RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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TEIVE. (Diogo de) COMENTARIVS DE REBVS IN INDIA

APVD DIVM GESTIS ANNO SALVTIS NOSTRAE M . D. XLVI. [1546] Iacobo Teuio Lusitani Autore. [Escudo Real Português Armoriado]. CONIMBRICAE. M. D. XLVIII. [1548]. [Colofon:] EXCVDEBANT IOANNES BARREIVS & Ioannes Aluarus Typographi Regij.

In 4º (de 19x13 cm) com [viii], 92 págs. Encadernação artística da época, inteira de pele com ferros rolados a seco sobre as pastas e nas esquadrias das mesmas com motivos florais.

Exemplar com assinatura de posse (datada de 1970) na follha de guarda.

Primeira edição raríssima de uma obra com um comentário à história dos portugueses na Índia e às conquistas dos Vice-Reis, escrita pelo famoso humanista português Diogo de Teive (ca. 1514-ca. 1565).

Um dos mais importantes relatos do segundo cerco de Diu que constituiu um dos mais celebrados feitos heróicos dos portugueses no Oriente. O Segundo Cerco à fortaleza portuguesa de Diu pelas forças do sultanato do Guzerate, capitaneadas por Coge Sofar, mercador e senhor de Surrate, teve lugar entre Abril e Novembro de 1546. Este acontecimento, de incontestável importância para o “Estado da Índia”, definiu a governação do Vice-Rei D. João de Castro (1545-1548) e representou a derradeira tentativa guzerate para retomar a fortaleza de Diu, anteriormente entregue aos portugueses em 1535.

Inocencio II, 176. [não refere esta obra] 'DIOGO DE TEIVE, natural da cidade de Braga, e Doutor em Direito Civil pela Univ. de París. Chamado por el rei D. João III da Univ. de Bordeaux (onde regentava uma cadeira de Humanidades) para a de Coimbra, então novamente reformada, ahi começou a ler em 1548 a segunda classe de latim e grego. Foi depois nomeado Reitor do collegio das Artes, que em 1555 por ordem do mesmo rei teve de entregar aos jesuitas. (V. a Deducção Chron. e Anal., parte I, pag. 25 e 26 da edição de 8.º) Sendo depois movido em um canonicato na se de Miranda, consta que ainda vivia em 1565, sem que haja sido possivel verificar a epocha certa do seu obito, nem tão pouco a do seu nascimento, que provavelmente teria logar nos principios do seculo XVI. Este insigne humanista dá honra á sua patria, e tem sido dignamente apreciado por naturaes e estranhos.'

Barbosa Machado I, 720. «DIOGO DE TEYVE natural da Augusta Cidade de Braga, e hum dos mais celébres professores de letras humanas, que floresceu neste Reino. Para se instruir nas Ciências assim amenas, como severas passou à Corte de Paris onde pela natural viveza do engenho, e penetrante compreensão de juízo se adiantou com tal excesso a todos os seus condiscípulos, que recebido o grau de Doutor na Faculdade do Direito Cesáreo regeu uma Cadeira de Humanidades na Universidade de Bordeaux competindo na Ciência da língua Latina, afluência Poética, e facúndia Oratória com Jorge Buchanan, e Marco António Moreto, que no ano de 1526 eram respeitados como Oráculos destas faculdades que ensinavam na mesma Universidade. Querendo a Majestade delRey D. João o III Prover de Mestres a Universidade de Coimbra novamente por ele edificada o mandou convidar para tão nobre ministério com largo estipendio. Obedeceu prontamente à insinuação do seu Príncipe como se fora preceito, e acompanhado de André de Gouveia, e seu irmão Marçal de Gouveia, chegou a Coimbra no ano de 1547 onde foi provido na segunda Cadeira de Humanidades sendo Mestre da primeira Jorge Buchanan de nação Escocês. Tendo exercitado alguns anos o magistério com igual gloria do seu talento, como interesse da mocidade estudiosa subiu a ser Reitor do Colégio das Artes, onde era Mestre a tempo que ElRey D. João o III por carta escrita a 10. De Setembro de 1555 lhe ordenou entregasse o governo daquele Colégio aos Padres Jesuítas, o que executou no princípio do mês de Outubro. Para remunerar este Príncipe os seus grandes merecimentos lhe deu hum Canonicato na Catedral de Miranda, onde vivia pelos anos de 1565 aumentando a fama do seu nome com a excelência dos seus escritos. Foi insigne na língua Latina, ou fosse escrevendo em Oração solta, ou ligada merecendo aplausos a sua elegante pena como Poeta, e como Historiador. [...]».

 Comentarius de Rebus in India, Coimbra, 1548, or COMMENTARY IN INDIAN AFFAIRS, is a very rare first edition of a book with a contemporary commentary (centered in the events of 1546) on the history of the Portuguese in India and the governance of the Viceroys, written by the famous Portuguese humanist Diogo Teive (ca. 1514 - ca. 1565).

Binding: contemporary full calf, artistically tooled at boards, with floral and geometrical patterns.

Ownership title (dated 1970) at the blank end paper.

Work on the war and siege of the Indian city of Diu and the defeat of the Army and Muslin Fleet, which is one of the most celebrated heroic deeds of the Portuguese in India. The Second Siege of the Portuguese fortress of Diu, between April and November of 1546, laid by the forces of the Sultanate of Gujarat, commanded by Khwaja Safar, merchant and lord of Surat was of undeniable importance to the Portuguese 'State of India'. It defined part of the government of Vice-Roy D. João de Castro (1545-1548) and represented the last Gujarati attempt to retake the fortress of Diu, delivered to the Portuguese in 1535.

Inocêncio, 176 [Does not mention this work] 'Diogo de Teive, from the city of Braga, and Doctor of Civil Law at the University of Paris was called, by King John III of Portugal, from the Univ. Bordeaux (where he had a chair of Humanities) to the University of Coimbra. This distinguished humanist gives honor to its homeland, and has been worthly appreciated by natives and strangers. '

Barbosa Machado I, 720: «Diogo de Teive, or Teyve, born in the city of Braga, Portugal, is one of the most famous Latin teachers of the 16th Century. He attended the University of Paris where he received the PhD degree at the Faculty of Law. Directed the Humanities Chair at the University of Bordeaux competing with George Buchanan and Antonio Moreto. King John III of Portugal invited him to the University of Coimbra, and he became Dean of the College of Arts. From September 1555 was at the Jesuits College. The king rewarded with a canonicate in Miranda's Cathedral, where he lived for the years 1565 increasing the fame of his name with the excellence of his writings. He was an elegant poet and historian. [...] »

Ref.: Barbosa Machado I, 720. Simões 875. Anselmo 254. D. Manuel 65. Palau 328839.


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Referência: 1604NM024
Local: Laurens-14

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