelho na lombada.

Ornamentado com as armas reais nas folhas de rosto.

Edição bilingue em português e latim, com uma folha de rosto em latim em espelho à portuguesa. O latim do lado esquerdo e o português do lado direito. Transcrição da folha de rosto em latim: «VITA ET MIRACULA S. ANTONII OLISIPONENSIS, AB ANONYMO, sed ORDINIS MINORUM, conscripta, Quae ex Alcobaciensi Codice MS. 286 nunc primum edita, Lusitane reddebat, criticis et historicis adnotationibus locupletabat Fr. FORTUNATUS A. D. BONAVENTURA, Monachus Alcob. CONIMBRICAE, Ex Typographia Academico-Regia. A. D. MDCCCXXX [1830]. Cum Facultate R. Commissionis pro Censure Librorum.»

Inclui, a partir da página 219, duas dissertações: «Dissertação sobre a antiguidade e merecimento da precedente Vida de S. Antonio» e «Dissertação sobre os estudos e escritos de S. Antonio», apenas em português. Erratas na página 277, índice de capítulos a partir da 279 e lista dos assinantes à obra a partir da 285.

Primeira edição, rara, de um texto anónimo aos cuidados de Frei Fortunato de São Boaventura, resgatado do Códice 286 dos Manuscritos do Real Mosteiro de Alcobaça, que conteria também as vidas de outros santos, escrito nos finais do século XIII.

Nas dissertações finais, Boaventura estima a data de redação da obra entre 1250 e 1260 e sustenta a tese de que esta poderá mesmo ser a primeira biografia do Santo. Procede com uma profunda análise e contextualização da obra, apontando os seus aspetos positivos e negativos e remata com um estudo sobre os escritos de Santo António, fazendo uma grande relação dos seus manuscritos, de forma a sustentar uma discussão sobre a autenticidade de alguns sermões e cartas do santo.

Frei Fortunato de São Boaventura (Alcobaça, 1777 – Roma, 1844) foi uma figura proeminente na vida intelectual e política portuguesa do início do século XIX. Proveniente de uma família honrada, entrou para o mosteiro cisterciense de Alcobaça aos dezoito anos, onde recebeu uma educação que lhe permitiu desenvolver uma carreira académica distinta. Formou-se em Teologia pela Universidade de Coimbra, onde também atuou como professor e lente. Durante as invasões francesas, destacou-se com os seus panfletos políticos, abordando temas como a política expansionista de Napoleão e o cerco de Saragoça, e envolveu-se ativamente na defesa do regime tradicionalista.

Aos quarenta anos, Frei Fortunato já havia estabelecido uma carreira sólida e uma vasta bibliografia, com obras que abordavam desde temas históricos e literários até críticas a políticas liberais. Publicou diversos panfletos e obras sobre figuras históricas e eventos contemporâneos, e as suas publicações na Academia das Ciências de Lisboa refletiam uma combinação de erudição monástica e crítica literária. Mais tarde, as suas publicações voltaram-se para uma crítica mais virulenta ao liberalismo e à maçonaria, refletindo o seu alinhamento com o pensamento contra-revolucionário da época.

Após a queda de D. Miguel, em 1834, Frei Fortunato acompanhou o seu soberano em exílio para Roma, onde continuou a desempenhar papéis políticos e eclesiásticos, incluindo a função de delegado pontifício para Portugal. Mesmo nos seus últimos anos, manteve uma intensa atividade intelectual, escrevendo pastorais e investigando manuscritos, ao mesmo tempo que incitava a resistência contra o regime liberal em Portugal. A sua vida foi marcada por uma combinação notável de erudição académica e comprometimento político, refletindo um período turbulento e contraditório da história portuguesa.

 In 8º Dim.: 19.5x12 cm. 288 pps.

Binding: Contemporary full calf with red label on spine. Contemporary ex-libris with coat of arms of Portugal. Bi-lingual work, Portuguese-Latin, with pages printed alternately.

The thesis of Friar Fortunato, at the end of the book, contains a list of all manuscripts and traces of other autograph manuscripts of Saint Anthony, in order to support the discussion about the authenticity of some sermons and letters of the saint.

Frei Fortunato de São Boaventura (Alcobaça, 1777 - Roma, 1844) Cistercien of the Alcobaça Monasterey, graduated in Theology at the University of Coimbra, where he became a teacher in 1812, having written several historical researches. Defender of absolutism, he died in exile in Rome.

Ref.:

Daniel Estudante Protásio, Dicionário de Historiadores Portugueses: da Academia Real das Ciências ao Final do Estado Novo.

Inocêncio II, 309-315, 331.


Temáticas

Referência: 1605JC027
Local: M-9-A-10


Caixa de sugestões
A sua opinião é importante para nós.
Se encontrou um preço incorrecto, um erro ou um problema técnico nesta página, por favor avise-nos.
Caixa de sugestões
 
Multibanco PayPal MasterCard Visa American Express

Serviços

AVALIAÇÕES E COMPRA

ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOS

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

free counters